quarta-feira, 27 de junho de 2012

A CIDADE DO SOL - SUGESTÃO DE LIVRO


      Khaled Hosseini em seu segundo livro, “A Cidade do Sol”, emociona de forma tão singular como emocionou em “O Caçador de Pipas”. Assim como em seu primeiro romance, a história também se passa no Afeganistão. No livro “O Caçador de Pipas” a história se centrou em Cabul, no “A Cidade do Sol”, a história começa em Terat e quando Mariam é dada em casamento para um comerciante de Cabul, a história passa a ser contada na capital do Afeganistão.

      Mariam era uma criança afegã que tinha suas fantasias, seus sonhos e desejos de desbravar o mundo. Ainda criança, ela conheceu o peso que as palavras podem ter. Harami não significava nada para ela, que na sua infância não sabia o preconceito, ódio e rancor que tal expressão pode carregar, mas a forma que a expressão foi pronunciada, ela soube que a única intenção contida naquela palavra, era o de ofender. Ela era uma criança sonhadora e não imaginava o que a
sociedade afegã reservava para uma harami como ela.

      Laila não era uma criança diferente de Mariam, ambas tinham os seus sonhos. Laila
estudava e nas horas vagas procurava sempre estar com o seu amigo Tariq e Mariam vivia com a sua mãe numa kolba afastada da cidade de Terat e adorava receber visitas, principalmente as quintas-feiras, quando seu pai ia lhe visitar. Tudo muda para Mariam quando a sua mãe morre e ela e prometida em casamento e muda-se Cabul. Numa cerimônia simples e sem opções de escolhas, Mariam deixa a sua infância e passa a ter uma vida de mulher casada.

      Vários anos após, a vida de Mariam e Laila se encontram. Assim como os seus corações, o Afeganistão também está despedaçado pela guerra. De rivais a amigas, uma encontra na outra as forças para continuar a viver e trilhar rumo ao sonho de liberdade. No romance, novamente o autor repete o tom denunciativo que encontramos no “O Caçador de Pipas” e mostra um Afeganistão afogado nos seus próprios rancores e que agem sempre em nome da "vontade de Deus".

Dados Técnicos:

Nome do Livro: A Cidade do Sol
Autor: Khaled Hosseini
Número de páginas: 368
Formato: 16 x 23cm
ISBN: 978.85.209.2010-7
Editora Nova Fronteira
Preço: R$ 39,90

OS DOIS ESPORTES DE GIÁCOMO BRAGA

      No ano passado, quando fui convidado para integrar a equipe técnica que participou dos jogos paraolímpicos escolares em São Paulo, fiquei responsável por acompanhar o Giácomo Braga. Giácomo foi competir na natação e surpreendeu a todos pelos ótimos resultados que obteve.
      Abaixo, uma reportagem realizada sobre ele.





      Giácomo Braga, de 17 anos, é um atleta que se destaca em duas modalidades. Há mais de 10 anos faz natação e, há um ano, integra a equipe de basquete RS Paradesporto. Aos seis anos de idade, sofreu um acidente de bicicleta que causou uma lesão medular. Braga ficou paraplégico. Por conta da reabilitação e da fisioterapia, começou a nadar. O atleta se aperfeiçoou na natação. No último ano, conquistou três medalhas de ouro e uma de prata nas Paraolímpiadas Escolares.
      No basquete paraolímpico, as cadeiras de rodas são adaptadas e padronizadas e, a cada dois toques nelas, os jogadores devem quicar, passar ou arremessar a bola. As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico.
      Na natação paraolímpica, existem adaptações, principalmente quanto às saídas, viradas e chegadas. Alguns atletas, inclusive, podem requerer o auxílio da equipe de apoio na borda da piscina durante a competição para ajudar na sua entrada e retirada da água.
Braga foi apresentado ao basquete por Luiz Portinho, por quem tem grande admiração, tanto pelos seus desempenhos em quadra quanto por sua luta pela valorização dos deficientes físicos. Os dois são colegas de basquete e, quando perguntado, o atleta afirma com convicção que “ele é meu ídolo!”
      Como grande parte dos deficientes, Braga passa por constantes e corriqueiras situações que o constrange, mas que facilmente poderiam ser evitadas com a colaboração da população. “Quando vou andar de ônibus e as rampas têm de ser baixadas, para que eu possa entrar nele, as pessoas ficam insatisfeitas e reclamam por terem de esperar”, desabafa. O atleta almeja mais consciência das pessoas, além de um maior reconhecimento. Braga, que não tem patrocínio e alia os treinos no Ginásio Tesourinha aos estudos, busca se aperfeiçoar mais no esporte para, no futuro, participar de uma Paraolimpíada.

