segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

DEZ MULHERES DA HISTÓRIA DO BRASIL - DILMA ROUSSEFF


 10) DILMA ROUSSEFF

          Dilma Vana Rousseff   (Belo Horizonte, 14 de dezembro de 1947) é uma economista e política brasileira, filidada ao Partido dos Trabalhadores (PT), e atual presidente do Brasil. Durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu a chefia do Ministério de Minas e Energia, e posteriormente da, da Casa Civil. Em 2010, foi escolhida pelo PT para se candidatar à Presidência da República na eleição presidencial, sendo que o resultado de segundo turno, em 31 de outubro , tornou Dilma a primeira mulher a ser eleita para o posto de chefe de Estado ou de governo, em toda a história do Brasil.
          Nascida em família de classe média alta, interessou-se pelos ideiais socialistas durente a juventude, logo após o Golpe Militar de 1964. Iniciando na militância, integrou organizações que defendiam a luta armada contra o regime militar, como o Comando de Libertação Nacional (COLINA) e a Vanguarda Armada Revolucionária. Passou quase três anos presa entre 1970 e 1972, primeiramente na Operação  Bandeirante (Oban), onde teria passado por sessões de  sessões de tortura  e, posteriormente, no Departamento de Ordem Polícia e Social (DOPS). Reconstruiu sua vida no Rio Grande do Sul, onde, junto a Carlos Araújo, seu companheiro por mais de trinta anos, ajudou na fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e participou ativamente de diversas campanhas eleitorais. Exerceu o cargo de secretária municipal da Fazenda de  Porto Alegre de 1985 a 1988, no governo Alceu Collares. De 1991 a 1993, foi presidente da Fundação de Economia e Estatística e, mais tarde, foi secretária estadual de Minas e Energia, de 1999 a 2002, tanto no governo de Alceu Collares como no de Olívio Dutra, no meio do qual se filiou ao Partido dos Trabalhadores em 2001.  
          Em 2002, participou da equipe que formulou o plano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva para a área energética. Posteriormente, nesse mesmo ano, foi escolhida para o ocupar o Ministério de Minas e Energia, onde permaneceu até 2005, quando foi nomeada ministra-chefe da Casa Civil, em subistutuição a José Dirceu, que renunciara ao cargo após o chamado Escândalo do Mensalão.
          Em 2009, foi incluída entre os 100 brasileiros mais influentes do ano, pela revista Época e, em novembro do ano seguinte,   a revista  FORMES classificou-a como a 16ª pessoa mais poderosa do mundo.

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