quarta-feira, 30 de maio de 2012

DICAS DE CONVIVÊNCIA COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA - DEFICIÊNCIA INTELECTUAL


FONTE:  material produzido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul - Dicas de Convivência com Pessoas com Deficiência

segunda-feira, 28 de maio de 2012

CRIANÇA CADEIRANTE FAZ NOVELA E ESPORTE RADICAL


     
      O esporte radical que João Lucas começou a treinar recentemente –já tem até patrocínio de uma marca de cadeiras de rodas resistente a impactos– chegou ao Brasil há cerca de quatro anos.
      O “hardcore sitting” veio dos EUA, onde foi criado por Aaron Fotheringham, 18, o único no mundo a dar um giro de 360º saltando de uma rampa em cadeira de rodas.
      Nove anos depois, o moleque se prepara agora para estrear como ator mirim na novela “Carrossel”, do SBT, e é uma das primeiras crianças “cadeirantinhas” a treinar manobras radicais em cadeira de rodas.
     A informação é da reportagem de Jairo Marques, publicada na edição de domingo da Folha (27/05). A íntegra está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
      “Não consigo nem andar de bicicleta e o João tem essa energia toda. É da natureza dele. Acho que as conquistas que ele tem tido vão ser refletidas para todas as crianças com deficiência, que poderão ser vistas de forma menos estigmatizada”, declarou a mãe, Adriana Dutra.


quarta-feira, 23 de maio de 2012

HISTÓRIA DA CADEIRA DE RODAS - PARTE 2

Cadeiras de Rodas Mais Sofisticadas

        Sendo inexistente a produção em série de cadeiras de rodas, algumas mais sofisticadas foram fabricadas por encomenda, numa base individual. Em muitos casos havia preocupação com o conforto da pessoa, conforme podemos notar pelas características dessa cadeira, com duas de suas rodas providas de aros e uma menor para tornar mais fácil o rumo a ser tomado. Era facilmente manobrável e isso já no século XVIII.




 


Cadeira de Rodas Auto-Manobrável  

      Podemos, claro, encontrar inventivos utilizadores de cadeiras de rodas que criaram seus próprios modelos, como Stephen Farfler, que era um relojoeiro paraplégico, e que foi seu criador, aos 22 anos de idade, no ano de 1655. Esse confortável modelo era movimentado pelo próprio usuário. Utilizava os dois braços e não requeria qualquer ajuda em terreno plano - desde que não houvesse barreiras, como hoje em dia.



Cadeira de rodas moderna

A Modernidade Inicial das Cadeiras de Rodas

          Num passo decisivo para o objetivo desenvolvimento de cadeiras de rodas mais versáteis, no ano de 1933 Herbert A. Everest, norte-americano, encomendou uma cadeira de rodas que poderia ser levada num automóvel. O engenheiro H.C. Jennings construiu para ele essa primeira cadeira de rodas dobrável. Esse modelo, devidamente patenteado como muitos outros modelos, foi utilizado por décadas, com a marca Everest/Jennings, antes que outros surgissem no mercado.





Cadeiras de rodas especiais para a prática de esportes















Becky (Amiga de Barbie) em Cadeira de Rodas


Cadeiras de Rodas para Esportes

        Adaptações indispensáveis para tornar as cadeiras de rodas ágeis e seguras em determinados esportes - tais como as corridas e maratonas, o basquetebol e o tênis em cadeiras de rodas - foram criadas em todas as partes do mundo. Há modelos surpreendentes nesse campo, muito leves, com eixos especiais e muito menor proximidade do solo, como esse utilizado para tênis de quadra.


Boneca Becky em sua cadeira de rodas


        Num artigo publicado na revista One in Ten, da Rehabilitation International, no ano de 1998, Tomas Lagerwall, então do Swedish Handicap Institute (hoje é Secretário Geral da Rehabilitation International) escreveu: "Muitas garotas e alguns meninos brincam com uma boneca chamada Barbie. Becky, a amiga de Barbie, usa uma cadeira de rodas.

       A boneca tem ajudado crianças a se acostumar com o fato de que algumas pessoas têm deficiência e que os recursos que usam fazem parte de suas vidas. Há também bonecos e bonecas com deficiências, sendo produzidos em países mais pobres. Esses brinquedos, que estimulam a aceitação, podem ter uma forte influência sobre as atitudes das crianças para com as deficiências" (Thomas Lagerwall).


Cadeira de rodas motorizada






Motorizadas e mais Modernas

        Com o avanço industrial e com o surgimento de matéria-prima muito mais moldável e mais leve, além de muito maior demanda, as cadeiras de rodas evoluíram de uma forma surpreendente desde as primeiras Décadas do Século XX. Seria tarefa impossível levantar todos os modelos existentes, desde as manuais, dobráveis ou não, às hospitalares, às adaptadas a situações específicas e também às motorizadas, que aos poucos vão tomando conta do mercado, como esta da gravura.


