sábado, 28 de fevereiro de 2015

WORLD PRESS PHOTO - SELEÇÃO



O segundo prémio na categoria de 2015 World Press Photo Contest por Asa Sjostrom da Suécia Singles Cotidiano mostra irmãos gêmeos Igor e Arthur distribuindo chocolates para seus colegas de classe para comemorar seu nono aniversário em um orfanato em Baroncea, Moldova. (AP Photo / Asa Sjostrom, Agência Moment / Instituto de Socionomen / UNICEF)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

A HISTÓRIA DE SEAN STHEPSON

 


 
    Autor de Chega de Mas! Como Dei Passos de Gigante na Minha Vida e Tu Podes dar Também, à venda em todo o país, Sean quis partilhar a sua experiência de vida. Uma vida que não não deixa ninguém indiferente.
 
    Sean Stephenson nasceu com osteogénese imperfeita, e os médicos não acreditavam que sobrevivesse. Até aos 18 anos sofreu mais de 200 fraturas e cresceu apenas até aos 90 cm. Como consequência, ficou confinado permanentemente a uma cadeira de rodas. Apesar dos desafios que teve de enfrentar, o modo como Sean escolheu viver a sua vida tem inspirado milhões de pessoas por todo o mundo, incluindo o famoso autor e orador americano Anthony Robbins, o empresário Richard Branson, o antigo presidente dos EUA Bill Clinton, e o Dalai Lama.
 
     Licenciado em Ciência Política, trabalhou com congressistas e governadores, e estagiou na Casa Branca durante a presidência de Bill Clinton. Decidiu depois partilhar a sua vontade de viver com os outros, e iniciou uma carreira como orador motivacional, tendo viajado por vários países e realizado palestras em escolas, empresas, hospitais e prisões. Trabalha como psicoterapeuta no campo da motivação e autoestima, e é formado em Programação Neurolinguística e doutorado em Hipnoterapia Clínica.
 
 
     Sean Stephenson é um dos oradores motivacionais mais mediáticos em todo o mundo, e o seu livro tem sido elogiado pelos maiores meios de comunicação dos EUA. O autor de Chega de Mas! já apareceu em programas e jornais como Oprah Show, CNN, Discovery Channel, CBS News, The New York Times Washington Post, entre muitos outros que não ficaram indiferentes à força de vida de Sean.
 
 

 
    Chega de Mas! não só apresenta a incrível história de vida de Sean Stephenson, como ensina o que é necessário para ultrapassarmos os percalços da vida, esquecer as desculpas e inseguranças, e alcançar uma vida de êxito.
 
    “Quando nasci, poucos acreditaram na minha sobrevivência. Mas aprendi a enfrentar as contrariedades e transformei-me numa pessoa bem-sucedida e feliz. Não há nenhuma desculpa que te impeça de seres aquilo que quiseres. Já chega de mas. Viver plenamente, agora, só depende de ti.”
 
Fonte: Blog Nascente

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

A REAL CLEÓPATRA, MUITO ACIMA DA LENDA




    Após o assassinato de sua filha Berenice, restavam a Ptolomeu Aulete quatro filhos legítimos: dois meninos, ambos chamados Ptolomeu, e duas meninas, Arsinoé e Cleópatra. Quando o faraó morreu, os meninos eram bem pequenos e Arsinoé tinha 14 anos. Quem assumiu o poder, no ano 51 a. C., foi a mais velha, Cleópatra. Aos 17 anos, ela já era admirada por suas qualidades de estadista, inteligência, energia, sentido de grandes projetos e, também, paciência e tenacidade.

     Crescera em meio ao tumulto e à angústia da guerra, da invasão. Conheceu a humilhação da ocupação estrangeira, a arrogância e a brutalidade dos romanos, os caprichos rústicos e ruidosos daquela população mestiçada que habitava Alexandria, a docilidade e a resignação dos camponeses curvados pelo peso de milênios de submissão. Por mais que tivesse orgulho de sua ascendência real e de sua herança macedônica, sentia uma profunda simpatia pelo povo egípcio, com suas virtudes ancestrais, seu amor pela paz, sua harmonia com os elementos e as estações do ano.

