sábado, 27 de outubro de 2012

LANÇAMENTO DA COLEÇÃO "ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO"




     
      Na última terça - dia 23 de outubro - foi o lançamento da minha coleção de livros infantis "Era uma vez um conto de fadas inclusivo". Sucesso total! Hall da Casa de Cultura Mario Quintana lotado... Nos próximos dias postarei algumas fotos desse evento!



Mariana e Duda







 
construção

ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - ALICE NO PAÍS DA INCLUSÃO


      Alice é uma menina autista que vai parar no País da Inclusão, um lugar onde todos possuem livre acesso e onde o preconceito a pessoas com deficiência não tem vez.

FONTE: http://www.imaginancia.com.br


ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - ALADOWN E A LÂMPADA MARAVILHOSA


      O jovem Aladown é um valente rapaz que tem Síndrome de Down. Um dia, ele encontra uma lâmpada mágica e passa a contar com a ajuda de um poderoso gênio para viver grandes aventuras.



ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - A BELA AMOLECIDA


      No dia do batizado da princesa Ângela, uma malvada feiticeira lança sobre a menina uma poderosa maldição. Para tentar libertar a moça do feitiço, surge um valente príncipe que vem tocando uma potente cadeira de rodas.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - CÓCEGAS NA FLORESTA - JOÃO E MARIA


      João e Maria são gêmeos que não escutam.
      No dia em que encontram uma casinha de doces no meio da floresta, eles são aprisionados por uma velha bruxa e precisam usar a língua de sinais para planejar uma fuga.

ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - O SEGREDO DE RAPUNZEL








      A bela Rapunzel vive trancada numa torre até o dia em que um valente príncipe por ela se apaixona. Porém, o príncipe não sabe que ela guarda um grande segredo.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - PINÓQUIO DAS MULETINHAS

     
      Pinóquio é um boneco de madeira que caminha com a ajuda de duas muletinhas. Só que para se tornar um menino de verdade, ele precisa demonstrar que possui um bom e valoroso coração.


ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - JOÃO SEM BRAÇOS E O PÉ DE FEIJÃO



     João sem Braços sobe por um pé de feijão e vai parar no castelo de um poderoso gigante. Para fugir e levar a Galinha dos Ovos de Ouro, ele tem que usar a sua inteligência.


ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - O PEQUENO POLEGAR QUE NÃO CONSEGUIA CAMINHAR


    Polegar é um menino que não consegue caminhar.
   Ao ser abandonado na floresta, ele decide tomar conta dos seus irmãos e protegê-los do Ogro Malvado.



ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - CINDERELA SEM PÉ


      Cinderela nasceu sem um dos pés e usa um pé de madeira para caminhar. Ao ser convidada para o baile do castelo,ela conta com a ajuda de sua Fada Madrinha para viver uma noite mágica.


ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - BRANCA CEGA DE NEVE

     


      Branca Cega de Neve é uma linda princesa que não enxerga. Quando vai morar com os sete anões na floresta, ela descobre que pode usar os seus outros sentidos para se defender da malvada madrasta.


 

ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - CHAPEUZINHO DA CADEIRINHA DE RODAS VERMELHA

     

     
      Chapeuzinho é uma menina feliz que vive com a mãe e precisa de uma cadeira de rodas para se locomover. No dia em que leva uma cesta de doces para a sua vovó, ela cai num buraco e precisa da ajuda do Lobo Mau para continuar o passeio.


OS LIVROS ESTÃO AÍ...


