quarta-feira, 30 de abril de 2014

COLHER INTELIGENTE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MOTORA




      Empreendedores são criativos e sempre estão buscando soluções para problemas do dia a dia. E para inspirar novos negócios, o Estadão PME selecionou casos de empresas que inovaram. O primeiro exemplo é uma colher inteligente, que reduz os efeitos dos tremores das mãos de pessoas com deficiência motora ou Parkinson, por exemplo.
      De acordo com o site  Springwise, dedicado às novidades no campo da inovação pelo mundo, a colher Liftware tem um dispositivo com uma tecnologia para detectar os movimentos, alterar a distribuição de peso das mãos e forçar a colher a mover-se na direção oposta. Testes mostraram que a colher pode reduzir os efeitos dos tremores em até 75%, o que pode facilitar a vida de muitas pessoas. A colher está em pré-venda por US$ 295.

FONTE: Estadão PME

terça-feira, 29 de abril de 2014

GRANDES NOVELAS - VAMP



      
      Vampiros, rock, suspense, comédia e um elenco de muitos atores jovens foram os ingredientes de Antônio Calmon para emplacar esse sucesso. Uma inesperada surpresa, com roteiro incomum e muitas novidades a cada capítulo. Valorizada a direção de Jorge Fernando, empolgante ao dirigir cenas de ação e os embates com as legiões de vampiros.

       O enredo aos poucos foi se transformando numa chanchada de terror. A comédia chegou ao clímax quando Ney Latorraca dançou uma coreografia mórbida que lembrava o sucesso Thriller de Michael Jackson. Porém toda essa anarquia não ofuscou o lado romântico da novela.



          No elenco afiado, muitos foram os destaques: o falso padre Jurandir (Nuno Leal Maia), metido em uma série de confusões; o hilário casal de vampiros Matoso e Mary (Otávio Augusto e Patrícia Travassos); a dupla de caçadores de vampiros Alice Penn Taylor e Augusto Sérgio (Vera Holtz e Marcos Frota); e o chefe dos vampiros Vlad, grande momento de Ney Latorraca. Tudo isso apesar dos "defeitos" especiais, ainda muito precários - os atores mal conseguiam falar com as dentaduras postiças, por exemplo.

        Ney Latorraca comentou sobre Vamp em seu livro Muito Além do Script:
      "Eles queriam resgatar a figura de um galã que eu nunca fui. Na primeira cena que gravei em São Paulo, com Jorginho [Fernando], dou uma mordida em [Cláudia] Ohana. Eu tinha de olhar para a câmera e dizer 'Gostoso!', mas na hora troquei para 'Gotoso! Gotoso memo!', lembrando minha infância. Fiz isso para o personagem estourar. (...) A ideia era fazer um vampiro simpático. Virou coqueluche."

     
         A atriz Débora Bloch e a cantora Paula Toller (do Kid Abelha) foram as primeiras sondadas para viver Natasha, papel que acabou ficando com Cláudia Ohana.



      A novela contou com a participação de Rita Lee, vivendo uma amiga roqueira de Natasha - chamada Lita Ree. Também Giulia Gam apareceu cantando com Natasha. E Cláudia Raia participou como um ex-caso de Jurandir. Na fase final, foi a vez de Maria Zilda Bethlem e Cristina Pereira marcaram presença ao interpretarem a dupla Telma e Luísa, ex-mulheres de Matoso.

      Além do Brasil, a novela teve Lisboa e Veneza como cenários. Ao som do grupo Enigma - famoso na época por misturar músicas sacras e profanas - Cláudia Ohana dançou na Praça de São Marcos, em Veneza, em meio aos pombos. Sem saber que as músicas do Enigma eram proibidas em toda a Itália, a produção da novela foi abordada por policiais que interromperam a gravação. Levada ao ar, a cena é uma das mais marcantes de Vamp.

   Duas novidades marcaram a linguagem desenvolvida em Vamp: a gravação de diversas cenas no formato de videoclipe - sem palavras, muita ação, sucessão rápida de planos - e a transformação do último take de cada capítulo num quadro de história em quadrinhos, idéia do diretor Jorge Fernando.

      A maquiagem usou próteses dentárias, lentes de contato de diversas cores e recursos variados para a caracterização dos vampiros.


FONTE: http://teledramaturgia.com.br/


segunda-feira, 28 de abril de 2014

MÉTODO PEDIASUIT



      O método PediaSuit é uma abordagem holística para tratamento de indivíduos com distúrbios neurológicos, como paralisia cerebral, atraso no desenvolvimento, lesões traumáticas cerebrais, autismo e outras condições que afetam as  funções motoras e funções cognitivas de uma criança.  Todo o procedimento tem como base um programa de exercícios específicos e intensivos. É um programa que estimula o crescimento e desenvolvimento de cada criança. Trabalha a eliminação de reflexos patológicos e o estabelecimento de novos padrões de movimentos corretos e funcionais.

      Segundo o fisioterapeuta Luiz Henrique Natali, que foi treinado por uma equipe da Therapies 4 Kids, dos Estados Unidos, para trabalhar a nova técnica, o PediaSuit utiliza diversas ferramentas. Uma delas é a propriocepção dinâmica, por meio de uma órtese mole, chamada Suit.