     Ela não era egípcia; seu sangue se constituía de heranças gregas, macedônicas e persas. Pertencia ao Egito pela inteligência e coração. De natureza generosa, orgulhosa e ousada, ela se indignou quando o jugo de Roma pesou sobre aquele país cuja civilização era tão mais antiga e refinada. Acalentou o sonho e a a ambição de livrar seu povo da tirania estrangeira. Todos os atos de seu governo e seu comportamento pessoal indicam que Cleópatra desde sempre acalentou a possibilidade de reinar sobre um vasto domínio, além- fronteiras. É imperioso abandonar o clichê da Cleópatra voluptuosa, ocupada apenas com paixões e prazeres. Ou, ao menos, é preciso reconhecer que, se essa Cleópatra realmente existiu, ela não era sua única face. Seu caráter e seu temperamento afastam qualquer tentativa de delimitação.
 
 
 
 
    Tinha vícios, mas somava a eles o raro talento de quem tem o verdadeiro gênio político de conseguir que eles concorram para a realização de seus projetos. Sua destreza em compartilhar as derrotas de César e de Marco Antônio não passava de recurso para garantir o domínio sobre os senhores de Roma e, por meio deles, realizar seus desejos e sonhos ambiciosos. Sabia ser uma grande rainha, uma amante que dominava a arte mais refinada das prostitutas e uma menina que se divertia com jogos pueris.

    O modo como ela - para conseguir chegar a César - fez com que fosse levada a seu palácio, enrolada num tapete carregado sobre os ombros de seu escravo Apolodoro de Sicília, comprova mais uma de suas adoráveis e originais qualidades e, ao mesmo tempo, mostra sua engenhosidade em inventar estratagemas e astúcias de batalha.

    Ao mesmo tempo, era mais sábia e mais culta do que qualquer mulher da época. Falava fluentemente egípcio, árabe, persa, aramaico, etíope e somali, além de suas línguas maternas.

    Plutarco afirmou que ela não era bonita. Ela devia o domínio que exercia sobre os homens que se aproximaram dela, exceção feita ao glacial Otávio, à inteligência brilhante, sedutora, feita de mil facetas, viva, fulgurante, capaz de cegar. Cleópatra VII, a mais notável das rainhas do Egito, encontrava-se em situação perigosa no momento de sua ascensão. Ela havia se casado com - e alçado ao poder - o mais velho de seus irmãos, Ptolomeu XII, então com cerca de 10 anos de idade. Esse marido não podia ajudá-la em nada, e além disso ela conservava o título de rei, como fizera anteriormente Hatshepsut, que aparece usando a barbicha postiça ritual, nas efígies. Essa tradição perdera-se com o passar do tempo, mas nos registros fala-se dela como de um rei, e não como de uma rainha, e as moedas a tratam de basileus, não de basilissa.

    O exército romano acampava muito próximo de Alexandria. No palácio, o poder era dividido entre três personagens influentes: Aquilas, um egípcio chefe do exército real, Teódoto, um grego de Quios que era preceptor dos reais infantes, e o eunuco e tutor Potino, também grego. Esse trio se orgulhava de governar a mulher e o rei-infante. Já o exército romano lembrava ininterruptamente aos egípcios que sua independência já não mais existia e que os súditos eram da República Romana, não de Cleópatra. Mas a qual fração, ou facção, da república os guerreiros pertenciam: a César ou a Pompeu? A guerra havia sido declarada, entre esses dois aspirantes a ditador. Cada um deles tinha levado suas tropas, e era evidente que só a força das armas decidiria o conflito que ameaçava pôr a ferro e fogo os mundos oriental e ocidental.
 
 