      E eis que chegou o grande dia! Se estou ansioso? Não, não estou. Ansioso mesmo fiquei no dia em que levei os primeiros rascunhos do "era uma vez um conto de fadas inclusivo" para o Leandro Selister. Naquele dia sim, fiquei tenso. Embora o Leandro fosse um grande amigo, eu sabia que a opinião dele seria sincera e que ela poderia direcionar os rumos do meu sonho. Quando o Leandro abriu a pasta de papel onde estavam os rascunhos com as primeiras ilustrações e começou a chorar, pensei com os meus botões: ou está muito bom, ou está muito ruim...
      Prontamente, o Leandro colocou o seu escritório à disposição do projeto. Disse que não morreria sem fazer os livros. E, para a minha surpresa, disse que eu é quem deveria ilustrar as histórias, pois o olhar de quem trabalha com crianças com deficiência deveria imperar nesse momento, até mesmo sobre o olhar de um experiente ilustrador.
      E assim, tudo começou. Algum tempo depois conheci a Marcia, a Roberta e a Glaci, e estava formada a equipe que durante 14 meses seria incansável no objetivo de fazer com que os livros existissem.
      Hoje, eles existem e daqui a pouco celebraremos todos juntos. Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha estará com o seu melhor vestido e capinha... Branca Cega de Neve virá especialmente do seu castelo para prestigar o evento logo mais, às 19h na Casa de Cultura Mario Quintana, e Pinóquio das Muletinhas não precisou mentir para o seu avô Gepeto, pois os dois estarão lá, juntos.
      Como estou me sentindo?  Muito feliz, é claro, por estar entregando esses personagens para todas as crianças (com ou sem deficiência), mas também sabedor de que a partir de agora, eles já não serão mais meus. Seguirão com vida própria, de acordo com a imaginação de cada leitor. Mas, não me queixo. Não sou egoísta e desde o princípio eu sabia que seria assim.
      No mais, quero deixar aqui os meus sinceros agradecimentos a todos que acreditaram que esse projeto seria possível, a todos que me motivaram e que durante meses ficaram perguntando: "e aí, para quando são os livros?".
      Hoje, com o peito estufado, mas segurando o choro de felicidade, respondo:
      - Os livros estão aí...
Grato
Cristiano Refosco

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

EM UMA PEQUENA PROVÍNCIA ESPANHOLA...


Reza a lenda que o padre não sabia a letra da música e que achou a melodia bonita... heheheh!

AS AVENTURAS DE PI - TRAILER

"ROMA É UMA CIDADE PROIBIDA PARA DEFICIENTES", DENUNCIA CINEASTA



      O cineasta Bernardo Bertolucci, que, por seus problemas de saúde, usa uma cadeira de rodas, reclamou nesta quinta-feira que Roma é uma cidade impraticável para os deficientes físicos.
“Vivo na cidade proibida. E, nos arredores de minha casa no Trastévere, parece um campo de batalha: não posso circular com minha cadeira de rodas elétrica”, denunciou ao apresentar seu mais recente filme “Io e Te”.
      Ele comentou ainda que precisou ser carregado nos braços por desconhecidos para subir o Capitólio, a prefeitura de Roma, para participar em um casamento.
      “Quando perguntei se havia uma rampa, me olharam como se eu fosse um marciano”, declarou o cineasta de 71 anos.
      Bertolucci disse que enviou uma carta ao prefeito de Roma, Gianni Alemanno, mas que recebeu uma “resposta patética e de má fé” indicando que não se podia desfigurar um lugar construído por Michelângelo com uma rampa para deficientes.
      “Falo isso por mim e por quem como eu não tem autonomia de movimento. É difícil até para mães com carrinho de bebê circularem e para idosos, que podem tropeçar”, acrescentou.


Fonte: Portal Terra

CÃES SALVAM MENINO COM SÍNDROME DE DOWN PERDIDO EM FLORESTA

    


      Nos Estados Unidos, mais um exemplo de que, em muitos momentos, o cão é o melhor amigo do homem. Um menino de dez anos, perdido numa floresta, sobreviveu a uma noite de frio, protegido por seus cachorros.
      Kyle Camp tem Síndrome de Down e mora no Alabama. Ele desapareceu no dia 16/10 à noite e foi encontrado 15 horas depois, no meio de uma floresta perto de sua casa. O menino estava sem sapato e sem agasalho, mas cercado por quatro filhotinhos. De acordo com os médicos, eles aqueceram Kyle durante a noite, evitando uma hipotermia.
      Mais de cem pessoas participaram das buscas. A mãe contou que ficou desesperada ao ver que o menino tinha sumido. Ele nunca se afastava da casa. E deve ter entrado na floresta justamente atrás dos filhotes que, no final, salvaram a vida dele.

Fonte: Globo News

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

CARMINHA CAUSA SOBRECARGA DE ENERGIA NO RIO DE JANEIRO

      Carminha, uma personagem de sucesso tamanho que sobrecarregou o sistema elétrico em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Tudo por conta da quantidade de pessoas ligadas no capítulo 169 de “Avenida Brasil”, onde a vilã foi desmascarada.



