sábado, 30 de novembro de 2013

MIASTENIA GRAVE - SINTOMAS



      
      No início, podem ser súbitos (com fraqueza muscular grave e generalizada), embora mais frequentemente os sintomas iniciais sejam variáveis e sutis, o que torna o diagnóstico da doença difícil. Mais frequentemente, o primeiro sintoma verificado é a fraqueza dos músculos dos olhos. Pode estagnar por aí ou progredir para os músculos da deglutição, fonação, mastigação ou dos membros. 
        Os sintomas variam de doente para doente, mas tipicamente podem incluir a queda de uma ou ambas as pálpebras (ptose), visão dupla (diplopia), fraqueza dos músculos oculares (estrabismo), dificuldade em engolir (disfagia), dificuldade em falar, fala com a voz anasalada (disfonia), fraqueza nos músculos da mastigação (com consequente descaimento do maxilar inferior), ou do pescoço com queda da cabeça para diante, fraqueza dos músculos dos membros (com dificuldade para subir degraus ou andar, ou elevar os braços para pentear, barbear ou escrever).
          A fraqueza dos músculos respiratórios é uma complicação potencialmente fatal. A fraqueza muscular pode desenvolver-se durante dias ou semanas ou manter-se no mesmo nível durante longos períodos de tempo.
            A gravidade da doença varia de doente para doente e no mesmo doente pode variar ao longo do dia. A fraqueza tende a agravar-se com o exercício e para o fim do dia e em geral melhora parcialmente com o repouso.
        Uma crise miastênica ocorre quando um doente com miastenia grave começa com dificuldade em respirar, que não responde à medicação e necessita ser hospitalizado para assistência respiratória, em geral mecânica. A crise pode ser desencadeada pelo estresse emocional, infecção, atividade física, menstruação, gravidez, reação adversa a certos medicamentos, acidente, etc.

FONTE: http://estudandoraras.blogspot.com.br

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

MIASTENIA GRAVE


      A miastenia grave ou miastenia gravis é uma doença neuromuscular que causa fraqueza e fadiga anormalmente rápida dos músculos voluntários. A fraqueza é causada por um defeito na transmissão dos impulsos dos nervos para os músculos.
       A doença raramente é fatal, mas pode ameaçar a vida quando atinge os músculos da deglutição e da respiração. A miastenia grave é uma doença auto-imune caracterizada pelo funcionamento anormal da junção neuromuscular que acarreta episódios de fraqueza muscular. Na miastenia grave, o sistema imune produz anticorpos que atacam os receptores localizados no lado muscular da junção neuromuscular. Os receptores lesados são aqueles que recebem o sinal nervoso através da ação da acetilcolina, uma substância química que transmite o impulso nervoso através da junção (um neurotransmissor). 
       Desconhece-se o que desencadeia o ataque do organismo contra seus próprios receptores de acetilcolina, mas a predisposição genética desempenha um papel essencial. Os anticorpos circulam no sangue e as mães com miastenia grave podem passá-los ao feto através da placenta. Essa transferência de anticorpos produz a miastenia neonatal, na qual o recém-nascido apresenta fraqueza muscular, que desaparece alguns dias ou algumas semanas após o nascimento.