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PARAPLÉGICO VOLTA A ANDAR DEPOIS DE TRANSPLANTE INUSITADO




     Há cinco anos, o búlgaro Darek Fidyka, 40 anos, foi esfaqueado e ficou paralisado da cintura para baixo. Dois anos depois, passou por uma inédita cirurgia de transplante de células ner­vosas do próprio nariz para a medula espinhal. Agora ele começa a recobrar os movimentos dos membros inferiores e já dá os primeiros passos para abandonar o andador. É o primeiro caso de recuperação de um rompimento total dos nervos da coluna vertebral.
     Enquanto a maior parte do sistema nervoso dos mamíferos (incluindo os humanos, claro) não tem capacidade regenerativa, as células nervosas do nariz (chamadas neurônios receptores olfativos) vivem em constante substituição. Isso porque elas são expostas o tempo todo a diversas substâncias químicas presentes no ar. Para não perdermos a capacidade de sentir cheiros, essas células vivem apenas de seis a oito semanas, e depois disso são substituídas. Foi justamente essa propriedade que foi transferida à lesão medular de Fidyka.
     Geoffrey Raisman, professor do Instituto de Neurologia do University College de Londres e responsável pela descoberta da regeneração das células olfativas, explica como funciona o processo: “Nós transplantamos as células para permitir que as fibras nervosas cortadas na medula espinhal cresçam em toda a lesão. É como a reparação de uma estrada: não adicionamos carros, só colocamos uma ponte sobre o problema na estrada para que os carros que estão bloqueados possam atingir toda a área danificada”.
Fonte: Revista Galileu

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

INSTAGRAM - CINDERELA SUJA




Cinderela Suja
    Carnaval de Florianópolis, Bloco dos Sujos. Daquelas coisas que só acontecem quando viajamos sozinhos. Conheci um holandês que mora na Ilha e ele convidou-me para conhecer o "Bloco dos Sujos", festa típica onde os homens se vestem de mulher. Tudo muito divertido. Cinderela Suja não estava provando o sapatinho de cristal, mas sim, tirando a bota com salto alto que devia estar sacrificando o pé do seu intérprete.
por Cristiano Refosco

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

GAYS COM DEFICIÊNCIA... POR ONDE ANDAM?






    Dia desses, após publicar aqui no blog uma matéria sobre sexo e deficiência intitulada "sim, nós fodemos", fui surpreendido pelo comentário de um rapaz de 19 anos que procurava conhecer um cadeirante. Sexualidade e deficiência é um assunto que acho fantástico e que volta e meia faço questão de trazer para o CENTAURO ALADO, principalmente, porque sei o quanto este assunto é considerado tabu na nossa sociedade. Todavia, falar de deficiência e homossexualidade, é algo mais polêmico ainda, provavelmente, por reunir dois estereótipos de preconceito num só ponto. Tenho muitos amigos gays e muitos amigos com deficiências físicas, mas posso contar nos dedos de uma mão um amigo declaradamente gay e que tenha deficiência. Por isso, compreendi de cara a dificuldade que o rapaz que fez o comentário deve estar tendo para conhecer um cadeirante.
 
    Vivemos num mundo onde a estética e a ditadura do belo e do perfeito imperam. Corpos sarados e esculpidos em academias, bombardeados ou não com anabolizantes e suplementos que prometem maravilhas são o objeto de desejos mais comuns de homens e mulheres, independente de que orientação sexual possuam. Aí, um ponto interessante e que mexe com nossos conceitos: ser sarado não é sinônimo de ter saúde. Ao contrário. Já conheci figuras saradíssimas na academia que entupiram seus rins com proteínas ao ponto de urinarem sangue, tudo em busca de um corpo riscado. Isso não é ser saudável nem física e nem emocionalmente. Também existem os que acham que deficiência é sinônimo de doença. Não, não é. Prova bem evidente disso são nossos atletas paralímpicos que vendem saúde.
 
    Pensando em deficiência e homossexualidade, nos deparamos com um fato que pode parecer  estereótipo, mas que é facilmente comprovado numa balada gay, por exemplo. Dificilmente você encontra gays com deficiência na noite, o que  faz pensar em duas possibilidades: ou os gays são um grupo praticamente isento de deficiências, ou, os gays com deficiência não costumam frequentar esse tipo de local. Não acredito na primeira possibilidade, visto que temos no Brasil quase 24% da população declaradamente possuindo algum tipo de comprometimento físico, intelectual ou sensorial (segundo CENSO 2010).
 
    Logo, os motivos que fazem com que homossexuais com algum tipo de questão física,  intelectual ou sensorial não costumem ir para  a noite, são outros. Podemos pensar nas condições de acessibilidade precária que encontramos mesmo nas grandes cidades. Boates com rampas para cadeirantes ou elevadores para pessoas com mobilidade reduzida não são comuns. Mesmo assim, é difícil ver cegos, surdos ou downs na balada, por exemplo.
 