Fonte: Editorial J

terça-feira, 26 de junho de 2012

POSTE NO MEIO DO PISO TÁTIL



      Sinônimo de autonomia para pessoas com deficiência visual, as calçadas adaptadas se revelaram verdadeiras armadilhas em um município do interior do Ceará. Ao invés de guiar pelo caminho seguro quem enxerga pouco ou nada, o piso tátil instalado pelo governo do Estado nas vias do centro do Crato (a 520 quilômetros de Fortaleza) leva os desavisados direto para o choque frontal contra postes.
      O problema se apresenta em todo trecho de 400 metros da calçada que liga duas praças da cidade. Os postes viraram obstáculos para as pessoas após a conclusão de uma obra de requalificação das ruas do centro do Crato.

      O calçamento da região foi modificado para acompanhar o padrão das praças reformadas. A primeira etapa da obra foi inaugurada pelo governador Cid Gomes (PSB) no dia 22 de dezembro de 2011. Com a ampliação das calçadas, no entanto, os postes de iluminação pública, antes dispostos nas margens, passaram a ocupar o centro das calçadas. Mesmo assim, as barreiras foram ignoradas e o piso tátil instalado alinhado a elas.
      A falha na execução é resultado de um descompasso entre empreiteira responsável e a Companhia Energética do Ceará (Coelce), encarregada de trocar os postes de lugar, segundo a Secretaria das Cidades do Ceará. A pasta afirma que isso ainda ocorrerá, mas admite o deslize.

      Questionada pelo iG se a retirada dos postes não deveria ser feita antes da entrega da obra, a arquiteta Marília Gouveia, incumbida do Projeto Cidades do Ceará / Cariri Central, reconhece: “Deveria ser concomitante. Infelizmente houve essa dificuldade de andar junto.”


FONTE: IG  http://ultimosegundo.ig.com.br/


segunda-feira, 25 de junho de 2012

INCLUSÃO: CRIATIVIDADE E BOA VONTADE




      Voltando ao assunto inclusão de crianças com deficiência em escolas, vou contar agora a experiência que tive juntamente com a equipe da Kinder na Escola Moradas da Hípica. A Bruna, minha paciente já há dois anos, começou o seu processo de inclusão numa escola regular em março. Até o ano passado, ela era aluna da professora Mariana, e dividia a sala de aula com outras crianças com deficiências.  Quando as aulas começaram em 2012, Bruna passou a ser a única criança com deficiência na sua sala de aula.
      Logo, as primeiras dúvidas por parte da professora apareceram: o que Bruna podia ou não fazer, quando que deveria ser auxiliada, como fazer com que ela tivesse as mesmas experiências do que as outras crianças... Nesses casos, o melhor é ser o mais objetivo possível, ou seja, receber perguntas diretas e oriundas de situações vivenciadas durante o dia a dia da sala de aula.
      Bruna precisa de um adaptador para escrever? Bruna precisa de uma cadeira adaptada para sentar-se na sala de aula? Como fazer para Bruna brincar na pracinha com os demais colegas?
      Penso que Inclusão começa assim: Tirando dúvidas e conhecendo a realidade do aluno e da escola.  Ninguém sabe tudo. Ninguém tem todas as respostas... Porém, quando juntamos forças, o resultado tende a ser positivo.  Por isso, uma rede de apoio sempre é importante, bem como o interesse dos educadores.
      A primeira parada foi na pracinha da escola. Conforme a lei sancionada em 2010 pelo vereador Waldir Canal, praças adaptadas para crianças com deficiências deveriam existir em Porto Alegre. Porém, a prefeitura não tem respeitado a legislação e o resultado é que crianças com deficiência no geral ficam longe das pracinhas.

      Como a escola não possui praça adaptada, a professora da Bruna – com muita boa vontade, diga-se de passagem – tentava ao máximo incluir a aluna nas brincadeiras. No escorregador, ela descia junto com a menina, prendendo-a entre as suas pernas.  Sugeri à professora que deixasse Bruna escorregar sozinha, visto que é muito mais gostoso descer livre no escorregador do que atrelado a outra pessoa.


Bruna no escorregador com a professora Graciela



      Como Bruna não consegue sentar-se sozinha, a colocamos num colchonete para que pudéssemos puxá-la  deitada e então ela desceu pelo escorregador sem que ninguém a estivesse segurando.

      Ainda na pracinha, a professora quis saber se a Bruna poderia brincar na gangorra... Sim, poderia... Com a supervisão de um adulto que a mantivesse sentada, a brincadeira poderia sim acontecer, e novamente sugerimos como fazer.


      Nada demais. Nada de sugestões requintadas ou complexas. Tudo muito simples. Inclusão também se faz com boa vontade e criatividade.