FONTE: http://estudandoraras.blogspot.com.br/

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

CINEMA EM TIRAS - O EXORCISTA - PARTE 5


O EXORCISTA 2 - O HEREGE

   O Demônio está de volta à Rua Prospect, número 8, em Georgetown. Pelo menos essa era a intenção dos realizadores do terrível – no mau sentido – Exorcista 2: O Herege, lançado quatro anos após o clássico absoluto de William Friedkin. O original assume facilmente o topo de qualquer lista dos melhores filmes de terror de todos os tempos, mesmo que muitos questionem a sua narrativa lenta e esqueçam a ousadia do romance de William Peter Blatty, algo jamais previsto para a época de seu lançamento. Também não imaginavam que aquela produção de quase 10 milhões de dólares um dia alcançaria a marca de 200 milhões, arrastando multidões aos cinemas a cada nova reestreia ou versão lançada.
   É provável que isso estivesse longe da imaginação de John Boorman, quando ele foi chamado para dirigir o original, depois do trabalho desenvolvido em Amargo Pesadelo, de 72, e recusou, acreditando que o filme era altamente repulsivo. No entanto, o cineasta, que recuperaria a confiança em 1981 ao comandar o clássico Excalibur, não pensou duas vezes à oferta de assumir a sequência: Todo filme tem que encontrar uma conexão com sua audiência. Aqui eu vi a chance de fazer um filme extremamente ambicioso sem ter que perder tempo desenvolvendo essa conexão. Pois o problema estaria exatamente nessa conexão, já que era inevitável a comparação com o original, e o público esperava exatamente isso.
   Não havia a necessidade de repetir a fórmula do primeiro filme, colocando a menina novamente presa a uma cama, vomitando gosmas verdes e dizendo obcenidades. E nem se quisessem fazer a mesma coisa não seria possível. Linda Blair aceitou reprisar o papel desde que não precisasse usar novamente a pesada maquiagem – na continuação, as poucas cenas de possessão foram interpretadas por uma dublê -; Ellen Burstyn se recusou a assumir novamente Chris MacNeil, mesmo tendo sido nomeada ao Oscar de Atriz Coadjuvante; e Max von Sydow foi relutante para voltar a encarnar o Padre Merrin pois o original havia sido um sucesso na mesma proporção que surtiu um impacto negativo em sua carreira.  
   Com um orçamento inicial de 12 milhões – chegando à casa dos 14 até a pós-produção -, Exorcista 2 começou a ser filmado em maio de 76. Os problemas não ficaram apenas na escalação do elenco, mas nas intenções contrariadas dos realizadores. Boorman queria que o filme tivesse locações na Etiópia e no Vaticano, conseguindo apenas locais de filmagem já previstos pela Warner. A casa original da família MacNeil também não pôde ser utilizada, obrigando o estúdio a construir uma falsa; assim como a famosa escadaria Exorcista, de Georgetown, foi impedida pelo prefeito para evitar transtornos à região. Boorman não gostou do roteiro de William Goodhart, mas ele já havia sido reescrito cinco vezes, conforme a própria Blair disse em entrevista, confirmando que o texto que ela leu era diferente do que foi filmado.
   No enredo, depois de falhar no exorcismo de uma garota sul-americana, o Padre Philip Lamont (Richard Burton) recebe do Cardeal (Paul Henreid) a missão de investigar as circunstâncias que levaram à morte o Padre Lankester Merrin (Max von Sydow), que, como todos que conhecem o original já sabem, foi vítima de um novo encontro com o demônio assírio Pazuzu. Devido aos seus escritos e testemunhos, Merrin é considerado herege, pois a Igreja moderna não quer aceitar a existência de uma entidade maléfica capaz de possuir corpos. Lamont vai ao encontro de Reagan MacNeil (Linda Blair), agora na fase final da adolescência, tentando se distrair com o sapateado e consultas psiquiátricas constantes a cargo da Dra. Gene Tuskin (Louise Fletcher).
   Independente das intenções de Boorman, a verdade deve ser dita: Exorcista 2: O Herege é muito ruim, chato, mal feito e mal dirigido. Um filme sobre o Mal não tinha necessidade de ser tão ruim. Pode-se dizer que o erro principal foi a heresia em tentar continuar de forma tão imbecil uma obra-prima, criando uma imensa expectativa e frustrando a todos. 













FIM

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

FERNANDO FERNANDES POSA COM FÃ COM DEFICIÊNCIA



      Desde que sofreu um acidente de carro, em julho de 2009, o ex-BBB Fernando Fernandes se transformou em um grande exemplo de vida e de superação. Determinado, passou a participar de competição de canoagem e vem inspirando jovens por todo o país. Agora, quem se emociona é ele ao posar com um fã deficiente em uma praia.
      “Um sorriso vale mais do que mil palavras!!! Kayak magia, Kayak vida, Kayak Soul... essa é a minha força!”, diz ele na legenda da imagem que postou na rede social e emocionou os fãs.
      “Você é meu exemplo. Arrepiei aqui ao ver essa foto. Deus cuida das nossas histórias e nos permite viver novamente de alegria através destas atitudes. Te admiro, Fernando. Que Deus continue te abençoando grandemente”, escreveu uma fã.
      Fernando ficou conhecido após participar do “BBB 2”. Em 2009, ele interrompeu a carreira de modelo quando sofreu um acidente de carro na Zona Sul de São Paulo. O ex-BBB quebrou duas vértebras e passou por uma cirurgia na coluna, mas depois de algumas sessões de fisioterapia ficou constatado que a lesão o deixaria paraplégico.