      Uma roupa criada nos anos 70 por cientistas russos para uso dos astronautas inspirou o método, pois os mesmos, chegavam do espaço com dificuldades motoras, perda de movimentos, massa muscular e estrutura óssea debilitada. O Suit consiste em colete, touca, shorts, joelheiras, calçados e um sistema de elásticos ajustáveis, posicionados para reproduzir a musculatura, funcionando como uma estrutura elástica externa, promovendo uma melhora da postura e consequentemente melhora dos movimentos, alinhando o corpo o mais próximo do normal, desempenhando um papel crucial na normalização do tônus muscular, do sistema vestibular e de funções sensoriais. Já o Spider (gaiola) é usado ​​para treinar a criança, aumentando a capacidade de isolar os movimentos desejados e fortalecer os grupos musculares responsáveis ​​por esse movimento. A gaiola permite ganho de amplitude de movimento, ganho de força muscular e flexibilidade das articulações, bem como melhora das competências funcionais. 

      O PediaSuit é indicado no tratamento de atraso no desenvolvimento motor; distúrbios de equilíbrio; alterações em coordenação motora; diminuição de massa óssea; diminuição de força muscular; distúrbios de integração sensorial; traumatismo crânio-encefálico; acidente vascular encefálico; ataxia; atetose; hipotonia; hipertonia; desordens neurológicas; autismo; síndrome de down, entre outros.

FONTE: http://www.crefito8.org.br/

sábado, 26 de abril de 2014

CEM ANOS DE SOLIDÃO



      Li "Cem Anos de Solidão" pela primeira vez em 1993, com dezesseis anos, e tomei a sábia decisão que dali para frente, o releria a cada dez anos. Reli novamente aos 26 e agora, com 36, estou fazendo a terceira leitura. Sempre que alguém me pede uma indicação de algo para ler, pergunto: - Já leu "Cem Anos de Solidão"? Se não leu, sugiro. Se já leu, trocamos figurinhas sobre esta obra prima da literatura universal. 
      Não é um livro qualquer. É daqueles livros que prende, que cativa, onde a o ritmo da leitura flui com inesgotável facilidade, pois a cada página acontece algo de interessante e que nos desafia. Um coronel arruinado pelo coração solitário, dois gêmeos que no final de suas vidas são enterrados em lugares trocados, uma moça que de tão bela sobe aos céus envolta a lençóis, uma senhora que tece a própria mortalha inspirada pela Morte. Assim é o universo mágico de Gabo, ainda que esta não seja a sua obra preferida. Gabo preferia "O amor nos tempos do cólera", por achá-la mais humana. Concordo com ele, mas para mim, "Cem Anos de Solidão" é e sempre será a sua maior contribuição para a humanidade.  
      Na foto acima, a capa da edição que me encantou com 16 anos de idade e que me aprisionou deliciosamente à releituras posteriores, uma a cada dez anos.

por Cristiano Refosco

sexta-feira, 25 de abril de 2014

HOLOCAUSTO BRASILEIRO - SUGESTÃO DE LIVRO






      Sempre sugeri romances aqui. Desta vez, vou sugerir um livro que me chocou,  tamanho o absurdo do seu conteúdo. "Holocausto Brasileiro" é como um soco no estômago. Um manicômio em Minas Gerais que durante o século vinte serviu de prisão  para milhares de pessoas. Mais que isso, um verdadeiro campo de concentração onde pessoas "nocivas" para a Sociedade eram exterminadas. 


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      Neste livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta por tanto tempo sem a omissão da sociedade.

 

       Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças.

Número de Paginas : 272

FONTE: http://www.livrariasaraiva.com.br

quinta-feira, 24 de abril de 2014

TIPOS DE PARALISIA CEREBRAL - ATAXIA




     A paralisia cerebral atáxica está relacionada com lesões cerebelares ou das vias cerebelares. Como a função principal do cerebelo é controlar o equilíbrio e coodenar os movimentos, as crianças com lesão cerebelar apresentam ataxia ou seja, marcha cambaleante por causa da deficiência de equilíbrio, e apresentam, ainda, incoordenação dos movimentos com incapacidade para realizar movimentos alternados rápidos e dificuldade para atingir um alvo. Por exemplo, se a criança for apertar um botão que liga/desliga um aparelho elétrico com o seu indicador, ela tem dificuldade para comandar o movimento de maneira a colocar o dedo exatamente sobre o botão e no final do movimento observa-se um tremor grosso. Quando a lesão é muito extensa, o atraso do desenvolvimento motor é importante e é possível que a criança nunca seja capaz de andar sem apoio. Assim como nas formas extrapiramidais de PC, durante o primeiro ano de vida, a alteração observada é a hipotonia. A alteração mais freqüentemente encontrada é a ataxia associada a sinais piramidais (tônus muscular aumentado e reflexos tendinosos exacerbados). Ataxia pura em crianças com PC é rara.