      A segunda parada foi na escola, onde algumas adaptações foram sugeridas nos mobiliários utilizados pela Bruna em sala de aula e no refeitório. A cadeira ideal, as adaptações necessárias, etc.
      Creio ter sido um momento muito proveitoso, tanto para as professoras da escola, quanto para a equipe da Kinder. Porém, quem mais ganha com essa troca de conhecimentos e de ideias é o aluno.  Incluir uma criança com deficiência numa sala de aula regular não é uma tarefa fácil, mas também está longe de ser algo impossível.

Equipe Kinder e professoras da Escola Moradas da Hípica

      Entender que a criança com deficiência não é um extraterrestre já é um bom começo. Uma criança que não se locomove pode brincar no chão com os seus colegas. Para isso, em determinados momentos, poderá necessitar de algo que a posicione (de acordo com a atividade proposta pela professora), como uma calça de posicionamento, por exemplo.  O medo de que “ela seja pisada” ou machucada acidentalmente por um coleguinha é bastante natural entre os educadores nessas horas. Porém, o que se observa é que no geral, as crianças acabam se entendendo bem, mas isso não quer dizer que o educador não deva estar atento a forma pela qual os seus alunos interagem.

      Todavia, alguns aspectos da inclusão já podem ser passados pelos professores aos seus alunos no dia a dia. Estimular brincadeiras e atividades onde todos possam participar, independente de terem ou não uma deficiência exige criatividade. Tornar a sala de aula acessível também é outro desafio. Organizar a sala de forma que a cadeira de rodas (no caso de criança cadeirante) transite de um lado ao outro vai depender da estrutura da escola e da boa vontade de todos. Importante nessas horas é entender que tornar acessível não é apenas facilitar, mas sim, tornar possível...
      Saí satisfeito da escola Moradas da Hípica naquela ocasião e cada vez mais convencido de que inclusão se faz assim: ouvindo, discutindo, trocando... E é claro, colocando em prática.

Cristiano Refosco

"INTOCÁVEIS" - FILME SOBRE CUIDADOR E SEU PACIENTE


      Baseado em fatos reais, o filme francês “Intocáveis” se tornou fenômeno na Europa, visto por mais de 30 milhões de pessoas.
      Com direção de Eric Toledano e Olivier Nakache, o longa tem estreia prevista para 31 de agosto no Brasil.
      A história fala sobre Phillipe (François Cluzet), um rico aristocrata, que, após um acidente de paraquedas, contrata Driss (Omar Sy), um jovem recém-saído da prisão para ser seu cuidador.
Durante a convivência, os mundos opostos em que vivem colidem e, daí, nasce uma amizade louca e inesperada entre os dois. Juntos, vão misturar Vivaldi e a banda Earth, Wind and Fire, dicção elegante e jazz de rua, ternos e calças de moletom.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

HOMEM SEM PERNAS SOBE O KILIMANJARO USANDO AS MÃOS




      Um americano sem pernas atingiu o cume do Monte Kilimanjaro, a montanha mais alta da África, caminhando com as mãos para chegar até o topo. Spencer West perdeu as pernas quando tinha cinco anos, devido a uma doença genética.
      Com a empreitada, ele arrecadou mais de meio milhão de dólares para serviços de caridade. O Kilimanjaro tem quase 6 mil metros de altura.


      Spencer cumpriu parte do trajeto em cadeiras de roda e parte caminhando. Antes da subida, ele trabalhou com um personal trainer durante um ano para fortalecer os músculos dos braços.
      ‘Foi muito importante a ajuda de meus amigos caminhando ao meu lado. Quando fomos nos aproximando do topo foi mais difícil de respirar e minhas mãos, cotovelos e ombros começaram a doer”, disse West.
      Ele precisou de seis dias para subir a montanha e dois para descer. Ele contou com a ajuda de seus dois melhores amigos.

FONTE: Deficiente Ciente

quarta-feira, 20 de junho de 2012

SÍNDROME DE ASPERGER E OS GÊNIOS DA HUMANIDADE





Bill Gates


      Síndrome de Asperger é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico de SA como condição distinta do autismo é incerta, tendo sido proposta a sua eliminação do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (DSM), sendo fundida com o autismo.
      A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa, entretanto, além de suas qualidades, sempre enfrentarão certas dificuldades peculiares à sua condição.
      A síndrome de Asperger tem sido identificada naqueles que são considerados os maiores gênios da humanidade. De Einstein a Newton, de Van Gogh a Bill Gates, a obsessão e isolamento próprios desta indrome fez com que estes fossem os melhores nas suas áreas. Computadores pessoais, filmes e teorias científicas podem ter sido fruto desta síndrome.
      O comportamento de Bill Gates, dono da Microsoft e inventor do Windows, não passa despercebido nas reuniões: Balança-se mecanicamente para a frente e para trás na cadeira e faz o mesmo nos aviões. Não gosta de manter contato olhos nos olhos e tem pouca habilidade social. Estas características são citadas no livro Thinking in Pictures da médica norte-americana Temple Grandin, especialista em síndrome de Asperger, e indicam que Gates sofre da síndrome de Asperger.
      Este é o nome dado a uma série de problemas que afeta algumas crianças, e também adultos, quando tentam se comunicar com os outros. Focam-se numa área, como matemática ou línguas, e tornam-se obsessivos. São normalmente inteligentes, mas apesar de dominarem a linguagem e o vocabulário, não os conseguem usar em contexto social.