Stephen Farfler em sua cadeira  de rodas

Otto Marques da Silva
Consultor em Reabilitação Profissional
Coordenador Geral do Centro de Referências FASTER
E-mail:
falecomfaster@uol.com.br

Ricardo José Del'Acqua
Engenheiro Mecânico
Web-Designer do site www.crfaster.com.br
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"ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO" NO JORNAL CORREIO DO POVO

      No último domingo o jornal Correio do Povo publicou uma matéria sobre os livros da coleção que lançarei em agosto.
      Muito legal a matéria e a foto! Pena que saiu o termo "portadores de deficiência", que tanto venho combatendo aqui no blog e nas redes sociais... Mas, faz parte... Bora continuar o trabalho de formiguinha!
       Na foto abaixo, eu e o Leandro Selister conversando com a jornalista Lu Vicente, que escreveu a matéria.



RELEITURA DOS CONTOS DE FADAS

Conhecidos contos de fadas e seus personagens ganharam nova adaptação através do trabalho do fisioterapeuta Cristiano Refosco e do artista plástico Leandro Selister. Juntos eles assinam a coleção de livros "Era uma Vez um Conto de Fadas Inclusivo", na qual os protagonistas possuem um tipo de deficiência, como cegueira, paraplegia, paralisia cerebral, malformação congênita, surdez, Síndrome de Down e autismo. O lançamento do projeto, composto de 11 títulos, está previsto para o dia 21 de agosto e contará com sessão de autógrafos, conversa com o autor e uma pequena exposição dos esboços das ilustrações, em plena Semana da Pessoa com Deficiência.

A ideia de reescrever os clássicos com esta abordagem foi de Refosco. Como ele trabalha há anos na área de neuropediatria com crianças com deficiências, observou que quanto mais cedo se tem contato e acesso ao que é diferente, melhor e mais natural é a aceitação. Ele acredita que as publicações servirão como uma ferramenta para os indivíduos, de diferentes idades, perceberem, respeitarem e tratarem os portadores de deficiências de forma mais natural, rompendo assim com preconceitos. Mesmo sendo convidado a fazer as ilustrações, Selister optou por ficar responsável pela edição e pelo designer gráfico dos livros. Lembra que adorou os esboços de Refosco, justamente pelos traços ingênuos do inexperiente desenhista e por sua capacidade de transpor para o papel a sua vivência no atendimento com as crianças com deficiências. "Acredito que suas ilustrações ajudarão na identificação imediata do leitor, pela espontaneidade das criações e pelas soluções mostradas", avalia Selister.

A coleção é incentivada pela Lei Rouanet e já conta com o patrocínio das empresas AGCO do Brasil e Grupo Savar. Parte da primeira edição - com tiragem de 2 mil coleções de 11 livros cada - será distribuída gratuitamente por meio da Biblioteca Nacional. Os títulos serão acompanhados de CD de audiodescrição e audiolivro com narração de Letícia Schwartz, além de um glossário detalhado e informativo. Os detalhes do projeto podem ser acompanhados no site www.imagn inancia.com.br.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

HISTÓRIA DA CADEIRA DE RODAS

      Achei esse material na internet sobre a história da cadeira de rodas. A autoria é de Otto Marques da Silva e de Ricardo José Del'Acqua. Muito legal mesmo!


O Surgimento de Cadeiras de Rodas      Não é difícil imaginar que a necessidade de movimentar uma pessoa acidentada ou doente com mais facilidade do que pegá-la pelas pernas, pelos braços ou colocá-la nos ombros, existiu desde os primeiros dias do homem sobre a Terra.

      Embora no início levado muito naturalmente às costas de homens mais fortes pelas matas ou pradarias, o homem ferido foi aos poucos carregado sobre galhos de árvores arrastados pelo chão, ou sobre pranchas trançadas com cipós, mais facilmente arrastadas quando apoiadas em "pernas" adrede preparadas, à moda das muitas raças de índios que dominaram as planícies atualmente ocupadas pelo Canadá e Estados Unidos da América. Trenós e carrinhos de mão (que nossos habitantes da zona rural chamam de carriolas) foram também utilizados, desde a Idade Média.
      No entanto, é impossível detectar em que momento algum inventivo ser humano notou que, colocando rodas sob um assento ou sob uma cama em que a pessoa estivesse acomodada, a tarefa seria menos cansativa, muito mais facilitada e demandaria muito menor esforço. Além disso, provocaria menor dor e desconforto para o transportado.