FONTE: http://www.sarah.br/



quarta-feira, 23 de abril de 2014

VÍCIO EM CANDY CRUSH É DESVENDADO POR PESQUISADOR



      Podemos dizer que Candy Crush foi um dos jogos mais viciantes de toda a história do mundo dos games. Com mais de 93 milhões de jogadores e cerca de US$ 800 mil diários caindo nas contas bancárias dos desenvolvedores, o game tornou-se uma febre no mundo inteiro e foi para muita gente o principal responsável pelos problemas sociais e tendinites.
      Se o Candy Crush faz mal à saúde? Talvez, mas o fato é que ele é comprovadamente um jogo extremamente viciante e que precisou ser investigado pelo psicólogo Steve Sharman, da renomada Universidade de Cambridge.
      Além do visual bem atrativo com guloseimas e cores agradáveis, o gameplay de Candy Crush pode ser aprendido por qualquer um e você logo vai entrar no sistema de recompensas do game. A simples combinação de doces da mesma cor oferece uma sensação imensamente prazerosa que poucos jogos por aí proporcionam.  
      De acordo com o especialista, os acertos iniciais fazem com que o seu corpo libere dopamina, um neurotransmissor responsável por algumas funções, como humor e a sensação de prazer. A produção da substância também está relacionada com o consumo de drogas e seria uma das principais causas do vício.

Jogada de sorte ou estrategicamente pensado?

      A sorte e o nível de dificuldade do jogo também são aspectos que foram estudados por Sharman. Como as sequências do game são aleatórias, a impressão que você têm é de que depende apenas das suas habilidades para conseguir um maior número de acertos.
      Essa sensação de “estar no comando” que o título oferece faz com que os jogadores fiquem grudados na telinha por um bom tempo. Conforme o grau de dificuldade de Candy Crush vai aumentando, mais viciado você vai ficando.
      Depois de um certo tempo de jogatina, o jogo vai bloquear o seu gameplay e você só poderá jogá-lo depois de um certo tempo, ou seja, a impressão de que o tempo que você jogou não foi o suficiente vai martelar a sua cabeça até a hora que a jogatina for liberada novamente.
      Após aguardar um determinado período tempo, você vai soltar aquela eterna frase: “agora vai”. A esperança de achar que você vai fazer uma rodada melhor do que a anterior faz com que a incerteza do jogo se torne um ponto determinante para mantê-lo ansioso pela próxima jogatina.

      Pois é, depois das pesquisas do especialista Steve Sharman, parece que Candy Crush não foi uma jogada de sorte dos desenvolvedores, e sim um jogo estrategicamente pensado para nos tornar dependentes daquele mundo cheio de doces. O que você acha?

FONTE: http://www.tecmundo.com.br/

terça-feira, 22 de abril de 2014

EXPOSIÇÃO "ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO" NO ESPAÇO IVO RIZZO

      
      Dia 15 de abril foi lançada a exposição dos contos de inclusivos no Pátio Ivo Rizzo, em Porto Alegre. A exposição ficará aberta até julho, e receberá a visitação de várias escolas da capital.


                   
      A exposição é assinada pelo designer Leandro Selister e conta com ilustrações do fisioterapeuta e escritor Cristiano Refosco.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

CINEMA EM TIRAS - O FEITIÇO DE ÁQUILA - PARTE 5





      “O Feitiço de Áquila” conta também com um bom trabalho técnico, especialmente pela citada agilidade da narrativa, que é mérito também da boa montagem de Stuart Baird. Os figurinos de Nanà Cecchi e a bela direção de arte de Ken Court e Giovanni Nataluci conferem realismo à cidade medieval, repleta de montanhas nevadas, masmorras, castelos e catedrais belíssimas, enquanto a direção de fotografia de Vittorio Storaro explora muito bem as lindas paisagens da região. Além disso, Storaro capta com precisão os lindos momentos em que o sol surge e desaparece no horizonte, que também tem importante função narrativa, destacando o marcante contraste entre a noite e o dia. A trilha sonora acelerada e moderna de Andrew Powell não é coerente com a época retratada, se redimindo na linda cena do vôo do falcão sobre o rio, com um tom melancólico e belo. Os efeitos especiais não conseguem alcançar o realismo necessário nas transformações do casal, apelando para truques de montagem, mas nem por isso comprometem o resultado final. De certa forma, exige algo a mais da imaginação do espectador, o que é sempre bom.

FONTE: http://cinemaedebate.com/
















 FIM


sexta-feira, 18 de abril de 2014

CINEMA EM TIRAS - O FEITIÇO DE ÁQUILA - PARTE 4






      A premissa de “O Feitiço de Áquila” é muito interessante e inegavelmente criativa. O casal Navarre e Isabeau funciona como uma metáfora para o sol e a lua, que assim como os dois pombinhos (ou seria falcão e lobo?), nunca se encontram. Desta forma, o sempre atraente tema do amor impossível toma formas ainda mais dramáticas, impossibilitando até mesmo o contato físico entre os dois amantes. Os animais em que ambos se transformam também foram cuidadosamente escolhidos, já que o falcão é um conhecido símbolo de beleza, enquanto o lobo é um animal normalmente solitário – além do fato de ambos serem monogâmicos, como o próprio Navarre diz em certo momento. Até mesmo o uivo triste do lobo se encaixa perfeitamente ao lamento eterno de Navarre, o que se revela outra interessante sacada do inteligente roteiro de Edward Khmara, Michael Thomas, Tom Makiewicz e David Webb Peoples, baseado em estória de Edward Khmara.