FONTE: http://extra.globo.com/famosos/

terça-feira, 26 de novembro de 2013

CINEMA EM TIRAS - O EXORCISTA - PARTE 4


O Exorcista (1973) - As 13 maldições

1. A primeira morte
No filme de estreia da saga, o ator Jack MacGowran é o primeiro a morrer na história, despencando de uma tenebrosa escadaria. Uma semana após terminar de gravar MacGowran morreu mesmo. Dizem que vítima de pneumonia. Será?


2. Azar contagiante
Muitas "tragédias" ocorreram com o "amigo do amigo do amigo". O ator Max von Sydow, o padre Merrin, mal começou a gravar quando soube que seu irmão havia morrrido. A esposa grávida de um assistente de câmera perdeu o bebê. E por aí vai...


3. Equipe dos diabos
A equipe técnica sofreu horrores durante a produção. O homem que refrigerava o quarto onde aconteceu as cenas de possessão morreu de maneira inexplicável. Um vigia noturno que cuidava dos cenários foi morto a tiros durante uma madrugada. Um carpinteiro cortou o polegar fora. Outro serrou o dedão do pé. Imprudência no trabalho? Não, culpa do diabo!


4. Puxada infernal
A atriz Ellen Burstyn, que fazia a mãe da garotinha endiabrada, sofreu uma grave lesão na cena em que é atirada para longe pela filha. A culpa é tanto do demônio quanto do diretor Willian Friedkin, que instruiu o técnico responsável por puxá-la com a corda e "dar tudo de si".


5. Dublagem maldita
A atriz Mercedes McCambrige ingeriu ovos crus, fumou igual uma chaminé e fez o diabo pra ficar com a voz rouca e demoníaca da menina possuída. Mas os produtores "esqueceram" de colocar o nome dela nos letreiros do filme. A atriz processou o estúdio - só para saberem que não se brinca com o demo!


6. Vingança musical
O argentino Lalo Schifrin compôs uma trilha sinistra para O Exorcista, mas o diretor Friedkin achou o trabalho muito... chinfrim. Preferiu então usar o tema de piano já pronto ("Tubular Bells"). Schifrin vendeu a trilha rejeitada para o filme A Casa do horror (1979). Resultado: recebeu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro, coisa rara para um filme de terror!


O Exorcista II: O Herege (1977)
7. Antes nunca do que tarde
John Boorman foi a primeira escolha para dirigir O Exorcista, mas recusou a oferta. Anos depois, assumiu as rédias de O Exorcista II - o Herege. Durante as filmagens, contraiu uma infecção respiratória e passou mais de um mês de cama. Quando tentou pular fora da roubada, foi ameaçado de processo judicial pelo estúdio e concluiu o filme contrariado.


8. Papel de peso
A menininha meiga do primeiro filme virou uma mocinha rechonchuda em O Exorcista II. Se alguém desconfiava que a jovem atriz Linda Blair era talentosa, ela fez questão de pulverizar essas suspeitas. O filme marca o início de sua decadência rumo ao ostracismo e a um corpo em forma... de pêra!


9. Xô, imitações
Se você acha O Exorcista II ruim (e ninguém aqui afirma o contrário!), precisa ver as imitações bisonhas que surgiram em toda parte do mundo. Aliás, precisa não. É melhor evitar. Coisas como Abby (a versão "black power" de O Exorcista), Seytan (a imitação cena a cena feita na Turquia) e Jadu Tona (produção hindu com muito canto e dança). Devem irritar até o próprio capeta!


O Exorcista III (1990)
10. Sem pé nem cabeça
O Exorcista III não é uma sequência dos anteriores. Ou melhor, não era para ser. O filme se baseia no livro O Espírito do Mal, de William Peter Blatty, autor do primeiro O Exorcista, que aqui também brinca de diretor. Foi ideia dos produtores trocar o título e inserir referências ao clássico de 1973. O enredo se inspirou num serial killer verdadeiro, confundindo ainda mais as coisas.


O Exorcista: O Início (2004)
11. Convite macabro
John Frankenheimer (Operação França II, Ronin) era um direitor respeitado em Hollywood. Isso até esnobar o convite para dirigir Exorcista: o Início. Respondeu um sonoro "não" aos executivos do estúdio e acabou fulminado por um derrame apenas um mês depois.


12. Fim de carreira
A carreia de Paul Schrader ia mal quando ele teve a boa chance de dirigir Exorcista: o Início. Mas sua abordagem mais psicológica não fez a cabeça dos produtores. Ele foi demitido e deu lugar a Renny Harlin, que, precavido, já disse acreditar na maldição da saga.