      De acordo com o jornal O Globo, no fim do capítulo, na segunda-feira, o consumo saiu de 65 mil MW para 69 mil MW, o dobro da geração que as usinas nucleares de Angra produzem diariamente.



      Embora o aumento seja comum nos últimos capítulos da novela, o alto consumo só surpreendeu pela novela estar há semanas de seu fim. Para que nenhum problema aconteça, já foi ordenado que haja a geração adicional de energia para que não falte eletricidade quando os telespectadores saiam da frente da TV.

Fonte: Portal PS

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES VISUAIS EM ESCOLAS E FACULDADES - PARTE 3

 

 

Acessibilidade no em torno da escola ou faculdade

Pode-se começar com um...
  • Semáforo sonoro: são faróis de trânsito com aviso sonoro, que auxiliam a travessia de deficientes visuais. Quando o farol está verde para o pedestre e vermelho para o motorista, ouve-se bipes intermitentes. Com esse recurso de acessibilidade o deficiente visual tem maior autonomia na travessia de ruas e avenidas;
  • Calçadas: sempre que possível, mantenha a calçada em boas condições. Evite obstáculos que dificultam ou impedem a circulação do deficiente;
  • Piso tátil: coloque-o no entorno da instituição, se isso não for possível, ele deverá estar a partir do ponto de ônibus ou do farol mais próximo até a instituição.
Acho que aqui pode ser feito uma pergunta: a quem cabe implantar essas ferramentas de acessibilidade? A quem recorrer, às instituições, a prefeitura ou a ambos? É uma pergunta que não sei responder, você sabe, então informe aos pais e alunos que tanto precisam saber.

Acessibilidade dentro da escola ou faculdade

Assim como no entorno da instituição, a acessibilidade deve-se fazer presente também dentro da mesma. Abaixo segue uma lista com itens relacionados à acessibilidade e material didático:
  • No(s) primeiro(s) dia(s) de aula, encaminhe o deficiente visual às dependências do prédio para que ele possa se ambientar ou se familiarizar com a escola;
  • Piso tátil dentro da instituição é obrigatório e essencial. Assim como no item anterior, encaminhe o deficiente visual à todas as áreas que possuam pisto tátil para uma familiarização. Isso é regra, não é favor!
  • Piso de alerta e identificação de degraus nas escadas;
  • Elevador com aviso sonoro de andar, caso haja mais de um;
  • Inscrições em braille em todos os ambientes, na lateral das portas e, tanto quanto possível, inscrições ampliadas e com contraste. Não esqueça, a maioria dos deficientes visuais, não é cega e sim, baixa visão;
Como é difícil atender a necessidade dessa grande maioria (deficientes visuais com baixa visão), pois são necessidades diferentes, então, o melhor é atender o que há de mais comum entre nós, ou seja, a maioria, necessita de contraste, assim como os idosos, os míopes, etc.
Uma vez dentro da sala de aula, , os deficientes visuais precisam de ferramentas para poder acompanhar as aulas. A principal delas, tem um nome bem conhecido, mas tão pouco usado que até dói na alma.
RESPEITO, já ouviu falar, eu sei, pois é, vou soletrar pra que não haja dúvida,
R – E – S – P – E – I – T – O. Respeito!
Sei, você deve estar se perguntando, endoidou de vez mulher? Eu explico. Onde há respeito, as coisas são feitas naturalmente, ou seja, assim como é impossível para um aluno dito "normal" aprender sem que haja o mínimo como: banheiros, refeitórios, salas, bibliotecas, carteiras, computadores, etc, é necessário que haja material ou ferramentas adequadas para o aprendizado e portanto a inclusão do deficiente visual.
Voltando para a sala de aula, o aluno com deficiência visual precisa de:
  • Material em Braille: para quem não sabe, há um jeito correto de se imprimir o braille, caso contrário fica muito ruim e assim, nem mesmo quem for super, ultra fluente consegue lê-lo;
  • Material em áudio: hoje em dia todo mundo já conhece os áudio livros e os livros falados; não é mesmo? São livros cujos textos vêm narrados;
  • Material em tinta: ampliado na fonte, estilo e tamanho que o aluno precisa, (há três anos atrás, eu lia com tranqüilidade textos na fonte Arial, estilo Negrito e no Tamanho 14, hoje, o tamanho pra mim, tem de ser 22);
  • Ampliadores de textos: existem vários tipos no mercado, sua função é a de ampliar textos e imagens através de um monitor que pode ser de tv ou computador, além de permitir tamanho e contraste diferentes, é ótimo;
  • Leitor de telas: ele é específico para o uso em computadores, sua função é a de ler os textos do computador para o usuário, inclusive textos da internet;
  • Gravadores digitais ou analógicos: para gravar o conteúdo das aulas.
por Irene De Barros Pereira



