domingo, 31 de maio de 2015

PROFESSOR DA UFSM DESENVOLVE EQUIPAMENTOS PARA FACILITAR A ROTINA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

 
 
    Equipamentos pensados para facilitar o dia-a-dia e garantir mais conforto a pessoas com deficiência. Esse é o objetivo de dois projetos coordenados por Sergio Antonio Brondani, professor do Desenho Industrial da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Na instituição, o docente desenvolveu, com 15 alunos, um projeto de extensão por meio do qual são confeccionadas estruturas para adaptar as casas de pessoas com deficiência. Além dessa atividade, Brondani orienta um trabalho de conclusão de curso, em que um acadêmico desenvolve um caiaque para competidores com e sem necessidades.
 
    Na atividade de extensão, o professor, 10 estudantes da Terapia Ocupacional e cinco do Desenho Industrial, desenvolveram equipamentos como corrimões, portas adaptadas para cadeirantes, mesas e cadeiras que vão facilitar a locomoção e as atividades diárias de pessoas com limitações físicas. Seis famílias da Vila Jóquei Clube e duas da Vila Cauduro, receberão equipamentos.
 
    — As comunidades foram selecionadas depois que nós entramos em contato com as Unidades de Saúde e recebemos indicações de pacientes que mais precisavam. Nosso objetivo é oferecer uma melhor qualidade de vida para essas pessoas que, além de todos os problemas, não tem condições de adaptar as residências — relata o professor.
 
    Grupos com dois terapeutas e um designer visitaram as casas, conheceram as realidades das famílias e desenvolveram a estrutura que mais facilitaria a vida dos pacientes. Os terapeutas adequaram o projeto às condições físicas dos futuros usuários, enquanto os designers ficaram responsáveis pela parte técnica.
 
    — É gratificante contribuir para melhorar a rotina das famílias, além de colocar em prática o que a gente vê em aula — diz o estudante de Desenho Industrial Maike dos Santos, 22 anos.
 
    Segundo Brondani, cerca de R$ 47 mil foram disponibilizados para a realização do projeto, que foi financiado pelo Ministério da Educação (MEC). Desse valor, foram pagas quatro bolsas de pesquisa para os acadêmicos, além dos serviços prestados por serralheiro, marceneiro e empresários que ajudaram na produção e confecção dos equipamentos. As estruturas devem ser entregues em até 30 dias.
 
Para auxiliar a população
 
    Maria da Silva Ilha, 59 anos, é uma das pessoas que será beneficiada pelo projeto de adaptação da casa. Ela mora com o pai, Juredy Ilha, 86 anos, e com a mãe, Marieta Ilha da Silva, 82, na Vila Jóquei Clube, e foi diagnosticada com meningite quando ainda era bebê. Ela nunca conseguiu caminhar e passa a maior parte do dia sentada em uma cadeira de rodas.
 
 
    De acordo com o estudante do Desenho Industrial Cesar Pappis, 24 anos, o projeto desenvolvido para Maria é uma mesa ajustável, com uma nova cadeira, que será regulável e estofada:
 
    — A mesa e a cadeira têm regulagem, para que o pai dela possa ajustar de acordo com a atividade que ela vai realizar. Ela foi toda confeccionada de acordo com as medidas corporais da Maria, para que fique em uma altura adequada.
 
    A estudante de Terapia Ocupacional Silvana Trojahn, 23 anos, afirma que o conjunto vai auxiliar na postura de Maria:
 
    — Como a mesa que o pai dela fez é mais baixa, ela fica curvada. Com a mesa e a cadeira novas, ela vai poder corrigir a postura, já que a cadeira terá um encosto apropriado, e a mesa será de uma altura proporcional.
 
    Seu Juredy, que é quem toma conta da filha e da mulher (que teve um Acidente Vascular Cerebral há 15 anos), afirma que o equipamento vai facilitar a rotina de Maria:
 
    — Vai ser bom pra ela, ela vai ficar mais confortável e vai poder fazer as atividades numa mesa melhor, já que ela passa o tempo inteiro sentada.
 