      Uma das primeiras e alegóricas gravuras de uma cadeira de rodas, que chegou até nós, está em um vaso grego do século IV AC. Nela aparece muito claramente Hefesto (Hephaistos), o deus grego da metalurgia e das artes mais finas, comodamente sentado em uma cadeira de rodas com aros (inovador) e acionada por dois cisnes (muito imaginativo). Ou seja, idéia de uma cadeira de rodas auto-propulsionada, anfíbia e que não demandava esforço algum do ocupante... Esse mitológico deus grego sempre foi considerado na cultura grega antiga como muito competente em sua profissão, tendo chegado até a criar assistentes seus, do sexo feminino, que eram lindas jovens de metal dourado, articuladas, inteligentes... e robotizadas.




Inclusão no Olimpo


      Existe outra ilustração no bocal de um vaso grego, mais ou menos da mesma época e que certamente levou em consideração a primeira representação da cadeira de rodas de Hefesto, que nos mostra o controvertido deus metalúrgico como conviva, devidamente integrado entre seus demais "colegas" do Olimpo. É um verdadeiro exemplo de inclusão social entre os deuses principais da mitologia grega, muitos séculos antes de Cristo.

Cadeira de Rodas Especial de Rei



      Poucas são as ilustrações de cadeiras de rodas antigas que chegaram até nossos dias e vale a pena divulgá-las. O Disability Museum dispõe de exemplos bastante notórios a partir do século XII. De séculos posteriores, uma das marcantes cadeiras de rodas, inserida numa obra da Dra. Sawatzky, ortopedista de Vancouver-Canadá, é aquela utilizada pelo rei Felipe II, da Espanha, em 1595.

      Além do rei poder ser transportado com muita cautela, mas com certa facilidade pelos diversos ambientes do palácio, a cadeira de rodas foi fabricada de tal forma que tinha mecanismos para inclinação e repouso dos pés, podendo transformar-se em um leito provisório, para repouso e maior comodidade do monarca espanhol.

      Houve, com o passar dos anos, muitas famílias ricas que encomendaram cadeiras de rodas, de acordo com suas posses, que estivessem de acordo com as necessidades de seus membros e com seu estilo de vida. Isso aconteceu por diversos séculos, durante os quais não havia a produção sistemática de cadeiras de rodas. 

      Esse foi o caso dessa verdadeira poltrona móvel, com duas rodas maiores sob o assento e duas menores para garantir facilidade de movimentação. Era acabada em vime da Índia, pesando mais ou menos 25 quilos. Podia ter ou não sistema de propulsão ao lado das rodas. Normalmente era movimentada por outra pessoa.


Fonte: http://www.crfaster.com.br/




Otto Marques da Silva
Consultor em Reabilitação Profissional
Coordenador Geral do Centro de Referências FASTER
E-mail:
falecomfaster@uol.com.br

Ricardo José Del'Acqua
Engenheiro Mecânico
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sexta-feira, 18 de maio de 2012

AS GÊMEAS INGLESAS

     

      Quando colocadas lado a lado, as gêmeas Isabella e Gabriella Platt, de 4 anos, parecem idênticas. Porém, ao observá-las melhor, nota-se que a primeira precisa de talas de metal nas pernas para andar. A menina sofre de uma forma debilitante de paralisia cerebral. Seu maior sonho é ter “pernas novas” para que possa fazer aquilo que mais ama: dançar como a irmã.

      Uma cirurgia na coluna poderia ajudar a menina, mas, no seu país natal, a Inglaterra, o sistema de saúde pública não cobre a operação. Por isso a família das gêmeas está arrecadando fundos para custear uma cirurgia nos Estados Unidos, onde um inovador cirurgião promete realizar o sonho de Isabella – dançar. Ao todo, a família precisa de 50 mil libras (cerca de R$ 130 mil). A mãe das meninas, Stacey, contou ao jornal britânico Daily Mail que uma maneira de ajudar Izzy, forma como se refere à filha, a não se sentir tão diferente das outras crianças é comprar calçados pretos para Gabriella também. “Visto a Gabriella com um calçado mais parecido o possível com as botas de Isabella”, contou.
     A mãe ainda disse que deseja ver a filha sem as talas e a bota para que ela possa brincar, dançar e correr como qualquer menina da sua idade. “Sem essa parafernália ela vai poder fazer o que quiser”, garantiu. Stacey afirmou que Isabella entende a sua condição e nunca reclama. Mesmo com a pouca idade, Gabby dá suporte à irmã. “Vejo ela ajudando Izzy a se equilibrar a todo momento” disse a mãe.
      A descoberta da paralisia veio quando Isabella tinha 1 ano e meio. “Enquanto Gabby andou no primeiro aniversário, Izzy nem sequer sentava ou rolava”, explicou Stacey. Os primeiros médicos consultados não acertaram o diagnóstico: diziam apenas para a família resistir à tentação de comparar as meninas só porque elas eram gêmeas. Mesmo com a descoberta da paralisia, os especialistas ainda não sabem por que ela ocorreu, já que as duas garotas nasceram saudáveis.
      Sobre a cirurgia nos Estados Unidos, a família Platt conta que soube do procedimento por meio do noticiário. Trata-se de uma operação na coluna vertebral e do alongamento dos músculos da perna. “Desde então, já vi cerca de 180 vídeos de famílias que contaram sobre a sua experiência com esse procedimento”, afirmou Stacey. “Aqui na Inglaterra há tratamentos que poderiam melhorar a qualidade de vida de Izzy, mas isso só aconteceria depois dos 7 anos. Acontece que já percebi que ela está começando a ficar envergonhada da sua condição”, justificou a mulher. A família pretende operar a garota em janeiro do próximo ano.
Fonte: Revista Crescer