MOMENTOS INESQUECÍVEIS DA TV - LAMPIÃO E MARIA BONITA


     
      Lampião e Maria Bonita foi uma minissérie brasileira produzida pela Rede Globo e exibida pela primeira vez em 1982. Escrita por Aguinaldo Silva e Doc Comparato e dirigida por Paulo Afonso Grisolli.
      Exibida entre 26 de abril e 5 de maio de 1982 em 8 capítulos, Lampião e Maria Bonita foi a primeira experiência no formato minissérie feita no Brasil. Antes, já se exibiam minisséries, mas eram produções estrangeiras dubladas, a exemplo do que já ocorria com as séries.
      A Rede Globo reapresentou Lampião e Maria Bonita por quatro vezes: em março de 1984; em julho de 1988 (apenas para o Distrito Federal); em versão compacta de 5 capítulos, durante o Festival 25 anos, em 1990; e em junho de 1991, na sessão Vale a Pena Ver de Novo com a mesma versão compacta de 5 capítulos.



TRAMA
      Os últimos dias de Lampião e Maria Bonita. A ação tem inicio com o seqüestro por Lampião do geólogo inglês Steve Chandler. O cangaceiro usa Joana Bezerra como intermediária para negociar o resgate com o governo da Bahia: 40 contos de Réis pela vida do Refém. Em Salvador, o jornalista Lindolfo Macedo descobre que o governo pretende mandar prender Argemiro, irmão honesto e trabalhador de Lampião, para forçar o cangaceiro a soltar o inglês.  O jornalista parte então para o sertão na esperança de encontrar Argemiro primeiro, mas o governador decide enviar tropas comandadas pelo tenente Zé Rufino, tradicional perseguidor de Lampião, para capturar o bandido, desvendado pelo secretário do interior da Bahia Euclides Fonseca.
      A partir daí tem inicio uma série de negociações, perseguições e fugas, durante as quais o grupo vive momentos de grande tensão, tanto pela presença de Chandler quanto pelo desaparecimento de Maria Bonita. O governo e a embaixada inglesa oferecem recompensas para quem fornecer pistas sobre o paradeiro do bando. O cerco se aperta. A volante de Zé Rufino, descobre o bando na fazenda de Manoel Severo, onde Lampião e Maria Bonita haviam ido visitar Expedita, a filha do casal. Por fim, em 28 de Julho de 1938, Lampião e Maria Bonita são metralhados na Serra de Angicos.

Elenco
  • Nelson Xavier - Lampião
  • Henrique Costa - Bóris
  • Antônio Pompeo - Sabonete
  • Tânia Alves - Maria Bonita
  • Evandro Silva - Novo Tempo
  • Sílvio Correia Lima - Corisco
  • Jomba - Manoel Severo
  • Lu Mendonça - Dadá
  • José Fernandes - Argemiro
  • Michael Menaugh - Steve Chandler
  • B. de Paiva - Teobaldo
  • Roberto Bomfim - Sargento Libório
  • Maria Alves - Mabel
  • Armando Nascimento - Getúlio Vargas
  • José Dumont - Tenente Zé Rufino
  • Helber Rangel- Lindolfo Macedo
  • Jofre Soares - Coronel Pedrosa
  • Cláudio Corrêa e Castro - Euclides Fonseca
  • Marcus Vinícius- Gavião
  • John Procter - Mr. Fry
  • Regina Dourado - Joana Bezerra
  • Gilson Moura- Tenente Zé Batista
  • Arnaud Rodrigues - Charles G. Leavitt
  • Thereza Cristina - Cila
  • Hileana Menezes- Alice
  • Jurandir de Oliveira - Antônio de Engracia
  • Jurema Penna - Mariinha
  • Leônidas Aguiar - Zé da Estação
  • Ilva Niño - Odete
  • Anilda Leão - Edwiges
  • Adriana Barbosa - Expedita
  • Nestor Capoeira - Amarelo