Vincent Van Gogh

      Um dos casos mais extremos de Asperger foi do pintor holandês Vincent Van Gogh. Nascido em 1853, só vendeu um quadro em toda a vida. Em criança gostava de ficar sozinho e tinha dificuldade em relacionar-se. Os acessos de raiva eram frequentes e parecia estar sempre noutro mundo. Só descobriu o talento para a arte aos 27 anos e suicidou-se em 1890 sem ter conseguido cumprir o que se lhe pedia enquanto homem nessa época: constituir família e subsistir sozinho.


Albert Einsten

      A Teoria da Relatividade e o Princípio da Gravitação Universal podem ser considerados duas das maiores contribuições de pessoas com síndrome de Asperger. Segundo pesquisadores britânicos, os gênios Albert Einstein e Isaac Newton sofriam do transtorno. A maioria das pessoas com  síndrome de Asperger possui habilidades extraordinárias e se destacam em determinada área de estudos.
      De acordo com o psicólogo Alexandre Costa e Silva, muitos se destacam nos campo científico, tecnológico ou artístico. “Alguns chegam a ser considerados gênios e superdotados“, afirma. Eles restringem seu campo de interesse e se dão bem em determinado assunto, mas tem grandes dificuldades com a interação social. Isso porque enquanto a maioria utiliza parte de sua energia para as relações sociais, as pessoas com síndrome de Asperger depositam para o conhecimento. “Entretanto, as pessoas com síndrome de Asperger não se dão bem em todas as disciplinas, podendo ser excelentes em algumas áreas e fracassarem em outras“, atenta.
      Após uma pesquisa minuciosa sobre a personalidade, a biografia e as contribuições de Eisntein e Newton, cientistas da Universidade de Cambridge e da Universidade de Oxford detectaram que eles tinham Síndrome de Asperger – mesmo que em vida nunca tenham sido diagnosticados como tal.
      Albert Einstein só começou a falar aos três anos de idade, mas isso não o impediu de formular a teoria da Relatividade e de se tornar um gênio. A autora Illana Katz, no seu livro In a World of His Own: A Storybook About Albert Einstein, relata que o alemão “era um solitário sem amigos que tinha receio de multidões”. Até aos sete anos repetia frases para si próprio. Quando adulto suas aulas eram confusas e absorvia-se tanto nos problemas da física que esquecia o mundo à sua volta. Mas Glen Elliott, psiquiatra da Universidade de São Francisco (EUA), nega o autismo do físico: “A impaciência com a lentidão intelectual dos outros, narcisismo e paixão por uma missão de vida pode tornar os indivíduos isolados e de difícil interação.” Até que, segundo relatos da época, Einstein tinha bom sentido de humor, algo difícil de encontrar em alguém com avançado estado da síndrome de Asperger.



Isaac Newton

      No caso de Isaac Newton, ele costumava falar pouco e esquecia de comer, tamanho era seu envolvimento com o trabalho. Aos 23 anos, quando começou a desvendar a Lei da Gravidade, Newton era conhecido por ser um sujeito distante e com acessos de mau humor. Os registros apontam que desde a infância, quando ele se apaixonava por um tema, fazia com tanta intensidade que passava longos períodos de solidão para estudá-lo.