Expandindo horizontes

    Além de propor soluções de acessibilidade às comunidades carentes de Santa Maria, o professor Sergio Brondani também atua em outro projeto com o mesmo foco. Um de seus alunos, Tiago Segatto, 32 anos, do Desenho Industrial, está desenvolvendo, como trabalho de conclusão de curso, um caiaque para ser utilizado na prática da paracanoagem por pessoas com e sem deficiência. O projeto é em parceria com estudantes do Colégio Técnico Industrial da UFSM.
 
 
    De acordo com Segatto, o caiaque vai ajudar os atletas para que eles tenham uma melhor performance durante as competições. Ainda segundo ele, equipamentos como este são caros e, geralmente, precisam ser importados. Foi da escassez desse tipo de produto no Brasil que o estudante teve a ideia de criar o barco. O equipamento é personalizável, e estruturas como o assento poderão se ajustar conforme as necessidades de cada competidor.
 
    — Além de auxiliar na prática desportiva, o caiaque ajuda a promover a inclusão social e a melhorar a qualidade de vida — diz o estudante.
 
    O Kayak K1 já está em fase de conclusão. Esse já é o segundo protótipo e, até o final de julho, o produto final já deve estar concluindo para ser utilizado no Campeonato Brasileiro de Canoagem Velocidade e Paracanoagem, que acontece em agosto, em Curitiba (PR) e, também, na 3ª Etapa da Copa Brasil de Paracanoagem, que ainda não tem data e local definidos.
 
    — Se o atleta conseguir ficar entre os três primeiros lugares, já vai ser mais que um sonho realizado — declara Segatto.
 
FONTE: DIÁRIO DE SANTA MARIA

sábado, 30 de maio de 2015

CINEMA EM TIRAS - EXCALIBUR - A ESPADA DO PODER - PARTE 5



CURIOSIDADES ENVOLVENDO EXCALIBUR
 
     Excalibur é a espada mágica do Rei Artur, atribuída à soberania de toda a Grã-Bretanha. Faz parte do folclore daquele povo, assim como o Saci faz parte das nossas histórias folclóricas. O problema surge quando alguns estudiosos apontam que a lenda seria verdadeira. Em cada região da Bretanha há uma versão diferente desse mito, mas em geral há uma linhagem comum: o rapaz que retira da pedra uma espada poderosa que lá estava fincada.
 
     O nome Excalibur, aparentemente, tem origem na palavra galesa “Caledfwlchs”, que é a combinação das palavras “batalha/dura” e “violação”. O autor Monmouth, ao traduzir o mito para o latim traduziu para “Caliburnus”, influenciado pela palavra latina “chalybs”, que significava “aço”. Essa tradução foi feita no início do século 13 e, então, ganhou o mundo.

      Caledfwlchs aparece primeiramente em várias obras mitológicas galesas, como sagas, poemas, prosas e coros. Parece ser um artefato muito importante para esse grupo étnico. Historiadores e professores de literatura inglesa medieval apontam que o termo “Caledfwlchs” aparece centenas de vezes em contos diversos escritos entre 950 e 1350, não somente no enredo do Rei Artur.

      Mas já sabemos como Caledfwlchs virou Caluburnus. Mas e Excalibur? Simples. Isso aconteceu com as traduções francesas das sagas britânicas. Os primeiros registros de traduções aparecem como “Escalibor”, depois “Excaleibor” e, finalmente, “Excalibur”.

 
     A partir da França, a lenda do Rei Artur ganhou a Europa. Dizia-se que nas ilhas britânicas havia um rei cuja espada cortava ferro como um machado afiado corta madeira. Assim nasceu a antropomorfização do mito: espalhou-se rapidamente a história desse reinado, da espada e de tudo mais. É por isso que muitos pseudo-historiadores creem na existência deste tempo lendário. E não é de se assustar que os europeus do continente acreditassem nessa história que ouviam: o período medieval foi repleto de boatos envolvendo o sobrenatural, religiões e muito misticismo.