FONTE: wikipédia

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

DEFICIÊNCIA E ARTE - PINTOR TETRAPLÉGICO


      A arte surgiu na vida de Luciano Alves rápida, intensa e despretensiosa. Em meio a um processo de reconhecimento pessoal, enveredou pela pintura, caminho até então desconhecido.
As telas do pintor retratam natureza, infância, cotidiano, esportes e paisagens. Admirador da obra de Van Gogh, possui tendência às cores quentes, dando um ar tropical à obra.
      Em 2003 fez sua primeira exposição. No ano seguinte conheceu a Associação de Pintores com Boca e os Pés - APBP. Mandou alguns trabalhos para a curadoria e no início de 2005, já fazia parte do grupo seleto de pintores que a Associação incentiva.
      A arte abriu um novo horizonte para Luciano, que aos 15 anos ficou tetraplégico. Participante de palestras de incentivo, ele ajuda pessoas a resgatarem seu valor enquanto seres humanos, usando como parâmetro a própria vivência. Ele ensina, entre outras coisas, que o deficiente precisa olhar por cima, além do foco, além do problema para só assim compreender tudo o que é capaz de fazer.

ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES VISUAIS EM ESCOLAS E FACULDADES - PARTE 2

 

Da acessibilidade arquitetônica aos nossos direitos

      Estas ferramentas não são bichos de sete cabeças e não são favores, são regras básicas da inclusão, da igualdade, do respeito ao diferente e das necessidades que nós temos.
      Respeito àquele que contra todas as suas dificuldades, quer fazer o que todo mundo faz, coisas para às quais temos capacidade, vontade e determinação. Aliás, é preciso ser muito determinado, pois além de toda situação que por si só, já é bem difícil, temos de conviver com o fato de que a maioria das pessoas, pensam que disponibilizar tais ferramentas ao deficiente visual, é favor.
      O que incomoda profundamente, é que essa mentalidade, não admite que temos o direito às ferramentas e ao auxílio, principalmente dos serviços públicos e privados. E não porque sejamos coitadinhos, mas por uma questão de justiça e segurança.
      Lembro-me de uma história, onde um aluno era carregado pelas professoras e pela mãe, por não poder andar. A escola tem dois prédios e ele só ia a um deles por ser difícil de carregá-lo para o outro prédio, pois o acesso só se fazia por escada e assim, ele não podia participar de muitas atividades. A mãe cansou de pedir que fizessem uma rampa de acesso para o outro prédio e a resposta era sempre a mesma: "é inviável". Até o dia em que "alguém" orientou a mãe e esta não teve dúvidas, foi ao Ministério Público e fez a denúncia.
      O resultado, é que de uma hora pra outra, a prefeitura que até então não tomara providências, alegando inviabilidade, arranjou um jeito de fazer a rampa que garantiu ao aluno, acesso aos dois prédios da escola. Isso é um fato verídico, a escola fica no ABC Paulista.
      Vamos então tomar conhecimento daquilo que nos cabe e transformar nossa história, se não por nós, pelo menos por aqueles que estão vindo e ainda não sabem por onde começar. Eu tenho fé na capacidade de transformação das pessoas, o que falta é informação e união, afinal, uma andorinha sozinha, não faz verão.

por Irene De Barros Pereira

VAGAS PARA PCDs

     
      A Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (ACERGS), por meio da área de Empregabilidade,disponibiliza as seguintes vagas de trabalho para as pessoas com deficiência visual:

Vaga 01Título: operador de supermercado
Empresa: supermercado
Escolaridade mínima: ensino médio completo
Horário de trabalho: a definir
Os interessados devem se dirigir à sede da ACERGS, Andrade Neves, 159,11º andar, das 9h às 12h e das 13h às 18h, para buscar a carta de encaminhamento.
Observação: trazer carteira de trabalho

