segunda-feira, 5 de setembro de 2011

DIÁRIO DOS JOGOS PARAOLÍMPICOS ESCOLARES - QUARTO DIA

                                                              FOTO BY CRISTIANO REFOSCO

      Enquanto chovia torrencialmente no Rio Grande do Sul, em São Paulo, o tempo não podia estar mais bonito. Sol e calor e lá fomos eu, o Jiácomo e a Cíntia para a piscina na segunda pela manhã. Nosso nadador competiria em mais duas provas, mas agora tudo parecia mais fácil, pois já estávamos familiarizados com o processo todo. Desta vez não pegamos bancos na arquibancada e nem fixamos a bandeira do RS.     

                                                                      FOTO BY CRISTIANO REFOSCO
      Ficamos circulando e esperando que ele fosse chamado a competir. Nesse meio tempo, aproveitamos para fazer fotos e conhecer novos amigos. Conversei com a Naualy, uma nadadora de Roraima que me fez uma revelação: "odiava nadar" - mas segundo ela, o seu médico teria dado  duas opções: ou ela nadava, ou fazia fisioterapia... logo, ela optou pela primeira alternativa! Me senti um monstro nessa hora - eheheh! Poxa, fazer fisioterapia é tão ruim assim? Com a Naualy veio o Eduardo, nadador da equipe catarinense, e ficamos conversando um bocado, enquanto todos esperavam a sua vez de cair na água.
      Achei muito legal isso... A Naualy e o Eduardo se conhecem há algum tempo, participam das mesmas competições e são muito amigos. Os jogos também servem para aproximar as pessoas, sociabilizar, fazer grandes amizades!
      O Jiácomo finalmente nadou as suas provas. Numa delas, ficou com o ouro, mas na outra, foi desclassificado. A explicação: o juiz havia visto ele bater as pernas durante o nado. Impossível, eu e a Cíntia pensamos... O Jiácomo tem uma lesão medular que não o permitira bater as pernas na água, logo, a desclassificação não era justa. No dia seguinte, a equipe avaliadora daria outra versão: nosso atleta não teria tocado com as duas mãos na baliza da piscina... E por isso, tinha sido desclassificado.



      Bem, paciência. Mesmo assim, mais uma medalha havia sido garantida naquela segunda.







      Da pista do atletismo, mais medalhas para o Rio Grande do Sul. Meus colegas de quarto, Vinícius e Cesar iriam competir na pista.
      No final da segunda, enquanto jantávamos no hotel, começou a cair a ficha de que o dia seguinte seria o último dia de competição. Os jogos estavam chegando ao fim... O que é bom dura pouco...





                                           FOTO BY CRISTIANO REFOSCO

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