A história de Excalibur e o Rei Artur...


      No romance arturiano, há uma série de explicações sobre a posse de Artur em relação à espada poderosa. Como havia dito, no entanto, por ser grande parte de relato oral registrado mais tarde, a cada canto da Bretanha há um detalhe ou outro diferente. (1) Na versão mais conhecida, Artur obteve o trono puxando a espada de uma pedra, coisa que ninguém nunca havia conseguido, isso só porque o “verdadeiro rei puro de coração” poderia fazê-lo. (2) Numa outra versão, Excalibur é dada a Artur pela Dama do Lago, logo após seu reino começar. (3) Em outra versão, a espada é dada a Artur quando ele joga um dragão em um lago, e como oferenda as ninfas deram-lhe esse presente. (4) Por fim, há uma versão explicando que havia duas espadas, e Artur com sua sabedoria escolheu a verdadeira, Excalibur, a da justiça universal.

      Curiosamente, nos séculos 15 e 16, várias pessoas se comprometeram a encontrar Excalibur. Alguns reis da Inglaterra tiveram essa mania cega, crendo que, assim, poderiam dominar toda a Europa e algumas colônias americanas. Esse foi mais um motivo para suscitar a busca recente, após a década de 1950, entre historiadores a favor da corrente chamada história alternativa.

 
 
FONTE: ttp://fatoefarsa.blogspot.com.br/

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sexta-feira, 29 de maio de 2015

HOMEM MANTÉM SEU CÃO-GUIA QUE PERDEU A VISÃO E OS DOIS AGORA COMPARTILHAM UM CÃO-GUIA


 
    Depois de 6 anos de companheirismo, Graham Waspe recebe a notícia mais improvável e devastadora: seu cão-guia, Edward, de 8 anos de idade, fica cego depois de desenvolver catarata. A doença, que se tornou inoperável, fez com que Edward tivesse que remover os dois olhos.
 
    O que poderia ser apenas uma trágica história, se tornou uma lição de vida com um final alegre para os dois: seu substituto, Opal,uma “cadela-guia”, ajudaria os dois, Waspe e Edward, a se locomoverem nessa nova jornada.
 
     Com dois anos de idade, a cadela Opal se mostrou a peça que faltava na vida de Waspe e Edward. Graham disse: “Opal tem sido ótima para nós dois. Eu não sei o que faria sem ela”.
 
      Edward é muito famoso na cidade, é bem conhecido nas escolas e grupos comunitários , adora crianças e brincar, e mesmo depois de ter perdido a visão, ficou ainda mais popular e não perdeu a alegria de brincar e ficar rodeado por crianças.
 
 
 

quinta-feira, 28 de maio de 2015

CINEMA EM TIRAS - EXCALIBUR - A ESPADA DO PODER - PARTE 4

 

    
        No período medieval, as agitações causadas pela inserção dos bárbaros pela Europa foram responsáveis pela deflagração de vários conflitos que se mostram ligados ao próprio processo de feudalização do Velho Mundo. Foi na medida em que essas transformações aconteciam que a lenda do rei Artur apareceu na Bretanha e se estendeu ao longo do tempo, motivando, até mesmo, a realização de grandes produções cinematográficas que alimentam esse antigo mito.
 
     Historicamente, as narrativas sobre o rei Artur refletem a demanda em se consolidar a figura de um herói que conseguiu defender o seu território contra as invasões estrangeiras. Talvez, caso tenha algum sustentáculo nos fatos historicamente vividos, a lenda arturiana se assente na figura de algum guerreiro que participou nas lutas que marcaram a entrada dos saxões na Bretanha. Com o passar do tempo, as aptidões e feitos desse guerreiro determinaram um relicário de objetos e lugares ligados a essa tradição.
 