Melissa BahiaGestora de EmpregabilidadeAssociação de Cegos do Rio Grande do Sul - ACERGS Rua General Andrade Neves, n° 159, 11° andar, Centro, Porto Alegre/RSFone: (51) 3225-3816 Ramal: 23

terça-feira, 9 de outubro de 2012

ACESSIBILIDADE PARA DEFICIENTES VISUAIS EM ESCOLAS E FACULDADES


      Quando se fala ou pensa em acessibilidade, normalmente o foco dessa acessibilidade está voltado para os deficientes físicos e suas respectivas necessidades como rampas de acesso e elevadores. Quando se pensa na acessibilidade em escolas, faculdades e instituições de ensino, de modo geral o pensamento sobre acessibilidade não muda muito.
      Nesse artigo tentarei mostrar o que é necessário para atender um aluno com deficiência visual, em relação a acessibilidade, nas escolas e faculdades. É importante ressaltar que não sou arquiteta e que as sugestões feitas por mim no decorrer desse artigo, são uma mistura de experiência pessoal e de conversas de amigos que passam por dificuldades diárias de acessibilidade em instituições de ensino.

Lei de Acessibilidade

      Objetividade, é só isso que o mundo de hoje quer de nós, não é mesmo? Que assim seja. A lei de Acessibilidade, garante aos deficientes, ou pessoas com necessidades especiais, algumas coisas, como atendimento preferencial e assentos preferenciais.
      Esses, são talvez, os direitos mais conhecidos pela população em geral. Entretanto, ela (a lei), vai muito além. Isso, pra não falarmos de respeito ao diferente, à pessoa humana. Está pensando que já ouviu isso antes, não é mesmo? É claro que já, com o nome de Acessibilidade Atitudinal.
      Mas, como o ser humano nem sempre sabe usar esses valores, precisamos de leis que nos garantam condições mínimas de igualdade. Sendo assim, vamos ao que interessa.
Se começarmos pela parte arquitetônica, as escolas, faculdades e a bem da verdade, toda e qualquer instituição, pública ou privada, precisam antes de qualquer coisa, dar acesso aos deficientes.

por Irene De Barros Pereira


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

"QUE MÃO VOCÊ QUER PERDER PRIMEIRO?" - A HISTÓRIA DE MARIAUTU KAMARA




      Mariautu Kamara nasceu e foi criada numa pequena aldeia de Magborou, no Oeste Africano de Serra Leoa.
      Aos doze anos de idade durante a guerra civil em Serra Leoa, suas mãos foram cortadas por rebeldes que invadiram sua aldeia. Ela caminhou para o Hospital Connaught em Freetown (ao longo do caminho, ela foi ajudada por vários estranhos), onde a cirurgia foi realizada em seus braços para evitar a infecção. Lá, ela descobriu que estava grávida, depois de ter sido estuprada por um homem de confiança de seu pai, e deveria se casar quando completasse 16 anos. Mais tarde, ela deu à luz um filho a quem deu o nome de Abdul. A criança ficou doente e morreu 10 meses após o nascimento. Depois de ser liberada do hospital, Mariatu passou muitos anos mendigando enquanto vivia em um acampamento de amputados. Ela também se tornou parte de um grupo de teatro no acampamento, e, juntamente com muitos outros amputados de sua idade, foi capaz de aumentar a conscientização sobre os problemas de seu país através da dança.
      Graças ao apoio da UNICEF, ela conseguiu se mudar para o Canadá, onde promoveu a igualdade de direitos, bem como de educação.