FONTE: http://cinemaedebate.com/











 


 
   CONTINUA...

quinta-feira, 17 de abril de 2014

MORRE GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ



      Gabriel García Márquez, escritor colombiano autor de “Cem Anos de Solidão”, morreu hoje (17) aos 87 anos, de acordo com os jornais locais e a BBC. O vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982 faleceu em sua casa, na Cidade do México, onde morava há 30 anos.
      O problema de saúde de García Márquez não foi divulgado com exatidão. Enquanto a família e o hospital onde ele ficou internado do dia 31 de março até 8 de abril falavam em infecção pulmonar e urinária, o principal jornal mexicano dizia que o escritor sofria com metástases consequentes de um câncer linfático que ele teve há 15 anos.

      "Porém, antes de chegar ao verso final já havia compreendido que não sairia jamais daquele quarto, pois estava previsto que a cidade dos espelhos (ou das miragens) seria arrasada pelo vento e desterrada da memória dos homens no instantes em que Aureliano Babilônia acabasse de decifrar os pergaminhos, e que tudo que estava escrito neles era irrepetível desde sempre e para sempre, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra." CEM ANOS DE SOLIDÃO


O mundo um pouco mais pobre hoje... 

CINEMA EM TIRAS - O FEITIÇO DE ÁQUILA - PARTE 3





       Sempre juntos, eternamente separados. Isso resume a maldição lançada pelo bispo de Áquila ao casal Navarre e Isabeau. Durante o dia ela se transforma em um falcão e durante a noite ele se transforma em um lobo. É somente na brevidade crepuscular que eles conseguem se ver em suas formas humanas. Isabeau, vivida por Michelle Pfeiffer em seu momento de maior beleza, despertou no bispo (John Wood) uma paixão e um ciúme incontroláveis. Quando ele descobre que ela é apaixonada pelo chefe da guarda Etienne Navarre, papel de Rutger Hauer, seu ódio e frustração cuidam para que os dois fiquem impossibilitados de concretizar esse amor. O casal encontra um ladrão conhecido como Rato (Matthew Broderick), que fugiu da prisão e decide ajudá-los a quebrar o feitiço. A história de O Feitiço de Áquila se passa na Idade Média e mistura romance, aventura, suspense e comédia. O diretor Richard Donner consegue um excelente resultado, principalmente, por conta das acertadas escolhas que fez para o elenco e para as locações. Ter filmado na Itália deu ao filme o clima de conto de fadas que a história precisava e é impossível imaginar outros atores na pele das personagens desta fantasia, que continua encantadora.
FONTE: http://www.cinemarden.com.br/












 
   CONTINUA...

quarta-feira, 16 de abril de 2014

"HOJE EU QUERO VOLTAR SOZINHO" FAZ SUCESSO EM FESTIVAL DE BERLIM




    Desenvolvimento do curta Eu Não Quero Voltar Sozinho (2010), que virou sensação no YouTube, o longa-metragem do paulistano Daniel Ribeiro foi aplaudido no último Festival de Berlim e levou o prêmio da crítica na seção Panorama do evento. Os três atores do curta voltam ao filme.
    Gilherme Lobo é Leonardo, um adolescente cego superprotegido pelos pais (Lúcia Romano e Eucir de Souza). Sua amiga inseparável é Giovana (Tess Amorim), que fica enciumada quando um novo aluno, Gabriel (Fabio Audi), disputa com ela as atenções de Leonardo. Logo, o protagonista descobre que tem sentimentos pelo amigo.
    Com delicadeza, sem tornar a homossexualidade uma bandeira a ser defendida, mas também sem ter medo de abordá-la, o filme discute qual a origem da paixão, seja por quem for.


FONTE: Rede Saci

terça-feira, 15 de abril de 2014

CINEMA EM TIRAS - O FEITIÇO DE ÁQUILA - PARTE 2





      Na Europa do século XII, Philippe Gaston, "O Rato", é um ladrão condenado a execução que escapa das masmorras de Àquila através dos esgotos, e foge para o campo. O Bispo de Áquila (John Wood) envia o seu Capitão da Guarda Marquet (Ken Hutchison) para caçar Phillipe; ele e seus soldados encontram Philippe, mas são frustrados por um misterioso cavaleiro negro que revela ser seu ex-capitão, Etienne de Navarre (Rutger Hauer), viajando com um falcão belo e dedicado. Marquet avisa ao Bispo sobre o retorno de Navarre, que entre outras coisas solicita a convocação de Cezar (Alfred Molina), o caçador de lobos.
      Navarre diz a Philippe por que o salvou: ele precisa de um conhecimento que é único de Philippe, para levá-lo para dentro de Àquila e matar o Bispo. Enquanto viajam, Philippe se torna ciente de eventos misteriosos e assustadores que os rodeiam, incluindo o aparecimento a noite de um lobo negro e de uma mulher notavelmente linda, a qual não teme o lobo.
      Navarre e o falcão são feridos em outro encontro com os homens do Bispo; Navarre envia o falcão com Philippe ao velho monge Imperius (Leo McKern), para curá-la. No castelo em ruínas, Philippe finalmente percebe a verdade, a qual é confirmada por Imperius: o falcão é uma mulher chamada Isabeau d'Anjou, que veio viver em Aquila depois que seu pai morreu. Todos os que a viam apaixonavam-se por ela, inclusive o poderoso e corrupto Bispo. Mas Isabeau já amava o capitão da Guarda dele, Etienne Navarre, com quem ela secretamente trocara votos.
      Acidentalmente traídos por seu confessor, Imperius, eles fugiram. Em seu ciúme doentio, o Bispo fez um pacto demoníaco para garantir que eles estariam "Sempre juntos, eternamente separados": durante o dia Isabeau transforma-se num falcão, de noite Navarre se transforma em um lobo negro. Nenhum deles tem qualquer memória da sua meia-vida em forma de animal, somente no anoitecer e no amanhecer de cada dia eles podem ver um ao outro em forma humana por um momento fugaz, mas nunca podem tocar-se.
      Em desespero Navarra planeja matar o Bispo, ou morrer na tentativa, tornando a maldição irrevogável. Mas Imperius descobriu uma maneira de quebrar a maldição: ele e Philippe têm que convencer os amantes a tentar. Se eles conseguirem vencer as aventuras que lhes ocorreram (incluindo um encontro com Cezar), no prazo de três dias, um eclipse solar em Aquila vai criar "um dia sem noite e uma noite sem dia": quando os amantes estiverem juntos em forma humana diante do Bispo, a maldição será quebrada.

FONTE: WIKIPÉDIA

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CONTINUA...



segunda-feira, 14 de abril de 2014

EXPOSIÇÃO "ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO"



     Na próxima terça-feira, 15 de abril, a Ivo Rizzo apresenta a 1ª exposição de 2014 do projeto Arte no Pátio. Neste dia, a partir das 19h, o Pátio Ivo Rizzo receberá 11 banners com ilustrações e personagens da coleção "Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo", com textos e ilustrações do fisioterapeuta Cristiano Refosco e edição de arte e design gráfico do artista Leandro Selister.

      A proposta da coleção é inovadora e tem foco na educação inclusiva: são 11 livros infantis inspirados nos clássicos contos de fadas em uma versão onde os personagens principais possuem algum tipo de deficiência, como a Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha, a Branca Cega de Neve e o Pinóquio das Muletinhas (veja abaixo a lista completa dos títulos). A exposição trará os desenhos feitos por Refosco para ilustrar os livros.

      O objetivo principal da equipe envolvida no projeto da coleção e da exposição é que elas se tornem um instrumento de apoio no trabalho de inclusão das pessoas com deficiência, fomentando a utilização dos livros tanto nas atividades escolares quanto no convívio familiar, e incentivando a visita à exposição.

Local: Pátio Ivo Rizzo - Rua Félix da Cunha, 1215.

Apoio: Oak's Burritos e Tea Shop

sábado, 12 de abril de 2014

CINEMA EM TIRAS - O FEITIÇO DE ÁQUILA - PARTE 1






    O Feitiço de Áquila é um filme de fantasia de 1985 dirigido por Richard Donner, estrelado por Matthew Broderick, Rutger Hauer e Michelle Pfeiffer. O filme ficou marcado como o segundo filme da 20th Century Fox para ser co-produzido e co-realizado pela Warner Bros. O primeiro foi o Inferno na Torre, desta vez Warner tem os direitos de distribuição E.U.A. para o filme e a Fox, Europeu e internacional de direitos.
   Na Europa medieval, um ladrão chamado "O Rato" escapa das masmorras de Áquila, pondo em movimento uma cadeia de eventos que podem salvar ou destruir uma bela mulher e um capitão valente. Os dois amantes estão condenados a separação ao longo da vida por uma maldição demoníaca invocada pelo corrupto e ciumento Bispo de Áquila: durante o dia, Isabeau se transforma em um falcão, enquanto à noite, Navarre (o capitão) se transforma em lobo negro. Imperius, o monge que, quando bêbado, traiu seu amor ao Bispo, encontrou uma maneira de quebrar a maldição, mas somente se ele e o Rato conseguirem trazê-los de volta a Áquila para enfrentar o Bispo.

ELENCO:
  • Matthew Broderick.... Phillipe Gaston, o Rato
  • Rutger Hauer .... capitão Etienne Navarre
  • Michelle Pfeifer.... Isabeau d'Anjou
  • Leo Mckern .... Imperius
  •  John Wood .... Bispo de Áquila
  • Giancarlo Prete .... Fornac
  • Loris Loddi .... Jehan
  • Alessandro Serra .... sr. Pitou
  • Nicolina Papetti .... sra. Pitou
  • Charles Borromel .... prisioneiro insano

FONTE: Wikipédia















                                         CONTINUA...







sexta-feira, 11 de abril de 2014

CÃES AJUDAM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL NA REABILITAÇÃO




Por Anna Gabriela Ribeiro
      O amor e o afeto oferecidos pelos cães auxiliam crianças com paralisia cerebral em um Centro de Reabilitação em São Vicente, no litoral de São Paulo. O projeto ‘Cão Amor’ conta com 12 voluntários peludos e simpáticos, dispostos a proporcionar alegria para as crianças em tratamento. A aceitação do projeto foi positiva por parte dos pacientes, pais e profissionais da área da saúde, já que os cães ajudam a melhorar a parte motora e psicológica das crianças.
      O projeto de pet terapia começou há cerca de um ano e surgiu após uma experiência pessoal da voluntária Danielle Gravina Calasans. “Meu pai ficou internado alguns meses e ele sentia falta dos cães. Como ele ficou muitos meses no hospital, ele entrou em depressão e eu comecei a buscar uma forma de levar os cães até ele. Comecei a entender que isso podia servir para outras pessoas também, por meio da pet terapia. Ele faleceu, mas o projeto continua’, conta Danielle.
      Os cães chegam ao local enfeitados e logo enchem os olhos das crianças. Para a voluntária, a relação e muito benéfica. “O tratamento é para reabilitação. Muitas crianças já estão cansadas de sempre fazer a mesma atividade, então para elas é especial poder fazer a reabilitação tendo um cão como recurso. Eles fazem de uma maneira lúdica e bem prazerosa uma coisa que era só um exercício. Agora é jogar a bolinha, fazer carinho no cachorro. Eles gostam muito”, afirma.


      Ao todo, são 12 cães e 16 voluntários que participam do projeto. Danielle diz que os animais também gostam de auxiliar as crianças. “Eles adoram. Os cães sabem o dia da visita e ficam bem animados. Nosso receio era como seria a aceitação das crianças, das famílias e dos profissionais e todas foram positivas. Os profissionais tem um incentivo maior, porque eles têm o cachorro ali como um auxílio para um movimento que antes era difícil de ser alcançado sem o cão. É um estímulo muito bom”, conta.
      A voluntária lembra de uma visita que marcou bastante. “Tinha uma menina cadeirante e um menino que não era cadeirante. O menino jogou a bolinha e o cão retornou com o objeto e lambeu o pé dele. Quando a menina cadeirante jogou a bolinha, o cão lambeu a roda da cadeira. Ele entendeu que a cadeira era uma extensão do corpo dela. E ela também entendeu isso porque ela disse: ele me lambeu. O cão não tem preconceito, ele age naturalmente”, diz.
      Antes de entrar no projeto, os animais são avaliados para verificar se são aptos para este tipo de trabalho. “Antes de entrar no projeto o cão é avaliado e uma vez por mês fazemos uma reavaliação de todos os cães. É importante o trabalho de adestramento que eles passam, porque não chegam com muita euforia, eles vão no ritmo que a pessoa está”, explica Danielle.
      A psicóloga Claudia Valéria de Jesus trabalha no Centro de Reabilitação de São Vicente, conheceu o projeto e acabou virando voluntária. “Eu sempre gostei de cachorros e acho que eles são muito benéficos para a saúde, principalmente para a saúde psicológica. Quando a ONG entrou aqui eu adorei, porque sempre quis trabalhar com serviço voluntário. A resposta é muito imediata. Você está há meses trabalhando algum aspecto psicológico, como trabalhar a autoestima, melhorar a aceitação da doença, e quando o cachorro vem você vê que a crianças se transforma, ela interage melhor, demonstra mais afeto, então e resposta é fantástica”, explica a psicóloga.
      Além de crianças com paralisia cerebral, a pet terapia Cão Amor também atende em outros seis locais, incluindo um asilo, um centro pediátrico de oncologia, hospitais e um lar de amparo ao menor. Uma universidade em Santos concede o tratamento veterinário dos cachorros e alguns dos Golden Retrievers foram doados para o projeto. O projeto ‘Cão Amor’ mantém uma página na internet com informações sobre as visitas dos cães.

FONTE: G1

quinta-feira, 10 de abril de 2014

MARCA ALEMÃ JUNTA NUDEZ, HISTERIA E PSICANÁLISE EM COMERCIAL HISTÓRICO




  “Studies on Hysteria” é o mais novo comercial da Colorado Denim, marca alemã de jeanswear. Num vilarejo medieval, todos andam nus, até que um dia um morador não resiste e passa a andar com seu par de calças jeans pelo pacato vilarejo despertando a ira, inveja, fúria, cobiça e todos os outros pecados capitais dos habitantes locais.




     FONTE: http://blogdoadoni.wordpress.com

quarta-feira, 9 de abril de 2014

DONA DA GILLETE É PROCESSADA EM R$1 MILHÃO POR NÃO CONTRATAR PESSOAS COM DEFICIÊNCIA



    O MPT (Ministério Público do Trabalho) do Amazonas ajuizou ação civil pública contra a P&G do Brasil (dona de marcas como Gillette, Oral-B e Duracell) por descumprimento da Lei 8.213/1991, que estabelece cotas para a contratação de pessoas com deficiência.
       A ação pede a condenação da empresa em R$ 1 milhão por dano moral coletivo.
     Contatada pelo UOL, a P&G disse que ainda não foi notificada e que apesar de manter esforços para garantir a contratação e o aproveitamento dos deficientes, há escassez de profissionais com as qualificações necessárias para o preenchimento das vagas.
    A companhia possui um quadro de 4.310 trabalhadores, sendo que 83 deles são deficientes ou reabilitados do sistema de seguridade social. Para cumprir o percentual de contratações previsto em lei (5%), seria necessário o ingresso de mais 132 pessoas com deficiência.
      “A empresa não diz que está discriminando, mas não contrata as pessoas. Essa questão perpassa pela responsabilidade social da instituição de incluir, abraçar essa pessoa no mercado, dar formação e treinamentos”, afirmou a procuradora do Trabalho Andrea da Rocha Carvalho Gondim.
      Caso a justiça conceda os pedidos do MPT, a companhia será obrigada a contratar, em um prazo de 30 dias, profissionais em número suficiente para cumprir a cota legal. As determinações serão válidas tanto para a matriz, em Manaus (AM), como para as filiais localizadas nos Estados de São Paulo, Bahia e Rio de Janeiro.

Fonte: Bol Notícias

terça-feira, 8 de abril de 2014

MISTÉRIOS MISTERIOSOS: A VIAJANTE DO TEMPO



     Essa história é bem conhecida, mas talvez você não saiba que ela tem um final e foi completamente explicada depois de uma pesquisa na internet. Tudo começou quando alguém notou uma mulher, no filme “O Circo”, de Charles Chaplin, que parecia estar usando um telefone celular. Hoje em dia, isso não seria digno de nota, mas esse filme foi gravado em 1928.

   Diversas teorias sobre viagem no tempo e previsões do futuro começaram a ser levantadas, já que claramente a mulher segura um objeto perto do ouvido e conversa, como se realmente estivesse usando um telefone celular. O mistério foi desvendado, no entanto, e é bem menos sobrenatural e interessante do que as especulações.
O usuário Crennycrenshaw, no YouTube, comentou que o que aparentava ser um telefone era, na verdade, um aparelho auditivo da Siemens, que naquela época era enorme e precisava ser segurado dessa forma. Apesar dessa solução ser a mais plausível, ainda é difícil não enxergar uma pessoa falando ao telefone ao ver este trecho do filme.

   

Ok, boa explicação... Mas se ela estava usando um aparelho auditivo, com quem ela estava conversando? Sozinha???

segunda-feira, 7 de abril de 2014

MENINA VÍTIMA DE BOMBA NO AFEGANISTÃO APRENDE A PINTAR COM PRÓTESE




    Os médicos e terapeutas que atendem a menina Shab Bibi Tarakhail, de 7 anos, sabiam que a prótese de braço que eles lhe deram mudaria sua vida. O que não imaginavam, no entanto, é que algumas semanas depois de receber o membro artificial Shan Bibi conseguiria pegar um pincel e começar a construir uma nova vida, mergulhando no universo da pintura abstrata.
    Shan Bibi está internada no Hospital Shriners para Crianças, em Los Angeles, nos Estados Unidos, desde que há menos de um ano saiu de casa para brincar com o irmão, no Afeganistão, e encontrou um objeto diferente no chão. Na noite anterior, o local foi palco de uma batalha violenta entre os combatentes talibãs e soldados dos Estados Unidos.
    “Ela pegou o que parecia ser uma pedra, jogou no chão, e o objeto explodiu”, explica Ilaha Omar, membro da Fundação para Crianças de Guerra, que levou Shan Bibi para ser tratada no hospital de Los Angeles.
    A explosão da granada destruiu seu olho direito, decepou o braço direito, a deixou com várias cicatrizes no rosto. E matou o irmão de Shan Bibi.
O médico que desenvolveu a prótese no braço disse à Associated Press que a menina estava assustada assim que chegou, mas rapidamente se sentiu confortável com as pessoas ao seu redor e, em pouco tempo, desenvolveu grande habilidade para mexer com o braço mecânico.
    Foi no hospital que Shan Bibi começou a pintar. Ela usa a mão esquerda para encaixar o pincel e com a prótese espalha as tintas pelas telas que recebe para colorir.

    “Ela tem uma facilidade para combinar as cores e persegue as melhores alternativas até conseguir o que quer”, afirma o artista Davyd Whaley, que fez uma sessão de pinturas com Shan Bibi na Galerie Michael em Beverly Hills, na Califórnia.
    A menina vai voltar nas próximas semanas ao seu país, mas deve retornar aos Estados Unidos ainda este ano para receber uma prótese ocular.

FONTE: G1

sábado, 5 de abril de 2014

GRANDES NOVELAS - QUE REI SOU EU?








      Diferente de tudo o que já havia sido feito na TV, "Que rei sou eu?" foi uma novela inesquecível. Difícil encontrar alguém com mais de 30 anos que não lembre da alguma coisa da novela. Reis, bruxos, heróis e uma história inteligente que parodiava a então atual situação política do país. Quase 25 anos depois, a novela foi reprisada no Canal Viva e mais uma vez empolgou pessoas de todas as gerações.

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    Que Rei Sou Eu?  foi considerado o melhor trabalho de Cassiano Gabus Mendes, e uma das melhores novelas já produzidas para o horário das sete.

     O fictício Reino de Avilan era uma paródia do Brasil: a miséria do povo, a instabilidade financeira, os sucessivos planos econômicos que impõe o congelamento de preços, a moeda desvalorizada que muda de nome, a elevada carga de impostos, a corrupção, etc.


     
     O Brasil vivia a euforia da eleição 1989, quando o presidente da República iria ser eleito depois de um jejum de quase três décadas. Que Rei Sou Eu?  refletia esse momento histórico e político como uma sátira inteligente.

     Não faltaram vozes a acusar a novela como sendo um veículo a mais para conduzir o então candidato Fernando Collor de Melo à presidência.

     Engajamentos políticos à parte, Que Rei Sou Eu? será sempre lembrada pela originalidade, talento de sua equipe e qualidade geral.

     Daniel Filho conta em seu livro O Circo Eletrônico:
"Em 1977, Boni sugeriu que eu falasse com Cassiano Gabus Mendes para que escrevesse a próxima novela das oito. Ao ser consultado ele foi categórico (...) - Eu quero fazer uma história engraçada de capa e espada. Uma sátira! - Achamos absolutamente fora de propósito. (...) Dez anos depois, no final do governo Sarney, Cassiano propõe de novo a mesma história, agora para o horário das sete. (...) Indiscutível o sucesso de Que Rei Sou Eu?. Mas será que teria êxito no final da década de 70?"

     
    Diversos atores tiveram aulas de acrobacia, dança, esgrima, malabarismo, além de orientação profissional sobre linguagem, gestos e costumes da época. Muitos foram os destaques, como os conselheiros do reino de Avilan, numa crítica ao Congresso Federal.

     Antônio Abujamra marcou sua presença e será sempre lembrado como o bruxo Ravengar. Mas quem brilhou de fato foi Tereza Rachel como a Rainha Valentine, numa caracterização inesquecível (assim como suas gargalhadas agudas).


               1786. Três anos antes da Revolução Francesa, uma trama de capa-e-espada exibe um filho bastardo, Jean-Piérre, legítimo herdeiro do trono de Avilan, um reino corroído pelas injustiças sociais e corrupção de seus governantes.

     
    Na ausência do sucessor do trono, os conselheiros reais, que dominam a Rainha Valentine, coroam o mendigo Pichot como rei. A armação é obra do bruxo Ravengar, que exerce forte influência sobre o reino. Mas Jean-Piérre é o líder dos rebeldes que se armam para derrubar os vilões de Avilan. Seu objetivo é se apossar em definitivo da coroa que lhe pertence.

ELENCO: 
EDSON CELULARI - Jean-Piérre

GIULIA GAM - Aline

ANTÔNIO ABUJAMRA - Ravengar

TEREZA RACHEL - Rainha Valentine

DANIEL FILHO - Bergeron Bouchet

MARIETA SEVERO - Madeleine Bouchet

TATO GABUS - Pichot (Príncipe Lucien Erlan / Rei Petrus III)

CLÁUDIA ABREU - Princesa Juliette

NATÁLIA DO VALLE - Suzanne Vebert

JORGE DÓRIA - Vanoli Berval

STÊNIO GARCIA - Corcoran

ÍTALA NANDI - Loulou Lion (Mercedes Morales)

CARLOS AUGUSTO STRAZZER - Crespi Aubriet

OSWALDO LOUREIRO - Gaston Marni

JOHN HERBERT - Bidet Lambert

LAERTE MORRONE - Gérard Laugier

GUILHERME LEME - Roland Barral

ARACY BALABANIAN - Maria Fromet / Lenore Gaillard

EDNEY GIOVENAZZI - Françoise Gaillard

MARCELO PICCHI - Michel

CRISTINA PROCHASKA - Charlotte

MILA MOREIRA - Zmirá

ÍSIS DE OLIVEIRA - Lucy Laugier

PAULO CÉSAR GRANDE - Bertrand

MARCOS BREDA - Pimpim

VERA HOLTZ - Fanny

FÁBIO SABAG - Roger Vebert

CINIRA CAMARGO - Lili

CARLA DANIEL - Cozette

DESIRÉE VIGNOLLI - Denise

ZILKA SALABERRY - Gabi

BETTY GOFMAN - Princesa Ingrid

JOSÉ CARLOS SANCHES - Balesteros

TOTIA MEIRELLES - Moná

KAKÁ BARRETE - Vadi

TONY NARDINI - Godard

MELISE MAIA - Janine

DEBORAH CATTALANI - Camille  

FONTE: teledramaturgia.com.br