    Provavelmente, a busca do harmônico, do perfeito e do belo - que nitidamente são critérios importantes no imaginário da noite gay -  seja o fator preponderante dessa escassez de pessoas homossexuais com deficiência em ambientes públicos de diversão. Uma vez  que rapazes com corpos esculturais e com abdomens quadriculados andam sempre em bandos e que procuram outros de natureza física semelhante para uma  noite de diversão ou de sexo, talvez fique um  questionamento de aceitação por parte de quem não se enquadra nesse grupo, sobretudo se houver o fator deficiência no meio de tudo isso.
 
    Não raro, alguém como esse rapaz que procura conhecer cadeirantes e que comentou aqui no blog  é visto como um devoté (termo utilizado para designar a pessoa sem deficiência que busca parceiros com algum tipo de comprometimento motor ou físico). Ou seja, mais uma vez caímos no estereótipo: se você não possuir nenhum tipo de deficiência e desejar sexualmente alguém que não tenha uma perna, um braço ou que ande de cadeira de rodas, será enquadrado na categoria de fetichista. Alguns dirão que o problema é justamente este: o desejo está concentrado numa característica física (deficiência) e não numa pessoa, como se uma coisa pudesse ser  dissociada da outra. Sendo assim, quem tem atração por  negros ou por loiros, também está concentrando seu desejo numa característica física (cor da pele).
 
    De qualquer forma, penso que o mais importante é que as pessoas consigam viver a sua sexualidade, independente da sua orientação sexual e do tipo de deficiência que possuam. Se o desejo do outro estará centrado no nosso conjunto ou apenas em alguma característica nossa, teremos a opção de aceitarmos ou não este tipo de envolvimento. Há quem vá atrás de um par de peitos siliconado, atrás de uma bunda avantajada, de um pênis de proporção cavalar, de uma pele clarinha ou de um par de pernas paraplégicas. Desejo não se explica, se sente. Com respeito e liberdade, tudo se afina.
 
Cristiano Refosco
 

domingo, 22 de fevereiro de 2015

CINEMA EM TIRAS - O EXORCISTA (COMPLETO)



   
      Seguindo a tradição do blog, aí vai "O Exorcista" no Cinema em Tiras. Desta vez, completo. Um dos filmes de terror mais "terríveis" de todos os tempos.
 
 











































 
 

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

JOVEM COM PARALISIA CEREBRAL ESCREVE LIVRO COM O PÉ

 




 
    Hu Huiyuan, uma garota de 22 anos da província de AnHui, na China, foi diagnosticada com paralisia cerebral quando tinha poucos meses de idade, de acordo com reportagem da CNR, e só é capaz de mexer a cabeça e os pés. Mas isso não tirou sua força de vontade de viver.
 
    Não podendo ir para a escola e incapacitada de ter todos os movimentos, ela aprendeu a ler e escrever sozinha e a fazer tarefas com o pé. Aliando tal habilidade com determinação, e não se restringindo pela condição, Huiyuan começou a escrever um livro que já tem 6 capítulos e mais de 60 mil palavras digitadas.
 
   
    “Eu não sou genial nem um gênio, mas sou bastante focada. Quando se tem uma inabilidade do tipo, você aprende a ser paciente. Quando assistia televisão na minha infância, aprendia palavras novas com as legendas”, contou à estação de TV local, segundo a Fox News.
 
     Para digitar, ela coloca um cinto preso à cadeira de rodas e à mesa do computador e tecla por volta de 20 a 30 palavras por minuto.
 
     Hu disse que se sentiu inspirada a escrever depois de ouvir as músicas do cantor chinês Huo Zun, uma vez que as músicas despertaram sua imaginação e a beleza da juventude. O livro é escrito como um conto de fadas e fala sobre amor e sobre perseguir seus sonhos.
 