Fonte: http://www.dn.pt/; http://opovo.uol.com.br/

AUTISTA PROIBIDO DE FAZER PRIMEIRA EUCARISTIA


      A decisão de um padre de Bom Princípio, no Rio Grande do Sul causou revolta entre os moradores do município de 11,8 mil habitantes no último domingo (17). O pároco negou a primeira comunhão a um adolescente autista de 13 anos, que receberia a eucaristia juntamente com outras 34 crianças na Paróquia Nossa Senhora da Purificação. A família está inconformada com a atitude do sacerdote, que afirma não ter sido movido pelo preconceito. De acordo com a mãe, Maria Silvani Maldaner, de 41 anos, o menino já estava na fila que se formava no interior da igreja quando o pároco disse que não iria deixar o garoto participar do ritual.
      "O padre passou reto por mim e disse que meu filho não faria a primeira comunhão. Mas o guri já estava treinado, ele queria muito isso. Tu sabes o que é ter de segurar a mão de uma criança que ia receber Jesus e não vai por causa de um pároco?", lamenta a Silvani. O garoto, batizado pela Igreja Católica, participou das aulas de catequese junto com outras crianças na paróquia. A festa para o menino já estava preparada, e cerca de 90 pessoas haviam sido convidadas.
      O padre Pedro José Ritter se defende e diz que a Igreja dispensa necessidade do rito da eucaristisa em casos como esse. Ele chegou a ensaiar normalmente com o menino uma semana antes da cerimônia, que teria se negado a receber a hóstia. O sacerdote afirma que o adolescente não estava preparado para entender o sentido da comunhão. "Não posso abrir a boca dele com força e largar um pedacinho da hóstia lá dentro. Tem de ser um ato livre e espontâneo", sustenta.
      A mãe, muito religiosa, treinou o filho durante quatro meses para a ocasião devido ao grau elevado de autismo sofrido por ele. Mesmo assim não conseguiu fazer o menino aceitar a hóstia durante o ensaio. A atitude do sacerdote, no entanto, segue sendo criticada pela população e gerou um debate nas redes sociais. A situação envolvendo o padre e o garoto autista será analisada pelo bispo da diocese de Montenegro, Dom Paulo de Conto.

FONTE: http://g1.globo.com/rs

terça-feira, 19 de junho de 2012

ORAÇÃO DAS CRIANÇAS ESPECIAIS... BONITINHA APENAS



        Encontrei na net uma tal de "Oração das Crianças Especiais".
      Para começar, Criança Especial é um termo em desuso. O correto é Criança com Deficiência.
      Qual o problema de usar o termo "criança especial", se é tão bonitinho e transforma as crianças com deficiência em anjos e em seres especiais???
      Esse é justamente o problema. Crianças serão sempre crianças, tendo ou não deficiências. Anjos e seres de luz são inerentes às crenças de cada um, e como crenças, devem ser respeitados. Porém, transformar uma criança que possui algum tipo de dificuldade motora ou cognitiva num anjo, só a segrega mais de todo o resto... É quase uma tentativa de compensar a deficiência...

      Fui lendo a  tal oração e apontando coisas que me indignaram... Bonitinha, mas reforça preconceitos...

 ORAÇÃO DAS CRIANÇAS ESPECIAIS (*AUTOR DESCONHECIDO)

"Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar.

(Estranho passo??? O que é diferente da maioria tem que necessariamente ser estranho??? Preconceito puro!)

Bem aventurados os que compreendem que ainda que meus olhos brilhem, minha mente é lenta.

(Preconceito mais uma vez. Nem todas as crianças com deficiência possuem a “mente lenta”. Muitas crianças com paralisia cerebral, por exemplo, são motoramente comprometidas, mas intelectualmente preservadas, possuindo às vezes melhor cognição do que crianças sem deficiência alguma.)

Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato.

(Nesse caso, quem olha e vê a comida que caiu fora do prato tem duas opções: ou perceber que a criança pode ser estimulada a comer da melhor maneira possível, ou perceber que a criança talvez não possua condições de se alimentar sozinha e que por isso, talvez precise de auxílio.)

Bem aventurados os que, com um sorriso nos lábios, me estimulam a tentar mais uma vez.
(O único ponto da “oração” que acho coerente. Sim, sempre devemos estimular novas tentativas. Porém, pés no chão e experiência, muitas vezes nos ensinam que algumas crianças terão os seus limites.)

Bem aventurados os que nunca me lembram que hoje fiz a mesma pergunta duas vezes.
(Algumas crianças apresentam estereotipias e “tiques” que podem ser controlados. Simplesmente esquecer que uma criança repete as suas perguntas pode tornar-se um estímulo à continuidade de comportamentos desnecessários.)

Bem aventurados os que compreendem que me é difícil converter em palavras os meus pensamentos.
(Sim, compreender é necessário, mas não deve-se parar por aí... Porém, em muitos casos, existe a possibilidade de buscar formas alternativas de comunicar-se com uma criança que possua dificuldade. Comunicação alternativa é uma delas.)

Bem aventurados os que me escutam, pois eu também tenho algo a dizer.
(Aguçar o poder de observação e trabalhar a paciência são boas dicas para entender o que uma criança possa estar querendo dizer.)

Bem aventurados os que sabem o que sente o meu coração, embora não o possa expressar.
(Para saber o que sente o coração de qualquer pessoa (com ou sem deficiência) é preciso conhecer essa pessoa. Ninguém tem bola de cristal e nem pode partir do pressuposto que todos sentem as mesmas coisas.)

Bem aventurados os que me amam como sou, tão somente como sou, e não como eles gostariam que eu fosse." 

(Reconhecer as diferenças - pois elas existem sim- e saber valorizar as suas facetas sempre é uma boa forma de lidar com elas.)

FINGIMENTO

segunda-feira, 18 de junho de 2012

ATRÁS DAS MÁSCARAS



Quem está por trás da máscara??