Nota Centauro Alado: É natural que a mãe queira o melhor para a sua filha e que busque todos os recursos existentes para atenuar as sequelas que a lesão acarretou no desenvolvimento da menina. O texto acima não deu muitas informações sobre o tipo de paralisia cerebral que a garota possui, mas pela foto em que ela aparece com a "parafernália" - e a mãe refere-se às órteses de uma maneira depreciativa, talvez esquecendo-se que sem essa "parafernália" a filha provavelmente não caminharia -, tudo indica ser uma diplegia espástica. Todavia, mesmo que a menina consiga fazer a tal cirurgia com 7 anos de idade, existe uma grande chance das sequelas não desaparecerem 100% (infelizmente a ciência médica ainda não possui a capacidade de curar sequelas, nem na Inglaterra).


A mãe refere que a menina começa a sentir-se envergonhada da sua "condição" (e provavelmente a própria mãe também sinta vergonha da "condição" da filha)... Talvez, tanto a menina quanto a família estejam precisando de um acompanhamento psicológico nesse momento. Natural que a menina queira acompanhar a irmã gêmea nas atividades... Porém, uma expectativa de "cura" que pode acabar em frustração requer, no meu ponto de vista, o olhar especializado de um psicólogo, bem como essa "vergonha" que a mãe relata e que sugere uma não aceitação do quadro da menina. Não raro é mais fácil apegar-se a uma fantasia de cura absoluta do que à realidade.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

FALANDO DE INCLUSÃO EM ESCOLAS


Bruna, Equipe da Escola Moradas da Hípica e Equipe da Kinder

      A inclusão de alunos com deficiência em escolas assusta os professores.  Não deveria, mas assusta... De um lado, uma Lei que determina que todas as crianças devam ter as mesmas oportunidades e experiências em salas de aula... De outro, o argumento dos educadores de que não estão preparados para lidar com crianças com deficiência.
      Muito tem que ser investido em educação – e nesse caso, em educação inclusiva -, sem sombra de dúvida. Equipar escolas com tecnologia assistiva, tornar as salas de aula e os pátios acessíveis e proporcionar formação a educadores faz parte de um projeto audacioso, mas necessário.
      Porém, o que um professor precisa saber para receber uma criança com deficiência na sua sala de aula? É necessário tornar-se um especialista para conseguir trabalhar com um aluno que possua necessidades educacionais específicas?  
      Tão importante quanto conhecer o diagnóstico do seu aluno com deficiência, é preciso que o professor  saiba um pouco da história dessa criança, dos seus potenciais e das suas experiências pregressas. Uma boa “rede” pode ajudar o educador a obter as informações sobre o mundo do seu aluno e sobre as suas reais necessidades. Por isso, entrar em contato com a equipe que trabalha com essa criança (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, fonoaudiólogo, médico, etc) sempre é uma boa iniciativa.
      Não raro, quando um terapeuta é contatado pelos professores de uma criança com deficiência, recebe dúvidas pertinentes, mas não muito complexas, o que demonstra a real falta de conhecimento do educador em relação ao seu aluno. 
      “Como posso ajudá-lo?”, “não vou machucá-lo se for retirá-lo da cadeira de rodas?”, “como ele pode brincar no chão com as outras crianças se não caminha e não sabe se defender?”.
      Crianças com deficiência precisam sim de ajuda, e essa ajuda deverá ser inversamente proporcional a sua capacidade funcional. Ou seja, quanto mais capacidade a criança tiver de realizar as tarefas da sua rotina escolar, menos ajuda deverá receber de colegas e professores.
      Salvo em casos onde existam implicações clínicas desfavoráveis ou recomendações específicas sobre o quadro da criança (como algumas patologias que colocam a estrutura física da criança em risco se não bem monitoradas), um aluno com deficiência deve ser exposto às mesmas experiências de um aluno sem deficiência.  Uma criança com osteogênese imperfeita (doença conhecida popularmente como “ossos de vidro”) terá grande probabilidade de fazer fraturas se sofrer uma queda, o que não acontece com uma criança com diplegia espástica por exemplo. Nesse caso, ambas as crianças possuem deficiências, mas a primeira exige um cuidado bem mais específico e justificável se comparado com a segunda.
      Porém, expor um aluno com deficiência às mesmas experiências do que um aluno sem deficiência muitas vezes solicita que o educador use a sua criatividade e o conhecimento obtido através da “rede” (fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, etc), para que adaptações sejam planejadas e utilizadas.  
      Um aluno com paralisia cerebral do tipo quadriplegia espástica (onde pernas e braços encontram-se comprometidos, bem como o controle de tronco) pode brincar num escorregador ou numa gangorra de uma pracinha que não seja adaptada? Ou ele deve contentar-se a explorar o mundo apenas com os olhos, do alto da sua cadeira de rodas?
      No próximo post, vou contar uma história muito pertinente de como boa vontade e interesse por parte dos educadores pode facilitar e muito a inclusão de alunos com deficiência na sala de aula.