 
FONTE: Fonte: http://www.oultimoblog.com.br

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

GRANDES MISTÉRIOS DA HUMANIDADE - O MARTELO DE KINGOODIE


 


    Este objeto foi descoberto no século XIX e intrigou muitos pesquisadores por volta de 1980. É uma martelo rudimentar encontrado pelo famoso cientista Sir. David Brewster na cidade de Kingoodie, na Escócia. O curioso desse martelo é que até hoje ninguém conseguiu uma explicação para todas as perguntas em torno deste. O martelo foi encontrado por Brewster em 1844 enquanto estava estudando fósseis, e fora levado para análise imediatamente. Inicialmente fora constatado que o martelo havia sido produzido na Idade da Pedra, porem as analises da época eram imprecisas. O martelo voltou à ser assunto arqueológico em 1985 quando uma nova datação revelou a idade real da ferramenta.
     A nova analise feita por pesquisadores do Centro Britânico de Pesquisas Geológicas estimou a idade do martelo em algo construído no período Devoniano cerca de 360 a 410 milhões de anos atrás.
    O curioso é que nesta época a Terra era povoada por animais marinhos primitivos e somente cerca de 300 milhões de anos depois é que os primeiros dinossauros surgiram no período Jurássico. Sendo assim a maioria dos cientistas consideram um absurdo haver uma civilização humana nesse período.
   Extraterrestres, civilizações antigas ocultas na Terra ou contaminação que afetou o processo de datação? Muitas perguntas sem respostas para este artefato.


 
Algumas hipóteses:


- Fraude criada pelo homem
- Datação incorreta. O objeto foi contaminado desde que foi descoberto, e quando analisado recentemente, a datação se tornou muito imprecisa.
- Civilização que viveu no período e foi extinta
- Ferramenta dos ETs esquecida no mundo (essa é boa...)
- O martelo é da era moderna e foi deixado sobre a placa de arenito e a erosão fez ele ficar dentro dela.
 

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

NOMENCLATURA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA







     Sempre se referir à “pessoa com Deficiência Intelectual”, “pessoa com deficiência física”, “pessoa com deficiência visual”, “pessoa com transtorno do espectro autista”. Não se utiliza neste contexto o termo “pessoa portadora”, nem se deve utilizar siglas como “PcD”.
 

     Sempre se referir à “pessoa com”. Nunca substantivar um adjetivo, como por exemplo “ele é um deficiente intelectual”, “ele é DI”. O termo “pessoas com necessidades especiais” engloba um grupo muito maior do que o da deficiência, não devendo ser utilizado como seu sinônimo”.
Deficiência física. Mau funcionamento ou paralisia dos membros, oferecendo limitação na mobilidade do indivíduo. Pode afetar os membros inferiores, superiores ou ambos, sendo causada por problemas no Sistema Nervoso Central ou no Sistema Locomotor.
Deficiência Intelectual. Funcionamento intelectual inferior à média, associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades adaptativas (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), com início antes dos 18 anos.
Deficiência mental*. Nomenclatura não mais indicada por especialistas, substituída por Deficiência Intelectual.
 
*A APAE DE SÃO PAULO adota atualmente o termo “Deficiência Intelectual” em vez de “deficiência mental”, de acordo com a International Association for the Scientific Study of Intellectual and Developmental Disabilities (IASSID) e a American Association on Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD).
 Deficiência múltipla. Coexistência de duas ou mais deficiências em um único indivíduo.
 
http://www.apaesp.org.br/


 

 

 
 
 


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

A ORIGEM DAS COISAS - CARNAVAL - PARTE 2


 


     As associações entre o carnaval e as orgias podem ainda se relacionar às festas de origem greco-romana, como os bacanais (festas dionisíacas, para os gregos). Seriam festas dedicadas ao deus do vinho, Baco (ou Dionísio, para os gregos), marcadas pela embriaguez e pela entrega aos prazeres da carne.
 
     Havia ainda em Roma as Saturnálias e as Lupercálias. As primeiras ocorriam no solstício de inverno, em dezembro, e as segundas, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias com comidas, bebidas e danças. Os papeis sociais também eram invertidos temporariamente, com os escravos colocando-se nos locais de seus senhores, e estes colocando-se no papel de escravos.
Mas tais festas eram pagãs. Com o fortalecimento de seu poder, a Igreja não via com bons olhos as festas. Nessa concepção do cristianismo, havia a crítica da inversão das posições sociais, pois, para a Igreja, ao inverter os papéis  cada um na sociedade, invertia-se também a relação entre Deus e o demônio. A Igreja Católica buscou então enquadrar tais comemorações.
 
 
     A partir do século VIII, com a criação da quaresma, tais festas passaram a ser realizadas nos dias anteriores ao período religioso. A Igreja pretendia, dessa forma, manter uma data para as pessoas cometerem seus excessos, antes do período da severidade religiosa. Durante os carnavais medievais por volta o século XI, no período fértil para a agricultura, homens que se fantasiavam de mulheres saíam nas ruas e campo durante algumas noites. Diziam-se habitantes da fronteira do mundo dos vivos e dos morto e invadiam os domicílios, com a aceitação dos que ali habitavam, fartando-se com comidas e bebida, e também com os beijos das jovens das casas.
 
 

FONTE: BRASILESCOLA

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

MODELOS AMPUTADAS SE REÚNEM EM SESSÃO DE FOTOS PARA CALENDÁRIO



   
    Mulheres de vários estados brasileiros se reuniram nesta semana, em Sorocaba (SP), para uma sessão de fotos. Mas engana-se quem pensa que, apesar da aparente beleza das moças, elas são modelos comuns. Na verdade, elas participam de um projeto para ajudar pessoas que, como elas, precisam usar próteses depois de terem membros do corpo amputados, mas que não têm condições financeiras de arcar com os custos do mecanismo. As fotos serão usadas para a elaboração de um calendário, que será lançado em 2016.
 
    A ideia do projeto foi de Nelson Nolé, empresário de Sorocaba do ramo de próteses. Segundo ele, o calendário vai ser vendido nacionalmente e o valor arrecadado vai cobrir, além dos custos da campanha, um fundo que vai ser criado para ajudar famílias que não têm como pagar pelas próteses. "Para estimular a beleza, para mostrar que tem vida depois da amputação e que esses portadores de necessidades tem uma vida normal. Que dá para frequentar um clube, sair com os amigos, namorar", frisa Nolé.
 
    O calendário é para mostrar que a amputação é só um detalhe e que a beleza é também é uma questão de atitude. As fotos serão todas em preto e branco, mas as próteses vão ter destaque na imagem com cores vivas. A iniciativa é uma forma de mostrar que as limitações físicas não podem tirar o bem mais precioso das mulheres: a vaidade.
 
    As modelos miraram as lentes da câmera como se fossem profissionais de longa data e ficaram à vontade entre um clique e outro. Mas este foi o primeiro trabalho delas e a desenvoltura impressionou até a fotógrafa Adriana Pavesi. "Eu fiquei chocada com o nível. Pra mim, são profissionais. Belíssimas, uma desenvoltura absurda e o trabalho foi muito fácil pra mim."
 
    A bancária Jaqueline Felizberto se soltou nas fotos. Ela perdeu a perna direita aos sete anos de idade, quando foi atropelada por um caminhão em frente a sua casa. Mas o trauma não barrou a vida dela. "Eu tenho uma vida super normal, super agitada, bem corrida. Gosto bastante de me maquiar, sair e me divertir. Amo praia. Eu gosto de curtir um monte", ressalta a bancária que virou modelo por um dia.
 
    No ensaio, elas mostraram a força da superação e, no olhar, a certeza que podem muito mais. Camile Rodrigues nasceu com má-formação na perna, mas o que não a impediu de se tornar uma atleta de ponta. Nos Jogos Parapanamericano de 2011, a nadadora levou três medalhas de prata e uma de bronze. Para ela, o conceito de beleza não tem muito a ver com a estética. "Beleza para mim é felicidade. Eu acho que se você é feliz, você é bela."
 
    A cada mês do calendário, essas mulheres, como Jaqueline, Camile e Cristiane, vão mostrar que a vida não depende de uma perna ou de um braço. Mas, sim, de um coração aberto à felicidade.
 
FONTE: G1

domingo, 15 de fevereiro de 2015

A ORIGEM DAS COISAS - CARNAVAL





     A palavra carnaval é originária do latim, carnis levale, cujo significado é retirar a carne. O significado está relacionado com o jejum que deveria ser realizado durante a quaresma e também com o controle dos prazeres mundanos. Isso demonstra uma tentativa da Igreja Católica de enquadrar uma festa pagã.
 