Hugo Weaving como V de V em Vendeta (2006)
 
                      



Andrew Bryniarski como Leatherface  em La Matanza de Texas (2003)


Kenny Baker com R2D2 em Star Wars



Zoe Saldana como Neytiri en Avatar (2009)


Doug Jones em O Labirinto do Fauno (2006)



Derek Mears como Jason



Tim Roth em O planeta dos macacos


Andy Serkis em O Senhor dos anéis


Kevin Peter Hall em Predador

FONTE: http://filmtrue.blogspot.com.br/


POTENCIAIS

GATO AJUDA MENINO AUTISTA

 
 
      Os animais não param de demonstrar uma capacidade natural para serem os melhores amigos do ser humano. Desta vez, um exemplo dessa capacidade chega-nos através da história do gato Billy e do seu jovem dono Fraser, um menino autista britânico que, graças ao companheiro, conseguiu "sair da concha" e ganhar confiança.
       De acordo com o Daily Mail, Billy e Fraser tornaram-se inseparáveis desde o primeiro dia. A família do menino decidiu adotar o felino depois de este ter sido abandonado pelos antigos donos e salvo por uma associação de proteção animal e, a partir desse momento, a vida de todos tornou-se mais simples.
      "Ele aparece sempre que o Fraser começa a ficar nervoso, impaciente ou zangado e dá-lhe mimos para o tranquilizar", conta a mãe, Louise Booth, ao diário britânico. "Dizem que os animais conseguem sentir as coisas e é verdade que o Billy parece saber sempre antes de todos nós quando isso vai acontecer", revela.
      Fraser, de quatro anos, foi diagnosticado com autismo quando tinha 18 meses, depois de Louise e o marido, Chris, se aperceberem de que o filho não estava a desenvolver-se tão rapidamente como outras crianças da mesma idade.
      A partir desse momento, o menino começou a fazer terapia para aprender a lidar de forma mais tranquila com as atividades do dia-a-dia, que para si podem ser muito complicadas, gerando mudanças repentinas de humor e muitas lágrimas.
      Porém, a chegada de Billy tem sido um dos elementos-chave dos progressos de Fraser. "Ele tem feito uma diferença total na vida da nossa família. Afastou o stress e trouxe-nos alegria e uma atmosfera de calma. É um gato fantástico", afirma Louise.
      "Pode parecer estranho, mas o Billy é, verdadeiramente, o guardião do Fraser. A relação deles é muito especial", conclui a mãe, que se dedica a tempo inteiro a cuidar de Fraser e da irmã, Pippa, de 15 meses.
 
FONTE: Vivências Autísticas

sexta-feira, 15 de junho de 2012

COMERCIAL ISRAELENSE: MUITO LEGAL!


      Muito legal este vídeo! Israel tem dado bons exemplos de publicidade em inclusão. Ninguém é especial por ter ou por não ter uma deficiência, mas sim, pelo que consegue fazer de bom no mundo!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

MARVEL CRIA HERÓI PARA AJUDAR MENINO COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA




      Anthony Smith, de New Hampshire (Estados Unidos), recebeu um presente de dar inveja em muito grandalhão por aí. A criança ganhou um super-herói exclusivo, inspirado em si mesmo, da editora americana Marvel.
      Anthony, de apenas 4 anos, não possui audição do ouvido direito e quase não consegue escutar com a orelha esquerda. Inspirado por seus personagens favoritos, o menino decidiu que não iria mais usar seu aparelho auditivo já que os heróis também não utilizam. Diante dessa situação, a mãe do garoto enviou um e-mail para a Marvel explicando o caso.


Anthony Smith

      Não demorou muito para que a editora entrasse em contato com ela. Anthony ganhou da Marvel os desenhos de dois super-heróis: o primeiro, intitulado Hawkeye, perdeu 80% da audição e usa um aparelho auditivo para conseguir escutar melhor. O segundo, chamado Blue Ear, também faz uso do dispositivo. O nome “Blue Ear” (“Orelha Azul”, na tradução livre) faz referência ao aparelho que o menino de 4 anos usa, ou seja, da cor azul, é uma espécie de versão do próprio Anthony em quadrinhos.

      Bill Rosemann, editor da Marvel, contou ao Huffington Post que, quando o personagem de Anthony crescer, irá acompanhar os personagens de Os Vingadores em várias aventuras.
      A mãe agora diz que seu filho tem orgulho de usar o aparelho auditivo.