     No século XII, o historiador Geoffroy de Monmouth empreendeu a confecção de uma obra que contava todo o passado dos reis da Bretanha. Nesse livro, intitulado “História dos reis da Bretanha”, vemos que a lenda do rei Artur ganha reforço. Em determinada passagem, o nascimento do sagrado rei é colocado como fruto de uma artimanha realizada pelo rei Uther e o mago Merlin, que disfarçou o monarca para que então tomasse a duquesa Ygerne.
 
     Apesar de toda a fantasia que cerca o relato, várias expedições foram organizadas para que alguma relíquia do rei Artur fosse encontrada nos locais que se ligam à sua lenda. No ano de 1191, por exemplo, o rei Ricardo Coração de Leão anunciou a descoberta da tumba do rei Arthur, na abadia de Glastonbury, onde foi encontrada a legendária Excalibur, a espada de poderes mágicos que auxiliou o rei Artur a vencer diversas das batalhas que fortaleciam a sua inalcançável glória.
A suposta descoberta tinha o interesse político de apenas alavancar o governo do monarca do século XII. Ainda assim, outras escavações em solo britânico avivavam a possibilidade de concretização do mito. Diversas missões exploratórias dirigidas até a península de Tintagel buscavam a presença de vestígios do lugar onde supostamente o rei Artur deveria ter nascido. Ao longo desse tempo, foram apenas encontrados vestígios da construção de um castelo do século XIII.
 
     Em trabalhos arqueológicos mais recentes foram encontrados artefatos de um complexo de palácios que foram construídos entre o século V e VI, a mesma época que o rei teria vivido. Nessa mesma época, uma placa de pedra contendo um nome semelhante ao de Artur também foi examinada por diferentes especialistas. Ao fim das pesquisas, nenhuma das respostas conseguiu concluir firmemente sobre a existência de indícios que tornassem o rei Artur em um dado concreto do passado Bretão.
 
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Equipe Brasil Escola


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terça-feira, 26 de maio de 2015

CINEMA EM TIRAS - EXCALIBUR - A ESPADA DO PODER - PARTE 3


 
   
     Rei Artur  é uma figura lendária britânica que, de acordo com histórias medievais e romances, teria comandado a defesa contra os invasores saxões chegados à Grã-Bretanha no início do século VI. Os detalhes da história de Artur são compostos principalmente pelo folclore e pela literatura, e sua existência histórica é debatida e contestada por historiadores modernos. A escassez de antecedentes históricos de Artur é retratada por diversas fontes.
 
     O lendário Artur cresce como uma figura de interesse internacional em grande parte pela popularidade do livro de Geoffrey de Monmouth, Historia Regum Britanniae (História dos Reis Britânicos).
 
     Embora os temas, acontecimentos e personagens da lenda de Artur variem de texto para texto e não exista uma versão totalmente comprovada, a versão de Geoffrey sobre os eventos é frequentemente usada como ponto inicial das histórias posteriores. Geoffrey descrevia Artur como um rei britânico que venceu os saxões e estabeleceu um império composto pela Grã-Bretanha, Irlanda, Islândia e Noruega. Na realidade, muitos elementos e acontecimentos que agora fazem parte da história de Artur apareceram no livro de Geoffrey, incluindo Uther Pendragon, pai de Arthur, o mago Merlim, a espada Excalibur, o nascimento de Arthur em Tintagel, sua batalha final em Camlann contra Mordred em Camelot e o fim de Avalon. Chrétien de Troyes, escritor francês do século XII que adicionou Lancelote e o Santo Graal à história, iniciou o gênero de romance arthuriano que se tornou uma importante vertente da literatura medieval

FONTE: WIKIPÉDIA

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segunda-feira, 25 de maio de 2015

JÉSSICA: PILOTO DE AVIÃO SEM BRAÇOS



    Jessica é uma jovem oradora motivacional filipino-americana. Ela nasceu em 1983 no estado do Arizona, Estados Unidos. Os médicos que a atenderam não puderam explicar as razões pelas quais nasceu sem braços, entretanto desde pequena Jessica praticou ginástica, dança, sapateado, canto, tae kwon-do (é faixa preta) e natação.
 
    No ano passado, Jessica Cox ficou na lista das 10 melhores pilotos pela revista Pilots by Plane & Pilot magazine.
 
 
    Apesar de todo preconceito que Jessica passou,  ela não perdeu tempo com a autopiedade, aceitou o desafio da vida e conseguiu vencer suas limitações.
 
    Após dois anos de namoro e noivado de um ano, Cox casou com Patrick Chamberlain do Arizona, EUA. Os dois se conheceram em um estúdio taekwondo.
 
    “Meus pais sempre me disseram  que eu encontraria alguém que me enxergaria como eles me enxergam. O fato de que Patrick me aceitar do jeito que eu sou é uma das razões pela qual eu o amo”, disse Cox ao Jornal Asian.
 
 
 
FONTE: Deficiente Ciente

domingo, 24 de maio de 2015

CINEMA EM TIRAS - EXCALIBUR - A ESPADA DO PODER - PARTE 2



     As lendas do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda  já inspiraram inúmeras obras na literatura, no cinema e no teatro. Desde as compilações feitas por Sir Thomas Malory, no século XV, até As Brumas de Avalon, de Marion Zimmer Bradley. Em Excalibur, de John Boorman, produzido em 1981, a lenda ganha sua melhor versão cinematográfica, só perdendo em grandiosidade, importância e criatividade para a adaptação da obra de Bradley para as telas do cinema.
 
     Embora o próprio diretor admita uma ótica junguiana em seu filme, os fundamentos psicanalíticos de Boorman não encobrem a seqüência da narrativa. A célebre espada que dá nome ao filme, a qual se acredita possuir um fantástico poder, foi passada durante várias e várias gerações, de rei para rei. Um dia, ela foi enterrada em uma rocha por Uther Pendragon, interpretado por Gabriel Byrne, para que o destino decidisse quem seria o próximo soberano, o qual deveria ter o potencial necessário para retirá-la de sua nova morada.
 
     Arthur, um simples escudeiro, gerado devido à magia de Merlin, que o cria e o prepara para ser o unificador do reino inglês, conquista quase casualmente este privilégio, ao se tornar o primeiro cavaleiro a retirar Excalibur de sua paz temporária. Merlin, mestre do futuro rei, ciente desta predição, passa a ser, nesta versão, o representante vivo de um tempo prestes a ceder lugar à lógica e à ciência.
 

     Do auge do reinado de Arthur, a partir do casamento com Guinevere, à sua decadência, quando é dominado por sua meia-irmã Morgana, passando pela busca do Santo Graal – o cálice sagrado, do qual Jesus teria se servido na Santa Ceia, levado provavelmente por José de Arimatéia para a Britânia, e logo depois desaparecido -, desfila pelas telas uma explosão de cores e magia. Há algumas cenas simplesmente brilhantes, como a que Arthur, vivido pelo ator Nigel Terry, entrega a espada nas mãos de seu adversário, que não o aceita como rei, ajoelha-se diante dele e pede que o consagre como cavaleiro.
 
     Outro momento importante é seu encontro com Lancelot, que se tornaria seu melhor amigo e, por outro lado, seria involuntariamente a semente da discórdia na trajetória do monarca. Ele será o responsável pelo brilhante duelo entre os princípios éticos que regem a verdadeira amizade e o amor irresistível que arrebata o coração do cavaleiro.
 
     A fotografia é sublime, recriando nas telas uma atmosfera de sonhos e pesadelos. A versão de Boorman, diretor de Esperança e Glória, foi adaptada de Le Mort D’Artur, de Thomas Malory, e representa um grandioso espetáculo medieval ante os olhares e expectativas de um público sedento duma visão renovadora sobre este fascinante tema milenar. Para quem desejar se aventurar, este filme está disponível em DVD, embora sem os tão cobiçados extras.

 
Fontes Excalibur – John Boorman – Elenco: Nigel Terry, Helen Mirren, Nicholas Clay, Gabriel Byrne – Inglaterra – 1981 – 140 min.
 
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sábado, 23 de maio de 2015

MIL E UMA NOITES É A PRIMEIRA NOVELA COM AUDIODESCRIÇÃO DA TV BRASILEIRA



     Depois de alguns anos de jejum, a Band reativou sua faixa de novelas no horário nobre. Desta vez, porém, não foi com uma produção nacional, tampouco com uma importada em língua espanhola – mas sim com uma telenovela produzida na Turquia. A trama em questão chama-se Mil e Uma Noites e já fez sucesso em diversos países vizinhos, como Colômbia e Chile. Mas a grande novidade é que a emissora está disponibilizando, pela primeira vez no Brasil, o recurso da audiodescrição nesse tipo de programa, o que era esperado com ansiedade pelos expectadores com deficiência visual.
 
     Mil e Uma Noites possui 90 capítulos, divididos em três temporadas, produzidos entre 2006 e 2009. A história gira em torno de Sherazade (Begüzar Korel), uma jovem arquiteta que enfrenta problemas para custear o tratamento de saúde do filho pequeno, Kaan (Efe Çinar), portador de leucemia. Disposta a tudo para salvá-lo, ela aceita a proposta de seu chefe, o rico e manipulador Onur Askal (Halit Ergenç), de ir para a cama com ele em troca do dinheiro de que necessita. O problema é que, após passar a noite com Sherazade, Onur não consegue mais esquecê-la e se descobre perdidamente apaixonado por ela, mudando sua forma de ser em nome desse amor.
 
     Esta também é a primeira vez que uma produção turca é exibida na TV brasileira. O horário em que Mil e Uma Noites vai ao ar é logo após o Jornal da Band, que termina por volta de 21:30h.
 
     Obs: a audiodescrição de Mil E Uma Noites está disponível somente no UHF, o 3º canal de áudio está mudo na Net em São Paulo.
 
Fonte: Blog da Audiodescrição

sexta-feira, 22 de maio de 2015

CINEMA EM TIRAS - EXCALIBUR - A ESPADA DO PODER - PARTE 1

 

 
      Excalibur é um filme norte-americano de 1981, dirigido por John Boorman baseado nos textos de Thomas Malory e roteiro de Rospo Pallenberg. O filme é baseado na lenda inglesa do rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda, escrita por Sir Thomas Malory, mais especificamente sobre a espada do rei, a Excalibur.
 

Elenco

  • Nigel Terry ... Arthur
  • Helen Mirren ... Morgana
  • Nicholas Clay ... Lancelot
  • Cherie Lunghi ... Guinevere
  • Paul Geoffrey ... Perceval
  • Nicol Williamson ... Merlin
  • Robert Addie ... Mordred
  • Gabriel Byrne ... Uther Pendragon
  • Keith Buckley ... Uryens
  • Katrine Boorman ... Igrayne
  • Liam Neeson ... Gawain
  • Corin Redgrave ... Cornwall
  • Niall O'Brien ... Kay
  • Patrick Stewart ... Leondegrance
  • Clive Swift ... Sir Hector
     Durante a era medieval, o rei Uther Pendragon recebe do mago Merlin a mística espada Excalibur. Uther se apaixona por Igrayne, esposa de um dos seus aliados (Titangel, e é auxiliado por Merlin para possuí-la. Em troca, Merlin exige a criança, fruto desse relacionamento, seja entregue a ele quando nascer.
 
FONTE: WIKIPÉDIA

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quinta-feira, 21 de maio de 2015

SURFISTA É ELIMINADO DE COMPETIÇÃO PARA REALIZAR SONHO DE PARAPLÉGICO




 


    Uma história emocionante aconteceu na primeira etapa do Circuito Argentino de Surfe, em Mar del Plata. O argentino Martin Passeri, cinco vezes campeão nacional, estava pronto para entrar em sua bateria, mas uma cena lhe comoveu e ele não pensou duas vezes em abrir mão da competição.
 
Passeri
 
 
    Na areia, estava Nicolas Gallegos, de 38 anos. Seu sonho era se tornar surfista profissional, assim como Passeri. Mas teve de interromper a carreira de atleta após ficar paraplégico em um acidente quando tinha 18 anos. 
 