Cristiano Refosco

domingo, 13 de maio de 2012

MARIA DE RODAS


      No dia 10 de maio, o Museu do Futebol foi palco do lançamento do livro “Maria de Rodas“. Após concretizarem o sonho da maternidade, as autoras Carolina Ignarra, Flávia Cintra e Tatiana Rolim decidiram dividir sua experiência com outras mulheres. A princípio, o ponto em comum entre elas era o fato de serem mães cadeirantes. Mas, quando dividiram suas histórias descobriram muito mais. O resultado reúne histórias inspiradoras que abordam estética e autoestima; autoconhecimento e superação; relacionamento familiar e interpessoal; criatividade, coragem e felicidade.

      De forma clara, divertida e envolvente, as autoras descrevem as angústias, surpresas, alegrias, descobertas, dificuldades e soluções vivenciadas ao longo de suas trajetórias com suas crianças. O livro reúne emocionantes histórias e importantes dicas que incentivam, motivam e informam mulheres cadeirantes, outras mulheres, casais, profissionais da saúde e pessoas interessadas em experiências, desafios e superação.

FONTE: http://www.mariaderodas.com.br/

sexta-feira, 11 de maio de 2012

O PORTADOR CAIU - É PESSOA COM DEFICIÊNCIA


Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência:
- Ratificada pelo Congresso em 2008 com força constitucional.
- Mudança – a sociedade é que é inacessível.

Termos:
      O PORTADOR CAIU. PESSOA COM DEFICIÊNCIA é o termo correto e legal desde a Convenção. Quem tem deficiência pode portar bengala, cadeira, mas a deficiência continua lá.
Tipos de deficiência – Use os termos escolhidos pelas próprias pessoas com deficiência:
- sensorial – visual (cego e baixa visão) e auditiva (surdo)
- intelectual (síndrome de Down e outros)
- física (paraplégico, tetraplégico, amputado…)
- múltipla (mais de uma deficiência, surdo-cego, etc)
Ex: pessoa com deficiência física, aluno com síndrome de Down, secretária com deficiência múltipla, jovem com deficiência intelectual, rapaz surdo, criança cega, etc.

Acessibilidade:
- Deve ser garantida, inclusive na comunicação (impressa, sites, etc). Quando postar uma foto ou mandar um email, faça a descrição da imagem, inclusive de convites em arquivo de imagem (jpg, etc). A regra é: tudo que não pode ser iluminado com o cursor não dá pra ser lido pelo ledor de texto do computador usado por quem é cego ou tem baixa visão. A acessibilidade na informação também deve ser garantida a quem tem deficiência intelectual. Textos mais diretos, simples. Uso de imagens para apoiar o entendimento, são algumas estratégias, que inclusive beneficiam toda a população!

Educação:
- A educação inclusiva em escola regular fica garantida. A desculpa de que a escola não está preparada para receber estudantes com necessidades educacionais específicas constitui crime constitucional.
- O ensino especial deve dar suporte para o aluno frequentar a escola regular (mas nunca substituí-la).
- As escola, públicas e privadas têm que provar ao Ministério Público que lançaram mão de todos os recursos possíveis antes de dispensar qualquer estudante.

Trabalho:
- A deficiência deve ser encarada apenas como mais um atributo do cidadão. Por exemplo, a empresa que diz que não pode contratar para cumprir a legislação de cotas é que tem a obrigação de buscar meios de se adaptar.

Como o coleguinha pode ajudar?