13. Marcha fúnebre
Michael Kamen (Máquina Mortífera, X-Men) foi o primeiro compositor cogitado para cuidar da trilha sonora do novo filme, antes de Christopher Yung assumir o posto. Kamen sofreu um ataque cardíaco fulminante em 2003. O músico, porém, já flertava com o perigo: em 1999, gravou com a banda Metallica, aquela que estourou nas paradas de sucesso após vender a alma ao diabo...

FONTE: http://mundoestranho.abril.com.br/












CONTINUA...

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

AUTISMO: BATALHA NA NOVELA E NA VIDA REAL 2



Preconceito na rua e dentro de casa

      A situação da novela, na qual Linda é superprotegida pela mãe, Neide (Sandra Coverloni), e ambas sofrem com os destratos da irmã de Linda, Leila (Fernanda Machado), é bem comum na vida real. Os pais de um autista, em especial, a mãe, costumam isolar-se devido aos cuidados e às exigências do filho.

      Heide Kirst, coordenadora-geral da Associação Pandorga, explica que o desconhecimento da sociedade sobre a doença é muito grande:

- As mães dizem que o problema maior não é a criança em si, mas a solidão, até em relação aos parentes. São famílias que acabam isoladas, e o autista, por ter traços faciais semelhantes aos de qualquer pessoa, é, muitas vezes, visto como uma criança malcriada, cujos pais não o educaram corretamente.

Depoimento: Pâmela Pinheiro, de Alvorada

      "Quando Patrick tinha um ano e meio (ele tem oito agora), assisti a uma reportagem no Fantástico sobre autismo, e todas as características batiam com as dele.

      Consegui uma clínica gratuita em Porto Alegre, a Saerme, na qual ele foi muito bem. Só que a clínica fechou em 2011, e o Patrick ficou um ano sem tratamento, tendo crises. Foi terrível.

      Depois, consegui uma vaga para ele em uma clínica particular, via decisão judicial. O Patrick é muito inteligente, começou a ler aos dois anos, fala cinco línguas e adora computador. Sonho em vê-lo adulto, com uma profissão que explore a sua inteligência. Cada conquista dele é uma vitória."

Os sinais de alerta

      Quanto mais cedo é feito o diagnóstico, mais chance de sucesso terá o tratamento. Por isso, as mães devem ficar atentas para alguns sinais dos bebês e, em caso de dúvida, procurar um médico. Veja quais são!

- De dois a três meses: o bebê não faz contato frequente olho no olho.

- Aos três meses: o bebê não sorri para os pais ou ao ouvir as suas vozes.

- Aos seis meses: o bebê não dá risada nem tem expressões alegres.

- Aos oito meses: o bebê não segue o seu olhar quando você olha algo distante.

- Aos nove meses: o bebê não balbucia.

- Aos 12 meses: não imita os sons que você faz nem sabe dar tchau.

- Aos 18 meses: não aponta para algo do seu interesse.

- Aos 24 meses: não fala frases de duas palavras.

- Em qualquer momento: perde uma habilidade que já havia dominado (por exemplo, para de falar).

Para mais informações e orientação

- Instituto Autismo & Vida: site www.autismo evida.org.br ou e-mail contato@autismoevida.org.br

- Associação Mantenedora Pandorga: fone 3588-7799 e site www.pandorga autismo.org
FONTE: DIÁRIO GAÚCHO

domingo, 24 de novembro de 2013

AUTISMO: BATALHA NA NOVELA E NA VIDA REAL



      Em Amor à Vida, Linda (Bruna Linzmeyer) chama a atenção para uma síndrome que, segundo estimativas, afeta 120 mil pessoas somente no Rio Grande do Sul: o autismo. Os números são alarmantes - pesquisa recente da Organização Mundial da Saúde informa que um a cada 54 meninos (eles são muito mais atingidos do que as meninas) é autista e que o número de casos, por motivos desconhecidos, tem aumentado entre 10% e 17% ao ano. Apesar disso, a doença ainda é bastante desconhecida, e as famílias afetadas sofrem com o preconceito e com a falta de assistência do poder público.  

Entenda melhor a síndrome

      A médica clínica Ana Beatriz Squadri, da Santa Casa, esclarece questões sobre o autismo:

- É uma disfunção neurológica com base genética cujas características são dificuldade de interagir e de comunicar-se, comportamentos repetitivos e restritivos, como movimentos contínuos com o tronco ou com as mãos, e interesses muito específicos (ficam observando um mesmo objeto durante horas, por exemplo).