     Na antiga Babilônia, duas festas possivelmente originaram o que conhecemos como carnaval. As Saceias eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado.
 
 
     O outro rito era realizado pelo rei nos dias que antecediam o equinócio da primavera, período de comemoração do ano novo na região. O ritual ocorria no templo de Marduk, um dos primeiros deuses mesopotâmicos, onde o rei perdia seus emblemas de poder e era surrado na frente da estátua de Marduk. Essa humilhação servia para demonstrar a submissão do rei à divindade. Em seguida, ele novamente assumia o trono.
 
 
      O que havia de comum nas duas festas e que está ligado ao carnaval era o caráter de subversão de papéis sociais: a transformação temporária do prisioneiro em rei e a humilhação do rei frente ao deus. Possivelmente a subversão de papeis sociais no carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e vice-versa, pode encontrar suas origens nessa tradição mesopotâmica.
 

sábado, 14 de fevereiro de 2015

WORLD PRESS PHOTO - SELEÇÃO



A fotografia que lhe garantiu o prémio foi tirada em Março de 2012, na aldeia de Dulombi, na Guiné-Bissau. “As crianças estavam a jogar à bola e fui jogar com elas. Pelo meio, fotografei-as. Gostei do resultado e fiz mais algumas fotografias semelhantes”, afirma Daniel Rodrigues, ao P3.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

MÃE ABANDONA FILHO COM SÍNDROME DE DOWN COM O PAI

  Reflita sobre a seguinte situação: uma mulher acaba de conceber uma criança, que nasceu com síndrome de Down, e, com vergonha da condição do bebê, dá um ultimato no marido: ou ele fica com o recém-nascido ou com ela.
   Foi o que aconteceu com o Samuel Forrest Badalyan, da Nova Zelândia, em janeiro passado. Casado há 18 meses, a mulher dele deu à luz o primeiro filho do casal, Leo, em 21 de janeiro, na Armênia.
    No entanto, poucas horas após o parto, ao descobrirem que Leo tinha nascido com a síndrome, a mãe do bebê e a família dela decidiram abandoná-lo. De acordo com “Daily Mail”, citando a emissora “ABC”, a mãe se recusou a olhar ou mesmo tocar no filho.
   Samuel disse que ficou chocado inicialmente quando os médicos disseram que o filho possuía síndrome de Down, mas nunca passou pela sua cabeça abandoná-lo. “Eles me levaram para vê-lo, eu o vi e pensei ‘ele é lindo e perfeito’.
    Quando o neozeolandês levou o bebê para a mulher, ela ameaçou deixá-lo caso permanecesse com a criança. Ele decidiu ficar com o recém-nascido e a mulher pediu o divórcio uma semana depois.
    O pai de primeira viagem tenta agora arrecadar verba para sair do país do leste europeu e voltar para sua terra natal. Uma página para angariar fundos foi criada e já arrecadou mais de US$ 180 mil em apenas dez dias. O dinheiro será usado para que a nova família encontre uma casa em Auckland e será investido na educação da criança.
FONTE: BEM ESTAR

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A ORIGEM DAS COISAS - NÚMERO DOS SAPATOS

   A história do sapato remonta à Antiguidade, mais precisamente ao período Paleolítico. Os calçados nascem da necessidade de proteção aos pés do homem para que estes pudessem se locomover sobre terrenos ásperos e em condições climáticas desfavoráveis.



    Inicialmente, na Idade Média, só se fazia o sapato na hora (não existia produção para venda aleatória e nem a diferenciação de pés esquerdo e direito).



   A numeração dos sapatos surgiu com o rei Eduardo I de Inglaterra (1239 – 1307). Era filho de Henrique III de Inglaterra, a quem sucedeu em 1272, e de Leonor da Provença. Eduardo mostrou ter uma personalidade e estilo de governo bastante diferentes do seu pai, que procurava reinar por consenso e resolvendo crises de forma diplomática.



