segunda-feira, 13 de abril de 2015

LOCAIS MAL ASSOMBRADOS DE PORTO ALEGRE


Construída na época dos escravos, a Igreja das Dores fica em frente a uma praça central que servia de palco para execuções públicas até 1857. Diz a lenda que um escravo que trabalhava na construção foi condenado à morte injustamente. No dia de sua execução, ele teria rogado uma praga dizendo que o seu senhor jamais veria as torres da Igreja prontas. Como a obra levou mais de 100 anos para ser concluída, a praga deu certo, e a lenda se propagou, Há quem diga que o fantasma de Josino, o escravo, ronda o local até hoje.
 
           
O mais antigo museu do Rio Grande do Sul certamente teria de estar nesta lista. No velho casarão, tanto Júlio de Castilhos quanto sua esposa, Henorina, morreram de forma trágica. Ele foi submetido a uma cirurgia no seu próprio quarto para remoção de um câncer na traqueia e não sobreviveu. Ela cometeu suicídio em um dos aposentos do casarão por causa da morte do marido. Algumas testemunhas alegam ter avistado os vultos dos casal, isso inclui o caso de um vigilante noturno que pediu demissão do museu por ter visto fantasmas.
 
O Hospital Psiquiátrico São Pedro foi o primeiro hospital psiquiátrico de Porto Alegre, inaugurado em 1884. Para a época, era um avanço ter um local que atendesse pessoas com problemas psíquicos, já que elas eram normalmente encerradas em presídios. O hospital chegou a ter 5 mil internos, mas foi desativado e colocado em estado de abandono. Hoje ele está em funcionamento parcial, e algumas alas ainda estão isoladas. Muitas histórias obscuras atraem caçadores de fantasmas para o local.
 
 
Após importante papel na Revolução Farroupilha (1835-1845), e ter sido usada como depósito de armas, a Ilha das Pedras Brancas tornou-se um presídio de 1956 a 1973. Neste período abrigou presos políticos do regime militar. Depois, voltou a funcionar em 1980 e fechou definitivamente em 1983. Várias fugas audaciosas foram noticiadas ao longo do tempo. A mais incrível foi a de um prisioneiro que teria navegado em direção a Porto Alegre a bordo de uma panela da cozinha do presídio. Para remar, o fugitivo teria usado uma colher de pau. Além disso, há registro de muitas mortes não esclarecidas. As ruínas do antigo cárcere ainda estão de pé, mas a estrutura foi muito vandalizada, dando um ar ainda mais macabro de abandono e de esquecimento.
 
 
FONTE: http://www.guiadasemana.com.br/

 
 
 

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