- O autista não lida bem com mudanças em sua rotina e tem muita sensibilidade aos estímulos sonoros e visuais.

- Há vários graus de autismo, do mais leve, quando não há comprometimento da fala e da inteligência, ao mais severo.

- Não há cura, e o tratamento ideal é a combinação de vários profissionais das áreas da saúde e educação. Se necessário, podem ser usados medicamentos.

Após o diagnóstico, mais dificuldades

      Entidades, familiares e profissionais de saúde são unânimes em afirmar: não há uma rede de atendimento pública adequada para o autista. Não existe, na Capital, nenhum tipo de atendimento de saúde sem custo, especialmente voltado aos autistas. Por isso, muitas famílias têm garantido na Justiça o direito a um acompanhamento adequado.

- Não há atendimento gratuito de saúde à pessoa com autismo, consideradas todas as suas necessidades - explica Marcelo Ribeiro Lima, diretor-presidente do Instituto Autismo & Vida.

      Sancionada em 27 de dezembro de 2012, a lei federal 12.764 garante aos autistas direitos como o atendimento gratuito nas áreas da saúde e educação.

Situação pode melhorar no futuro

      A coordenadora da Política de Saúde da Pessoa Com Deficiência da Secretaria Estadual da Saúde, Anne Montagner, reconhece as dificuldades em cumprir a lei, mas afirma que a situação deve melhorar:

- Está em fase de aprovação o Plano Estadual de Atenção à Pessoa com Deficiência, que prevê 23 centros especializados em reabilitação no Estado, qualificando o atendimento. A dificuldade das famílias de autistas deve diminuir significativamente.
FONTE: DIÁRIO GAÚCHO

sábado, 23 de novembro de 2013

CINEMA EM TIRAS - O EXORCISTA - PARTE 3



CURIOSIDADES SOBRE O EXORCISTA (CONTINUAÇÃO)

8) Análises psicológicas do filme veem O Exorcista como representação extrema do "inferno da puberdade" e das transformações fisiológicas provocadas no corpo feminino às portas da adolescência. 


9) À época, o filme também foi analisado como espelho da catarse de violência que os americanos assistiam na Guerra do Vietnã. Teve também quem enxergasse Regan como modelo de rebeldia e inconformidade contra "o sistema". 


10) Em 2000, O Exorcista foi relançado na "versão do diretor", com cópia restaurada e 11 minutos de cenas que ficaram de fora da versão original, entre elas a que mostra Regan descendo a escadaria de sua casa com o corpo contorcido, aparentando ser uma aranha (efeito complexo à época, ficou ao gosto do diretor graças à trucagem digital).


11) O mal estar que o filme provocava foi incorporado ao marketing. Em algumas salas, eram distribuídos saquinhos para conter enjoo e anúncios alertavam que a sessão não era recomendada para cardíacos e gestantes.


12) Proibido em algumas cidades da Inglaterra, o filme originou a curiosa "Excursão Exorcista", que levava o público de ônibus a cidades que o exibiam.


13) A atriz Mercedes McCambridge é quem dubla a voz demoníaca de Linda Blair. Considerando-se injustiçada pela falta de crédito, e vendo Linda ser indicada ao Oscar de atriz coadjuvante, Mercedes processou a Warner.


14) Durante as filmagens de O Exorcista, nove pessoas ligadas direta ou indiretamente à produção morreram. Os atores Jack MacGowran e Vasiliki Maliaros morreram antes do lançamento do filme. 


15) Friedkin, por garantia e também pela publicidade, pedia para um padre benzer o set com regularidade.

FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs 










 



 CONTINUA...

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

MENINA INDIANA COM DEFICIÊNCIA ERA TRATADA COMO DEUSA





      Ela nasceu com um corpo sem igual, oito membros e dois dorsos fundidos pelos quadris. Era cultuada com uma deusa pelas pessoas do povoado onde morava e alguns não entenderam e até amaldiçoaram quando seus pais decidiram, por aconselhamento médico, operá-la. Alguns depois de uma operação para separá-la do que restou da gêmea parasita, Lakshmi é uma menina vivaz e alegre de quatro anos que começa a frequentar a escola.

          Ela adora brincar com seu irmão mais velho e tem tendência em controlar a tudo e todos que estão ao seu lado.