Inclusão leva à Inclusão – Mostre atitudes e histórias inclusivas.
- A Convenção ainda é desconhecida de juízes e das próprias pessoas com deficiência. Ajude a torná-la conhecida citando-a nas matérias.
- Entreviste as próprias pessoas com deficiência, não seus familiares, acompanhantes ou especialistas.
- Evite a exploração da imagem do coitadinho, da tragédia, da desgraça.
- Procure abordar temas que afetem a qualidade de vida do cidadão com deficiência como transporte, moradia e saúde acessíveis, escola, oportunidades de trabalho e discriminação.
- Fuja da palavra especial. Ela foi usada durante muito tempo como um eufemismo, para “compensar” a deficiência. Ainda é usada referente à educação (necessidades educacionais especiais), mas mesmo aí é preferível e mais correto dizer necessidades específicas.
- Tome cuidado com histórias de superação, heroísmo. Tente mostrar o personagem como uma pessoa qualquer, use uma abordagem positiva, mas sem ser piegas.
- Não reforce esteriótipos: (trabalhadores com deficiência são melhores e mais esforçados do que os trabalhadores sem deficiência, chegam na hora, não faltam… pessoas com síndrome de Down são anjos, tão ingênuos e carinhosos… funcionários cegos têm tanta sensibilidade… etc. )
- Prefira palavras neutras – ocorrência, evento, condição…
- Não use palavras negativas (defeituosa, excepcional, doença, erro genético, paralítico, ceguinho, mudo, mongolóide, retardado, mutação, sofrer, anomalia, problema, acometer, risco, preso ou condenado a uma cadeira de rodas… etc)
Ex: O risco de uma mãe ter um filho com síndrome de Down aumenta com a idade.
A probabilidade de uma mãe ter um filho com síndrome de Down aumenta com a idade.
Na primeira frase, ao usar a palavra risco, faz-se julgamento de valor, induzindo o leitor a pensar a síndrome de Down de forma negativa.

Para maiores informações:
Texto da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiênciahttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm
Convenção: a carta de alforria das pessoas com deficiênciahttp://www.inclusive.org.br/?p=3307
Terminologiahttp://www.inclusive.org.br/?p=41
Inclusão é mais rápida com o apoio da mídiahttp://www.inclusive.org.br/?p=18150Lei da Acessibilidade – LEI Nº 7.853, DE 24 DE OUTUBRO DE 1989.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L7853.htm


Art. 8º Constitui crime punível com reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa:
I – recusar, suspender, procrastinar, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, por motivos derivados da deficiência que porta;
II – obstar, sem justa causa, o acesso de alguém a qualquer cargo público, por motivos derivados de sua deficiência;
III – negar, sem justa causa, a alguém, por motivos derivados de sua deficiência, emprego ou trabalho;
IV – recusar, retardar ou dificultar internação ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial, quando possível, à pessoa portadora de deficiência;
V – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;
VI – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

Por Patricia Almeida
Inclusive – inclusão e cidadania

quinta-feira, 10 de maio de 2012

RAMPAS QUE NÃO LEVAM A LUGAR NENHUM...


 
 
      Elas levam para muros, barrancos e ribanceira no bairro Bom Retiro. Em prédios públicos e calçadas centrais, deficientes não têm acessibilidade.
      Uma situação tem chamado a atenção de moradores de Carmo da Cachoeira (MG). Algumas rampas destinadas a deficientes físicos foram construídas em locais inadequados e não dão acesso a lugar nenhum. Algumas delas foram instaladas de frente para muros, barrancos, terrenos baldios com mato e até para uma ribanceira, no bairro Bom Retiro.
      As rampas foram construídas há dois meses e fazem parte de um projeto de infraestrutura que custou quase R$ 370 mil aos cofres públicos, dinheiro financiado pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais. Ao todo, foram construídas 164 rampas de acesso.



      Os deficientes físicos também encontram dificuldades para se locomover no Centro cidade, já que as calçadas não possuem rampas de acesso. Em prédios públicos, como o Consultório Odontológico Municipal e a Secretaria de Saúde, também não existem rampas.
      A Lei de Acessibilidade, de âmbito nacional, determina que as adaptações em vias, parques ou demais espaços públicos devem obedecer a prioridade que vise a eficiência das modificações, o que seria o caso da Secretaria de Saúde, por exemplo, onde os usuários precisam marcar consultas.


     
      De acordo com o prefeito Hélcio Reis, não houve desperdício de dinheiro público. “Em algum lugar pode ter saído desse jeito sim, mas ela foi construída para o passeio, que não é de responsabilidade da prefeitura. Eu não acho que é desperdício de dinheiro público. A gente está vendo e vai procurar arrumar.”, diz o prefeito. Sobre a Secretaria de Saúde, que não tem rampa, ele disse. “Ai você está misturando as coisas. As novas rampas foram feitas em bairros que passaram por recapeamento. A Secretaria de Saúde não passou por isso. Mas lá precisa de uma rampa sim”, admite o prefeito.
      O Ministério Público informou que ainda não recebeu nenhuma denúncia ou pedido de investigação das obras das rampas na cidade.