      Mariatu, agora com 23 anos, fala fluentemente Inglês e está estudando para ser uma conselheira e trabalhar com mulheres e crianças maltratadas. Ela é representante da UNICEF Especial para as Crianças em Conflitos Armados e fala para grupos da América do Norte sobre suas experiências. Embora esteja usando próteses, Mariatu tem mais facilidade de desenvolver suas atividades sem elas.
      A guerra civil em Serra Leoa foi declarada encerrada em janeiro de 2002, depois de 11 anos.
      Trechos do livro da história de Mariatu escrito pela jornalista Susan Mc Clelland:
      Eu me ajoelhei na frente dos meus captores, abaixei minha cabeça, e esperei. “Espere, um pouco”, disse o mais velho rebelde. Nós não queremos  você depois de tudo. “Eu não tinha certeza se tinha ouvido as palavras corretamente, então eu ficava parada.”
      ‘“Você pode ir”, repetiu o homem, acenando com a mão desta vez. Vai, vai, vai! “
      Levantei-me lentamente e fui para o campo de futebol. “Espere!”, Ele gritou. Fiquei imóvel e dois rapazes pegaram suas armas e apontaram para mim. Esperei que o mais velho rebelde fosse atirar. Em vez disso, ele entrou na minha frente.
      “Você deve escolher uma punição antes de sair”, disse ele. “Como o quê?” Eu murmurei. Lágrimas que eu já não podia segurar escorriam pelo meu rosto.
      “Que mão você quer perder primeiro?”, Perguntou ele.
      O nó em minha garganta deu lugar a um grito. “Não”, eu gritei. Eu comecei a correr, mas foi inútil. O mais velho rebelde me pegou, seu grande braço envolvia minha barriga. Ele me arrastou de volta até o rebelde mais jovem e atirou-me ao chão. Três rapazes me puxaram pelos braços. Eu estava chutando agora, gritando e tentando acertá-los. Tiros encheu a noite. “Deus, por favor, deixe uma das balas perdidas atingir meu coração para que eu possa morrer”, eu orava.
      “Por favor, por favor, por favor, não faça isso comigo”, eu implorei a um dos meninos. “Eu tenho a mesma idade que você. Talvez possamos ser amigos.”
      “Nós não somos amigos”, o menino fez uma careta, puxando seu facão.
      “Se você vai cortar as minhas mãos, por favor, me mate”, eu implorei a eles.
      “Nós não vamos matar você”, disse o menino. “Nós queremos que você vá até o presidente e mostre a ele o que fizeram com você. Você não será capaz de votar nele agora. Peça ao presidente para lhe dar novas mãos.”
      Eu não senti nenhuma dor. Mas minhas pernas cederam. Eu cai no chão enquanto o rapaz limpava o sangue do facão e ia embora. Como minhas pálpebras fechadas, eu podia ouvi-los rir. Como minha mente ficou escura, eu me lembro de perguntar a mim mesma: ‘O que é um presidente? “
(…)

sábado, 6 de outubro de 2012

COMERCIAL

MATRÍCULAS DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA SOBEM 933,6% EM 10 ANOS


      O Ministério da Educação (MEC) informou nesta segunda-feira, por meio de seu site, que a quantidade de matrículas de pessoas com deficiência na educação superior aumentou 933,6% entre 2000 e 2010. Estudantes com deficiência passaram de 2.173 no começo do período para 20.287 em 2010 - 6.884 na rede pública e 13.403 na particular. O número de instituições de educação superior que atendem alunos com deficiência mais que duplicou no período, ao passar de 1.180 no fim do século passado para 2.378 em 2010. Destas, 1.948 contam com estrutura de acessibilidade para os estudantes.
      De acordo com o MEC, no orçamento de 2013, o governo federal vai destinar R$ 11 milhões a universidades federais para adequação de espaços físicos e material didático a estudantes com deficiência, por meio do programa Incluir.
      O Incluir tem como objetivo promover ações para eliminar barreiras físicas, pedagógicas e de comunicação, a fim de assegurar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência nas instituições públicas de ensino superior. Até 2011, o programa foi executado por meio de chamadas públicas. Desde 2012, os recursos são repassados diretamente às universidades, por meio dos núcleos de acessibilidade. O valor destinado a cada uma é proporcional ao número de alunos.
      Entre 2013 e 2014, o governo afirma que vai abrir 27 cursos de letras com habilitação em língua brasileira de sinais (libras) nas universidades federais, uma em cada unidade da Federação. Segundo o MEC, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) vai ofertar mais 12 cursos de educação bilíngue (português¿libras) a partir do próximo ano.
      Para dar suporte de recursos humanos aos novos cursos nas universidades federais, será autorizada a abertura de 229 vagas de professores e 286 de técnicos administrativos. As ações fazem parte do eixo educação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, que envolve diversos ministérios para promover a inclusão, autonomia e direitos das pessoas com deficiência.