   No início do século XIV, mais precisamente no ano de 1305, O Rei Eduardo I, decretou que fosse considerada uma polegada a medida de 3 grãos secos de cevada, colocados lado a lado. Isto visou padronizar as medidas, o que gerou novas possibilidades negócios, pois a partir daí, com a padronização dos tamanhos passou a ser possível a confecção de calçados para vendas posteriores. Desse modo, um calçado medindo 35 grãos de cevada passou a ser conhecido como tamanho 35 e assim por diante.
FONTE: CURIOSIDADE NA HISTÓRIA

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

EX-SOLDADO E GOLFINHO




                O ex-soldado americano Brandon Dodson, que teve as duas pernas amputadas, segura as nadadeiras do golfinho Flager em um evento do grupo Wounded Warrior Project (Projeto Guerreiros Feridos, em livre tradução para o português), na Flórida. Composto por 60 veteranos, que combateram pelos EUA em regiões como Iraque e Afeganistão, o projeto busca recuperar emocional e fisicamente soldados feridos.
FONTE: UOL

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

GRANDES MISTÉRIOS DA HUMANIDADE - TITAN, O LIVRO







  Morgan Robertson foi um escritor americano morto em 1915. Ele publicou um romance chamado “Futilidade” sobre um transatlântico que afundou em sua viagem inaugural depois de bater em um iceberg.

  Isso não seria nada demais, se não fosse um pequeno detalhe: ele escreveu o romance em 1898. Ou seja, 14 anos antes do Titanic bater em um iceberg em sua viagem inaugural.

  E as coincidências não param por aí. O navio no romance de Robertson se chamava Titan. Também era considerado “insubmergível”, tinha duas orquestras a bordo e o número mínimo de botes salva-vidas. As dimensões, a capacidade de passageiros e a velocidade também eram muito semelhantes ao Titanic da vida real.


  
  Não há uma explicação convincente para tantas coincidências. O Titanic só começaria a ser construído em 1909, ou seja, Robertson escreveu o livro antes mesmo que o navio fosse construído. Ou Robertson era um profeta ao estilo Nostradamus ou foi tudo só uma grande coincidência mesmo.

  Robertson teve mais dois episódios digamos, estranhos, em sua carreira. Em 1905 ele escreveu um romance em que um submarino tem um periscópio e reivindicou para si a invenção do artefato. O seu pedido de patente foi recusado, pois ficou provado que desde 1902 a Marinha estadunidense trabalhava em um artefato semelhante. Mas como Robertson não sabia do trabalho da Marinha (que claro, era secreto), a história fica obscura. Ou ele tinha fontes na Marinha (improvável) ou era um inventor de talento (talvez) ou foi tudo só coincidência de novo.

 Morgan Robertson

  Pouco antes de morrer, em 1914, Robertson aprontou mais uma: em seu romance “Além do Espectro” ele descreve uma guerra entre os Estados Unidos e o Japão. No livro, os japoneses não declaram guerra antes de começar o ataque ao Havaí. As semelhanças com o ataque nipônico a Pearl Habor são grandes. Outra coincidência ? Ou outra profecia ? Ou outra “forçada de barra” em cima de um tema que pode soar como “genérico” ? Você decide !

Mas a história não termina com a coincidência Titan-Titanic. Ainda tem mais um navio para apimentar essa história. O Titanian.

  O Titanian transportava carvão da Inglaterra para o Canadá. Em abril de 1935 quem estava de vigia era o marinheiro William Reeves. Conforme o navio se aproximava da área onde o Titanic afundou, Reeves teve o pressentimento que devia mandar parar o barco. Ele resistiu, mas se lembrou que havia nascido no mesmo dia que o Titanic havia afundado. Ele mandou parar o barco, bem a tempo de evitar a colisão com um iceberg. O Titanian e Reeves escaparam ilesos para contar a história para nos dar um belo exemplo de coincidência de aviso.


  A seguir está um quadro comparativo, mostrando as extraordinárias semelhanças entre ambos os navios:
 
TITAN
TITANIC
Nome do capitão
Smith
Smith
Local do naufrágio
Atlântico Norte
Atlântico Norte
Mês do acidente
Abril
Abril
Causa do acidente
Colisão com iceberg
Colisão com iceberg
Comprimento
240 metros
269
Tonelagem de deslocamento
75.000
66.000
Velocidade no impacto
23 nós por hora
25 nós por hora
Número de botes salva-vidas
23
20
Compartimento à prova d’água
17
16
Número de hélices
3
3
Número de passageiros e tripulantes
3000
2727

FONTE: IDEIA FIX