Fonte: http://www.deficienteciente.com.br/

quarta-feira, 9 de maio de 2012

OS BENEFÍCIOS DO ESPORTE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

 
      Praticar esporte é uma forma que as pessoas com deficiência dispõe para redescobrir a vida de uma forma ampla e global. Previne as enfermidades secundárias à deficiência e ainda promove a integração social, levando o indivíduo a descobrir que é possível, apesar das limitações físicas, ter uma vida normal e saudável.

      Abraçar uma atividade física pode transformar o dia-a-dia de um atleta com deficiência e ainda fazer bem para a saúde do corpo e da mente.


      Movimentar-se é a palavra de ordem. Não importa se o atleta tem como objetivo jogar profissionalmente ou de forma amadora. O importante é procurar uma modalidade esportiva que se adeque as condições e limites.
Benefícios físicos e psíquicos Praticar atividade física tanto por competitividade quanto por diversão pode trazer ao indivíduo benefícios físicos e psicológicos.

São eles:


Físicos:

Agilidade, equilíbrio, força muscular, coordenação motora, resistência física, melhora das condições organo-funcional (aparelhos circulatório, respiratório, digestório, reprodutor e excretor), velocidade, ritmo, possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição, prevenção de deficiências secundárias, promoção e encorajamento do movimento, desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária, entre outros.

Psíquica:

Melhora da auto-estima, aumenta a integração social, redução da agressividade, estímulo à independência e autonomia, experiência com as possibilidades, potencialidades e limitações, vivência de situações de sucesso e de frustração, motivação para atividades futuras, desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas, entre outros.

É imprescindível respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais. É preciso haver acompanhamento e muita atenção na hora de executar um movimento. É necessário respeitar todas as normas de segurança, evitando novos acidentes e o mais importante, estimular sempre o desenvolvimento da potencialidade individual.

FONTE:  http://runningforworld.blogspot.com.br/

terça-feira, 8 de maio de 2012

GUIA REUNE ATRAÇÕES DE SP COM ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

     
      Nesta segunda (7 de maio), foi lançado o primeiro guia de cultura e entretenimento da cidade de São Paulo voltado à diversidade humana. Trata-se do Guia Online de Acessibilidade Cultura, elaborado pelo Instituto Mara Gabrilli (IMG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, com patrocínio da Sabesp. Ele traz 186 estabelecimentos ao todo, entre teatros, museus, cinemas, centros culturais, casas de espetáculos e bibliotecas que podem receber qualquer perfil de público – pessoas com problemas de locomoção, pessoas mais baixas, crianças e todos aqueles que apresentam uma estrutura física diferente da média, como os 1,5 milhão de pessoas com deficiência que vivem na cidade de São Paulo.
      “O guia não é só voltado às pessoas com deficiência, já que pode ser muito útil também para idosos, grávidas, pessoas engessadas, mulheres com carrinho de bebê etc. São Paulo é sinônimo de modernidade, de atualidade, de transformação a cada segundo. Por isso lançamos este guia online para que seja consultado e construído constantemente por todos os paulistanos. Este formato permite também a integração entre os equipamentos e o público, intermediado pelo instituto””, afirma Mara Gabrilli, fundadora do IMG.

Fonte: Deficiente Ciente

segunda-feira, 7 de maio de 2012

domingo, 6 de maio de 2012

O HOMEM QUE TOCA VIOLÃO COM OS PÉS



      José Antonio Melendez Rodríguez , nascido em 9 de janeiro de 1962, em Rivas, Nicarágua, é um nicaragüense compositor e cantor que nasceu sem os braços. Sua mãe tomou talidomida quando estava grávida, o que causou sua deficiência. Melendez aprendeu a tocar violão com os pés.
      Melendez começou a tocar e cantar em Los Angeles em 1985. Em 15 de setembro de 1987,  Melendez cantou Never Be the Same, tocava guitarra com os pés em uma performance especial para o Papa João Paulo II . Visivelmente emocionado, o Papa desceu da cadeira e abraçou Melendez. O Papa disse a Melendez, “Meu desejo é que você continue a dar esperança aos outros e continue no que está fazendo”. A partir daí Melendez foi inspirado.
      Desde 2005, Tony Melendez e Toe Jam Band, têm uma agenda de concertos. Melendez dá palestras motivacionais e escreveu um livro.
      Melendez agora reside em Branson , Missouri (EUA) com sua esposa, Lynn.
      Tony é bem conhecido em todo o mundo por suas habilidades. Ele inspira muitas pessoas em todo o país.