    Ao saber da história de Gallegos, Passeri não pensou duas vezes e fez questão de que os dois competissem juntos. Ele pegou uma prancha maior, colocou Gallegos agarrado a seu pescoço, e dropou uma onda em pleno campeonato para realizar o sonho do novo amigo. A atitude lhe valeu a eliminação no campeonato, mas Passeri não ficou nem um pouco arrependido. 
 
    - Esta foi a melhor onda e maior vitória da minha vida - disse Passeri.
 
 
 

quarta-feira, 20 de maio de 2015

A REALIDADE DOS CONTOS DE FADAS: UMA ANÁLISE SOCIAL - O BARBA AZUL



     Outro conto com um tema sombrio é o conto do Barba-azul (La Barbe Bleue), escrito por Charles Perrault (1628-1703), publicado nos Contos da Mamãe Gansa em 1697. Nessa história, uma mulher se torna noiva de um rico viúvo chamado Barba-azul, contudo este sombrio homem guardava um segredo tenebroso. Sua noiva ficara sabendo que seu marido já havia tido seis mulheres, as quais misteriosamente haviam morrido; a trama se desenvolve entre a curiosidade da mulher em saber o que se encontra atrás de uma porta que fica sempre trancada, num dia ela consegue pegar a chave do noivo e abre a porta, ao entrar no cômodo ela se depara com os cadáveres das ex-esposas pendurados nas paredes.
      Em si este conto tenebroso procurava alertar as mulheres e os pais para terem cuidado com os maridos que estes procuravam para suas esposas, e além disso em outra interpretação, temos também uma crítica para a "curiosidade feminina", tenha cuidado no que você procura, por que a verdade pode ser cruel.

 


      "Na Itália, Barba Azul é um demônio, que atrai uma sucessão de moças camponesas para o inferno, contratando-as para lavar sua roupa e, depois, tentado-as com o truque habitual da chave da porta proibida". (DARNTON, 1986, p. 67).


 

terça-feira, 19 de maio de 2015

GAROTO MAIS POPULAR DA ESCOLA LEVA MENINA COM SÍNDROME DE DOWN AO BAILE



     Um garoto  popular do colégio, que é o astro do time de futebol da escola, levou a amiga com Síndrome de Down para o baile de formatura.

     Ben Moser cumpriu a promessa que fez a Mary Lapkowicz na segunda série, quando eram amigos inseparáveis.

     Eles se conhecem desde pequenos. Ben costumava incluir Mary toda vez que ela se sentia deslocada na aula e em atividades.

     Mas com o passar do tempo eles se separaram. Foram para escolas rivais, fora de Harrisburg, na Pensilvânia.

     E sábado, Mary Lapkowicz foi levada ao baile pelo bonitão Ben Moser.
 
  
     "Eu acho que Mary foi muito legal", disse Ben sobre seus dias de escola primária. "Ela era doce e fácil de se conviver."

     Mary acha a mesma coisa. 
 
     Os dois têm 17 anos de idade. 

 

Com informações do NYDailyMail

segunda-feira, 18 de maio de 2015

VELHICE - POR GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ



"Tinha chegado à velhice com todas as saudades vivas. Quando escutava as valsas de Pietro Crespi sentia a mesma vontade de chorar que tivera na adolescência, como se o tempo e as suas punições não tivessem servido para nada." - Cem Anos de Solidão, p. 254.

domingo, 17 de maio de 2015

OS DEZ ANOS QUE DURARAM MAIS DE UMA DÉCADA




    
     Os anos 80 duraram só 10 anos, mas serviram de base cultural e intelectual para toda uma geração de gurizada que não conhecia internet, computadores, celular, tv digital e infinitos aplicativos.
 
     Quando a gente é pequeno, parece que o tempo demora muito mais para passar, e nos anos 80 não foi diferente. Eu, por exemplo, comecei os anos 80 com 3 anos de idade e os terminei com 13. Toda minha infância foi vivida nessa década em que aprendi a ler, a escrever, em que fiz amigos na escola e em que as minhas primeiras impressões de mundo foram formadas.
 