        - "Quando eu penso como ela era e que nunca, nem em um milhão de anos, poderia frequentar a escola, fico tremendamente feliz por vê-la assim tão ativa e feliz", diz a mãe Poonam de 26.
           - "Eu sinto angústia só em pensar de como ele estaria hoje se não tivesse operado, não poderia estar correndo atrás dos amigos como está agora."

           Nascida em uma aldeia agrícola no estado de Bihar, mais pobre da Índia, Lakshmi era venerada como uma deusa desde a sua nascença. Os aldeãos acreditavam que ela era a reencarnação da deusa hindu da riqueza e da fertilidade e buscavam sua bênção diariamente deixando presentes ao lado de sua cama.
    
          A menina nasceu unida a uma gêmea parasita acéfala que deixou de se desenvolver ainda no útero da mãe.


FONTE: http://www.mdig.com.br/

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

CINEMA EM TIRAS - O EXORCISTA - PARTE 2








      Em 19 de junho de 1973, o diretor William Friedkin apresentava O Exorcista em uma première em Nova York — a estreia oficial seria em 26 de dezembro daquele ano — e consolidava seu nome à frente da nova onda do cinema americano. Confira 15 curiosidades sobre o fime:



1) Entre a première em 19 de junho e o lançamento no circuito em 26 de dezembro de 1973, a Warner fez algumas sessões especiais — e as consequentes reações dos que viam — aumentavam a expectativa em relação ao "ultrajante" e "apavorante" filme. Friedkin vetou as usuais sessões teste com público, expediente que costuma provocar alterações e cortes nos filmes. Segundo dizia, se Warner levasse em conta o conta a resultado dessas sessões jamais lançaria O Exorcista. 
 
2) A estratégia de divulgação resultou em filas imensas quando da estreia oficial nos cinemas.

3) O Exorcista chegou ao Brasil em novembro de 1974.

4) Em busca de maior realismo das interpretações, Friedkin fazia uso de métodos peculiares. O diretor alimentou a imagem, folclórica para alguns, de desprezar e trabalho de atores. Gostava de andar armado e dava tiros para o alto no set, com o fim de tensionar o elenco e captar reações sem avisar que a câmera estava rodando.

5) Era comum colocar música em alto volume no set.

6) Por conta desse "método", Friedkin provocou uma séria lesão na coluna da atriz Ellen Burstyn, que faz a mãe da menina Regan. Em uma cena em que Ellen deveria ser arremessada contra a parede e arrastada, o diretor fez a atriz usar um colete atado em uma corda, que a puxava para trás com enorme força — ele pediu ao câmera para registrar a cena antes sem a atriz ser avisada do baque, com o fim de captar um susto genuíno dela.

7) Friedkin também esbofeteou diante da câmera William O'Malley, um religioso de verdade que interpretou o padre Karris, para captar nele uma expressão de tensão mais genuína.











 
CONTINUA...


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

PROTESTO POR VAGAS DE CADEIRANTES EM PORTUGAL


      Para protestar contra quem ocupa as vagas exclusivas para deficientes físicos, cadeirantes de Portugal apostaram na ironia, “estacionando” suas cadeiras de rodas em vagas comuns. O movimento foi feito em Lisboa e brincava com a desculpa normalmente usada por pessoas que param em espaços reservados: “fomos ali e não demoramos nada”.
     Uma foto do movimento foi postada no Facebook no dia 11 deste mês e, até então, já foi compartilhada por mais de 27 mil pessoas.

Fonte: Época Negócios

terça-feira, 19 de novembro de 2013

CINEMA EM TIRAS - O EXORCISTA - PARTE 1




      
      O Exorcista  é um filme de 1973, do gênero terror, realizado por  William Friedkin . O roteiro é de Willian Peter Blatty, baseado em livro homônimo de sua autoria. O filme aborda a possessão demoníaca de uma garota de 12 anos pelo demônio Pazuzu. O livro de Blatty teve inspiração em um exorcismo de um garoto de 14 anos de idade documentado em 1949.
      O filme tornou-se um dos mais lucrativos filmes de terror de todos os tempos, arrecadando o equivalente a U$ 441.306.145,00 em todo o mundo. O Exorcista estreou dia 26 de dezembro de 1973   nos Estados Unidos e foi distribuído pela  Warner Bros.


Elenco:

Ellen Burstyn .... Chris MacNeil
Max von Sydow .... Padre Merrin
Jason Miller .... Padre Damien Karras
Lee J. Cobb .... Tenente Kinderman
Linda Blair.... Regan MacNeil
Kitty Winn .... Sharon Spencer
Jack MacGowran .... Burke Dennings
William O'Malley .... Padre Dyer
Barton Heyman .... Dr. Klein
Peter Masterson .... Barringer
Mercedes McCambridge .... voz do demônio 












    CONTINUA...

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

A INCLUSÃO É PARA TODOS?



      Sou fisioterapeuta e trabalho com crianças com deficiências. Há alguns anos venho acompanhando essa polêmica toda que envolve a inclusão e o papel das escolas comuns e especiais. Vejo muita gente boa teorizar sobre inclusão e fincar o pé dizendo que a inclusão é para TODAS AS CRIANÇAS, sem exceção. 
      Sem dúvida, é uma filosofia linda, igualitária e justa. Uma criança com paralisia cerebral com quadriplegia espástica pode sim ser incluída numa escola comum desde que haja toda uma rede de apoio para auxiliá-la, bem como tecnologia assistiva, condições de acessibilidade e é claro, boa vontade dos professores e demais funcionários (monitores, porteiros, etc). 
      Porém, como fazer para incluir uma criança com transtorno do espectro autista com fortes estereotipias e cuja única ação é cuspir nas mãos e ficar esfregando uma mão na outra enquanto  balança o corpo para frente e para trás, sem interagir com nada e nem com ninguém? Como fazer para incluir numa sala de aula comum uma criança que não consegue ficar sentada e que se mutila, mordendo os próprios dedos até sangrar? Vamos contê-la na cadeira com amarras, enquanto os colegas sem deficiência ficam observando admirados? Qual o sentido ou benefício da inclusão para uma criança assim? Estamos pensando no que é melhor para ela, ou apenas querendo forçá-la a somar-se a uma estatística esquisita que insiste que todas as crianças podem ser incluídas numa escola comum?
       Penso que cada caso é um caso... Não podemos subestimar a inclusão, deixando assim com que muitas crianças que têm condições SIM de serem incluídas não o sejam (como por falta de acessibilidade, investimentos em educação e qualificação de educadores, por exemplo). Mas também,  não podemos supervalorizar a inclusão, achando que TODOS podem ser incluídos, sem ressalvas. Se por um lado, é preciso que haja uma estrutura externa que auxilie na inclusão, por outro, não podemos fechar os olhos para a estrutura interna da criança que vamos incluir . Inclusão não pode ser ditadura. O equilíbrio e bom senso ainda são os melhores caminhos.

Cristiano Refosco

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

HISTÓRIA DA HUMANIDADE - MILO MANARA










      Não consegui achar a origem disso... mas achei muito legal...

FONTE: http://drrestless.tumblr.com/

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

CARTA DE DESPEDIDA DE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ




      “Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marioneta de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida, possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente pensaria tudo o que digo. Daria valor às coisas, não pelo o que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que a cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais parassem, acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e disfrutaria de um bom gelado de chocolate.
      Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida vestiria simplesmente, jorgar-me-ia de bruços no solo, deixando a descoberto não apenas meu corpo, como também a minha alma.
      Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria o meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse. Pintaria com um sonho de Van Gogh sobre as estrelas um poema de Mário Benedetti e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria à Lua. Regaria as rosas com as minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo das suas pétalas.
      Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida!… Não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas: amo-te, amo-te. Convenceria cada mulher e cada homem de que são os meus favoritos e viveria apaixonado pelo amor.
    Aos homens, provar-lhes-ia como estão enganados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar.
      A uma criança, daria asas, mas deixaria que aprendesse a voar sozinha.
      Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento.
      Tantas coisas aprendi com vocês, os homens… Aprendi que todos querem viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a rampa. Aprendi que quando um recém-nascido aperta, com sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do pai, tem-no prisioneiro para sempre. Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.
    São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas, a mim não poderão servir muito, porque quando me olharem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer.”

GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

INFRAERO APRESENTA NOVO SISTEMA DE EMBARQUE COM ACESSIBILIDADE NO RS



     Um sistema que promete melhorar o conforto e a acessibilidade dos passageiros nos aeroportos brasileiros foi apresentado pela Infraero nesta sexta-feira (8) no Festival de Turismo de Gramado (Festuris), evento realizado até domingo (10/11) na Serra do Rio Grande do Sul.
   Segundo o presidente da Infraero, Antonio Gustavo do Vale, o Mamuth (módulo remoto para embarque acessível) e os outros módulos que compõem a estrutura denominada “elo” devem ser instalados até o final do ano no Aeroporto de Palmas e a partir de 2014 em outros terminais do país.
   “Vamos decidir quais serão os próximos aeroportos no início de janeiro. Nossas prioridades são o terminal 2 do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, Foz do Iguaçu e João Pessoa”, disse ao G1 Antonio do Vale.
      O sistema foi desenvolvido em parceria entre a Infraero e a empresa Ortobras, com sede no município de Barão, no interior do Rio Grande do Sul. A empresa venceu a licitação para instalar o sistema em pelo menos 20 dos 64 aeroportos brasileiros.
     “Já tínhamos esta preocupação e descobrimos que a Ortobras tinha um projeto de acoplar equipamentos de aviões no solo. Existe uma solução com uma ideia semelhante em Bogotá. Fomos conhecer e então desenvolvemos toda a parte técnica, de conforto e acessibilidade”, acrescentou o presidente da Infraero.
     O Mamuth é o equipamento em que o passageiro embarca no avião e desembarca. A tecnologia é adequada a aviões da classe C, nos quais a porta de desembarque fica a uma distância de 2,5 metros a 3,5 metros do solo. Além da escada, há um elevador para cadeirantes com capacidade de suportar até 225 quilos.
    Para chegar ao equipamento, o passageiro passará por um túnel constituído por módulos, totalmente climatizado, atravessando o pátio do aeroporto. Se um veículo precisar passar pela área onde ficam os módulos, eles podem ser movidos para dar acesso. O elo pode ser feito tanto com o terminal quanto com ônibus.
       Além da acessibilidade, o elo entre o Mamuth e os módulos evita que os passageiros enfrentem chuva ao se dirigirem às aeronaves em dias de mau tempo, destaca o presidente da Infraero.
      “As pessoas tinham dificuldades para acessar o avião. E para quem tem alguma dificuldade de locomoção é um desastre. Muitas vezes as pessoas têm que ir carregadas no colo, o que causa uma situação desconfortável e muitas vezes perigosa”, exemplificou Antonio do Vale.
    Responsável pela implantação do sistema, o superintendente de gestão operacional da Infraero, Marçal Goulart, explicou que projeto foi elaborado com o objetivo de ampliar a acessibilidade e dar conforto aos passageiros.
    “A prioridade sempre foi o avião, então puxamos o avião para frente, e o conector passa a ser a prioridade do sistema, com iluminação adequada, ar-condicionado e proteção para dar segurança”, disse Goulart.
    A novidade já está em fase de instalação no Aeroporto de Palmas, capital do Tocantins. A previsão é que comece a funcionar entre o final deste mês e o início de dezembro. Depois, o sistema começará a ser instalado nos principais aeroportos do país, responsáveis por 88% da movimentação nos aeroportos brasileiros.

Maquete do Aeroporto de Palmas, onde o Mamuth está em fase de testes (Foto: Felipe Truda/G1)
FONTE: G1

terça-feira, 12 de novembro de 2013

ENSAIO COM PESSOAS NUAS BANHADAS EM CINZAS











      Acreditarmos na fotografia como uma arte capaz de exteriorizar sentimentos e provocar reflexões profundas. É o caso dos ensaios feito pelo fotógrafo parisiense Olivier Valsecchi, onde não apenas contemplamos as belas imagens de corpos sendo banhados por cinzas, mas também nos abre para meditação sobre nascimento – vida – morte e renascimento, que em algumas tradições filosóficas indianas é conhecido como Samsara.
      Olivier acredita na reencarnação, e afirma que a ideia de imortalizar imagens de pessoas nuas sendo banhadas por cinzas veio afirmar que ele estava indo para um caminho certo em sua vida, pois com o projeto ele conseguiu demonstrar suas crenças de forma extremamente criativa, o que lhe rendeu exposições e diversos prêmios ao redor do mundo.
O projeto chama-se I am Dust (algo como, eu sou poeira) e também é, segundo ele, um auto-retrato, mesmo não aparecendo seu rosto (ele disse que, se apenas aparecesse ele, ficaria chato), portanto, seus ensaios não são auto-retratos literais, mas representam um parentesco espiritual: “Eu conheço um monte de gente em quem eu posso me ver, e eu sinto instintivamente que temos algo em comum para compartilhar”

FONTE: http://amorpelafotografia.com.br/