"QUE REI SOU EU?" VOLTA À TV 23 ANOS DEPOIS




        Uma das novelas mais queridas da TV volta ao ar nesta segunda (07). "Que Rei Sou Eu?" estreia no Canal Viva, que está completando dois anos de existência, matando as saudades do público.

      A novela foi exibida originalmente entre fevereiro e setembro de 1989, às 19h. Ao sair do ar, deu lugar para "Top Model" - que, curiosamente, também está sendo reprisada no Canal Viva, desde dezembro.

     
      "Que Rei Sou Eu?" fez tanto sucesso, que foi reprisada logo após seu término - entrou no ar às 17h, na finada "Sessão Aventura", numa reprise compacta de dois meses. Depois, nunca mais voltou à tela. Ressurge agora, na íntegra, 23 anos depois.
      A razão do sucesso da novela teve muito a ver com o momento político do Brasil. Em 1989, o país se preparava para a primeira eleição direta de presidente da república desde 1960. O clima era de euforia pela redemocratização, mas ao mesmo tempo continuavam os escândalos e falcatruas políticas.


Conselheiros de Avilan

      Diante desse panorama, o autor Cassiano Gabus Mendes criou uma história de capa e espada, misturando obras como "Os Três Mosqueteiros", "O Conde de Monte Cristo", "Robin Hood" e "O Príncipe e o Mendigo", para fazer uma sátira irresistível ao Brasil.

      Assim, a trama se passava num fictício Reino de Avilan, onde a corrupção tomava conta, deixando os pobres cada vez mais miseráveis, enquanto a classe rica se beneficiava - incluindo os políticos, aqui representados pelos famigerados conselheiros do reino. Para compôr sua alegoria, Cassiano retratou uma realeza corrupta e alienada, obviamente simbolizando o governo brasileiro da época.
      A história começa quando a Rainha Valentine (Tereza Rachel) fica viúva. Com a morte do Rei, Avilan fica sem líder. Os conselheiros resolvem então colocar um testa de ferro no trono, e elegem para tanto o mendigo Pichot (Tato Gabus). A farsa é arquitetada com a ajuda do bruxo Ravengar (Antônio Abujamra).
Mas uma revolta popular está sendo armada por baixo do pano. À frente dos rebeldes, está o herói Jean Pierre ( Edson Celulari ), filho bastardo do falecido Rei, e que pretende tomar o trono que lhe pertence.


      Com essa trama rocambolesca digna de filmes de aventura, o autor pôde destrinchar toda sua sátira deliciosa e hilariante, repleta de tipos inesquecíveis que conquistaram o público da época - principalmente o setor infanto juvenil, que colecionava o álbum de figurinhas da novela, lançado pela Globo no mercado.

 

      Personagens como a Rainha Valentine, o bobo da corte Corcoran (Stênio Garcia), Ravengar e Aline (Giulia Gam) marcaram época, sem falar no time de debochados conselheiros e seus absurdos planos econômicos, que parodiavam a política do Brasil. Difícil dizer qual conselheiro esteve mais perfeito: Vanolli (Jorge Dória), Crespi (Carlos Augusto Strazzer), Gaston (Oswaldo Loureiro), Bidet (John Herbert) ou Gerard (Laerte Morrone). E ainda havia as participações especiais, como Dercy Gonçalves, que roubou a cena encarnando a Baronesa Lenilda, mãe da Rainha Valentine.

 

      "Que Rei Sou Eu?" foi também a novela que lançou Edson Celulari como protagonista. Até então, o ator fazia papéis coadjuvantes. A partir dali, seria alçado ao posto de astro da emissora. Vieram "Deus nos Acuda" (1992) e "Fera Ferida" (1993), consolidando sua imagem de galã.

      "Que Rei Sou Eu?" será exibida no Canal Viva de segunda a sexta, à 00h15, com reprise ao meio-dia
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por Lufe Steffen






 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

HORA DE ARRUMAR AS CALÇADAS



      Copa do Mundo chegando e Porto Alegre arrumando as suas calçadas.



      Na Cidade Baixa, onde fica parte do Centro Histórico, não está sendo diferente. O que mais vemos agora são obras e mais obras. As calçadas têm que ser reformadas pelos seus moradores e quem não aderir paga multa.


      O bom é que teremos rampas mais decentes... Mulheres com carrinhos de bebê e cadeirantes agradecem...


      E, para completar... Reza a lenda que as calçadas da Cidade Baixa são mais largas por causa de uma visista do imperador Dom Pedro II, após a Guerra do Paraguai...

terça-feira, 1 de maio de 2012

DICAS DE CONVIVÊNCIA COM PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

      Muito bom este material publicado pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.




 


FONTE: Assembleia Inclusiva - Dicas de Convivência com Pessoas com Deficiência - material distribuído pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul