quarta-feira, 3 de setembro de 2014

JACK, O ESTRIPADOR



    Para compreender a dimensão do mistério, alguma contextualização é necessária. Em 1888, uma série de crimes estarreceu Whitechapel, no leste da capital britânica. A brutalidade impressionava até para os padrões da região, a mais violenta da capital britânica. De abril daquele ano a fevereiro de 1901, foram assassinadas 11 mulheres, a maioria (senão todas) prostitutas, mortas com cortes de faca na garganta, algumas delas completamente mutiladas e demovidas de alguns de seus órgãos.

     Em um momento ou outro, todas essas vítimas foram associadas à figura de Jack, o Estripador. Mas apenas cinco delas constam na lista das mais prováveis vítimas do assassino, uma relação chamada de “canonical five” (as cinco vítimas canônicas), defendida pela maioria dos pesquisadores que estudaram o caso, segundo a Metropolitan Police. São elas: 


Mary Ann Nichols (Sexta, 31 de agosto de 1888) Annie Chapman (Sábado, 8 de setembro de 1888) Elizabeth Stride (Domingo, 30 de setembro de 1888) Catharine Eddowes (Domingo, 30 de setembro de 1888, 45 minutos depois) Mary Jane Kelly (Sexta, 9 de novembro de 1888)

    Autor do livro mais vendido até hoje sobre o assunto (The Complete Jack The Ripper, sem tradução para o português), Donald Rumbelow é um dos que defende essa lista de vítimas. Rumbelow já foi curador do Museu da City of London Police e presidente da associação britânica de escritores criminalísticos. Hoje dá palestras sobre o tema e guia grupos de turistas e curiosos toda semana em um tour sobre o serial killer pelas ruas de Londres. Para o filme Do Inferno (From Hell, de 2001), Rumbelow ficou encarregado de apresentar as minúcias do caso ao ator Johnny Depp.


FONTE: http://noticias.terra.com.br/educacao/

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