FONTE: Deficiente Ciente

PRETA E GILBERTO GIL GRAVAM VÍDEO PARA CAMPANHA SOBRE SÍNDROME DE DOWN

     


      Pai e filha, Preta e Gilberto Gil, estiveram em estúdio, nesta quarta-feira (13/06), no Rio de Janeiro, para gravar vídeo para a campanha “Ser Diferente É Normal”, com intuito de conscientizar as pessoas sobre a síndrome de Down.
      “Gravando a Campanha da Meta Social (Ser Diferente é Normal) eu e Paulinha [garota símbolo da campanha]. Vai ficar linda a campanha !!!”, escreveu a cantora no Twitter.



FONTE: Deficiente Ciente

sexta-feira, 8 de junho de 2012

MENINA COM SÍNDROME DE DOWN VIRA MODELO




      Fotogênica e amante das lentes das câmeras, a inglesa Natalia Goleniowski, de apenas 5 anos, foi contratada por duas empresas de roupa infantil para ser modelo. A menina, que tem Síndrome de Down, encantou os produtores com seu sorriso e sua beleza. As informações são do jornal britânico Daily Mail.
     Nathy, como é chamada, passou por muitas dificuldades. A mãe, Hayley, não esperava que sua filha nascesse com a síndrome. Durante a gravidez, um exame levantou uma pequena suspeita, mas as chances eram de apenas 300 para 1. O parto foi realizado em casa, mas logo após o nascimento, foi necessário chamar uma ambulância. Natalia não estava respirando. Após os exames, os médicos constataram que ela realmente apresentava síndrome de down e que poderia não desenvolver a capacidade de falar e de andar. Aos 2 anos, o bebê teve pneumonia e foi submetido a uma cirurgia de peito aberto.



      Mas Natalia surpreendeu a todos e está se desenvolvendo bem. Para completar, quando estava em férias na Jamaica, foi abordada por um fotógrafo, que a considerou extremamente fotogênica. E a menina adorou posar para a câmera. A mãe resolveu, então, enviar algumas fotos de Nathy para duas lojas de roupa infantil. Ambas interessaram-se e chamaram a menina para um teste.
      Aprovada, Natalia vai estrear como modelo no catálogo de roupas das duas companhias. Nem precisa dizer como os pais dela estão orgulhosos, não?


FONTE: Deficiente Ciente, Revista Crescer

quinta-feira, 7 de junho de 2012

PUSH GIRL - SERIADO SOBRE MULHERES CADEIRANTES


      No dia dia 04/06 foi a  estreia do seriado Push Girl que foi ao ar pelo canal Sundance. A série inovadora retratará a vida de quatro mulheres cadeirantes americanas. Ao todo serão 14 episódios mostrando a vida familiar e profissional dessas mulheres.
      O interessante de Push Girl  é que o enfoque não será exclusivamente na deficiência, mas sim nas experiências dessas lindas garotas que realmente são cadeirantes. Namoro, amizade, emprego, fertilidade… são alguns temas que serão abordados nos episódios.
      Mia, Auti, Angela, Chesie e Tiphany representarão as mulheres com deficiência no seu dia a dia… Lutas contra o preconceito, vitórias, fracassos… Enfim as experiências vividas por qualquer mulher, seja ela com ou sem deficiência.
      Numa entrevista ao programa “Ellen Degeneres” Angela disse que não há cura para a ignorância. Com certeza não há, mas programas como estes ajudam na desmistificação de que mulher com deficiência é improdutiva, assexuada e digna de pena.

Fonte: Deficiente Ciente

EU E A MESA DE VIDRO

Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha

      Sim, eu consegui! Foram 4 meses me revezando entre a Kinder e a minha mesa de vidro.  Cerca de 700 folhas A4, 8 lápis pretos e 2 borrachas.  Resultado: as 179 ilustrações da minha coleção de livros “era uma vez um conto de fadas inclusivo”.  Não podia atrasar... o Leandro Selister precisava colorir e organizar tudo... a Letícia da Mil Palavras, precisava fazer a áudio descrição. Mas pra isso, era preciso que as ilustrações ficassem prontas.
      Dia 05 de junho, por volta de 23h55min, os últimos rabiscos de Alice no País da Inclusão marcaram a folha e eu suspirei aliviado. Sim, eu tinha conseguido!
      Não sou ilustrador. Sou apenas um escritor que decidiu ilustrar as suas histórias (motivado é claro pela percepção sensível do Leandro e pela ousadia do Nichimura – e mais uma vez constato que quem tem amigos malucos na vida, tem tudo - risos).
      Na verdade, as ilustrações não têm que ser maiores do que o projeto em si. Não trata-se da coleção das princesas da Disney, mas sim, da coleção que fala de deficiências, sem rodeios, sem nada a esconder. Falta de sutileza? Não. Apenas foco no que realmente quero transmitir para os meus pequenos e grandes leitores. Branca Cega de Neve é mesmo cega, Chapeuzinho anda sim de cadeira de rodas e João não tem os dois braços. E eles estão por aí... nas ruas, nas escolas, na vida...
      Enfim, por um bom tempo, vou passar longe da mesa de vidro... pelo menos para desenhar...

sábado, 2 de junho de 2012

VÁRIAS VERSÕES DA BRANCA DE NEVE


      As duas versões de Branca de Neve atualmente nos cinemas – "Espelho, Espelho Meu" e "Branca de Neve e o Caçador" – mostram não só o quanto Hollywood pode ser pouco original, mas também como a fábula ainda fascina. Publicada originalmente na Alemanha no início do século 19, a história escrita pelos irmãos Grimm passa de geração em geração, resistindo ilesa ao tempo. O que não quer dizer que a personagem não tenha ganhado diferentes interpretações ao longo dos séculos.
      A mais famosa delas, e que se mantém como a "oficial" para boa parte do público, é a doce animação "Branca de Neve e os Sete Anões", primeiro longa-metragem de Walt Disney, de 1937. É do filme que vem a ideia de que a garota, uma princesa, virava criada nas mãos da madrasta e tinha uma relação sobrenatural com animais. Foi ali que os sete anões ganharam nomes próprios: atualmente, Dunga, Atchim, Dengoso e Zangado, por exemplo, são tão famosos quanto a personagem principal.


"Branca de Neve e os Três Patetas"
      No conto dos irmãos Grimm, muito mais sombrio, não era bem assim – os pequeninos eram apenas "anões" e pronto. Mas uma das diferenças mais chocantes reside no momento em que a madrasta pede ao caçador para matar Branca de Neve. Em vez do coração da princesa como prova de sua morte, a rainha má na verdade quer seus pulmões e fígado. Não só isso: quando o caçador a engana com os órgãos de um veado, a madastra os prepara com sal e come. Macabro demais para uma história infantil.
      Idade, aliás, é outra questão deixada de lado. Segundo os Grimm, Branca de Neve tinha apenas sete anos, enquanto na maioria das outras versões ela é ao menos uma adolescente. Não é fácil aceitar, por exemplo, que um príncipe se apaixone por uma criança e se case com ela. E não há nada de beijo para tirá-la do feitiço da maçã: quando o caixão de vidro em que está a menina é movido, o pedaço envenenado da fruta sai de sua garganta e ela desperta milagrosamente.
      A rainha também tem um final diverso. Na animação da Disney, ela cai de um despenhadeiro, enquanto na história original ela atende ao convite de casamento do princípe, sem saber que a noiva é Branca de Neve. Ao chegar na festa, a madrasta é presa, soldados colocam em seus pés sapatos de ferro em brasa e a forçam a dançar até que ela cai morta. Pura tortura.


"Branca de Neve e o Caçador"
      Com o tempo, o conto foi sofrendo alterações através da tradição oral e da região, às vezes drásticas. Na Suíça, por exemplo, a rainha vira uma camponesa que pede abrigo na casa dos anões, já cheia por causa da presença de Branca de Neve, e é mandada embora. Irritada, a mulher chama a menina de prostituta, volta no dia seguinte com capangas, mata os anões e queima a casa. Nessa versão trágica, o destino de Branca de Neve é incerto.
      No cinema, as adaptações são várias, e não necessariamente pessimistas. O interesse por Branca de Neve começou pouco depois da invenção da sétima arte, em 1902, num curta considerado hoje perdido. Dos filmes mudos, o mais conhecido é o estrelado por Marguerite Clark em 1916, quando a atriz tinha 33 anos.
      Depois veio a animação de Walt Disney, mas o primeiro filme a cores com a personagem data de 1955, famoso por seus defeitos, com a alemã Elke Arendet no papel principal. Também são bastante conhecidas as versões com Betty Pop no papel da princesa, e um longa-metragem de 1960 em que os Três Patetas tomam conta da casa dos anões.
      No Brasil, a curiosidade fica por conta da pornochanchada "Histórias que as Nossas Babás Não Contavam", em que Branca de Neve se transforma em Clara da Neves e é interpretada pela mulata Adele Fátima. Bem no espírito do gênero, todos os homens querem ir para a cama com a garota, inclusive os anões e o caçador, vivido por Costinha.

      O conto de fadas andou meio de lado nas últimas décadas antes dos dois filmes em cartaz atualmente, mas não esquecido. Além de produções europeias medianas, a que mais chamou a atenção foi um telefilme de 1997 chamado "Floresta Negra". Nele, Sigourney Weaver dá vida à rainha má e Monica Keena, à Branca de Neve, numa história muito mais sombria do que de costume.
      A televisão também vem mostrando interesse recentemente pelo tema. A série "Grimm" adota um tom mais sobrenatural, enquanto "Once Upon a Time" mistura vários contos de fadas, transpostos para o mundo real. Nesse universo, Jennifer Morrison interpreta Emma, filha da Branca de Neve, vivida por Ginnifer Goodwin.