     Fiquei deslumbrado com o Et, o Extraterrestre voando de bicicleta em 1983 (primeiro filme que vi no cinema na minha vida), fiquei triste pela morte do Tancredo em 1985, mesmo sem entender de quem se tratava - mas era impossível não se emocionar com aquela gente toda chorando na TV -  e esperei o cometa Halley passar nos céus, pois conforme os adultos enfatizavam, eu só poderia vê-lo de novo quando tivesse quase cem anos de idade... E isso, para uma criança de 9 anos é muito tempo.
 
 
 
     Não posso negar que sinto um arrepio diferente quando ouço a música do Et até hoje. Sons, imagens e cheiros possuem a horripilante capacidade de nos conduzir por décadas em frações de segundos. Mais tarde, entendi toda a função do Tancredo Neves e a minha pertinente alienação quanto ao momento político em que vivíamos. Eu podia não entender, mas estava lá, respirava aqueles ares, ouvia os adultos falarem sobre inflação, sobre um suposto atentado ao presidente, sobre o mundo que iria acabar no ano 2000, mesmo tanto depois do cometa ter passado.
 
 
     Não me considero um saudosista, daqueles que colecionam objetos dos anos 80. Coleciono - no máximo - lembranças. Os anos 90 tiveram outro gosto. Duraram menos do que os dez anos intermináveis que existiram entre 1980 e 1989, mas não tiveram o mesmo sabor. Afinal, foi na oitava década do século vinte que descobri que Papai Noel não existia, que os bebês não eram trazidos por cegonhas e que as histórias do Sítio do Pica Pau Amarelo estavam em livros embolorados na biblioteca do colégio.
 
 
     Nos anos 80, surgiu uma geração que sutilmente foi induzida a achar que tal qual nas novelas da Globo, a vida teria um final feliz no último capítulo. Felizmente - ou infelizmente - , a década seguinte veio para desmentir isso, pois quando crescemos e vamos para o mundo, descobrimos que o final feliz não existe, e que o que importa são os bons momentos.  Hoje, quando lembro daqueles primeiros anos de vida, minhas memórias não são em preto e branco, mas sem dúvida, são desgastadas pela ausência de detalhes.
 
     Dia desses, enquanto jantava com um amigo, lembrei-me de um brinquedo que ganhei aos três anos de idade e que se chamava "Vai e vem do Mickey".  Fazendo uso do oráculo do século XXI, fui procurar alguma imagem do dito brinquedo para mostrar e me surpreendi... Lá estava ele, o "Vai e vem do Mickey", com seus trilhos amarelos, sua locomotiva transportando um Mickey sem braços que andava circularmente.
 
 
 
     Fiquei visivelmente emocionado com as imagens e com o vídeo que encontrei na internet e só então me dei por conta de todos os detalhes sobre aquele brinquedo que eu havia deletado da minha memória. Aos 12 anos de idade, quando o Brasil todo buscava o assassino de Odete Roitman, eu expulsei de casa a criança que adorava os Thundercats e a fiz levar consigo os últimos brinquedos que me restavam - entre eles, o "Vai e vem do Mickey".
 
 
     Desta forma, o brinquedo que durante uma década acompanhou-me e que tanto povoou minhas fantasias, deu espaço para outros sonhos e novos projetos. Reencontrá-lo tanto tempo depois, mesmo que em imagens no Google, serviu para pensar em todos os brinquedos dos quais me desfiz, das amizades que se dissolveram com as distâncias e dos planos de ser arqueólogo que tive de deixar para trás. Para fechar este pequeno monólogo, decidi colocar o vídeo do "Vai e vem do Mickey", com seus movimentos onde tudo sempre acontecia da mesma forma, no mesmo ritmo, na mesma velocidade... A menos, é claro, que a pilha ficasse fraca, fazendo com que o trenzinho  andasse pesado sobre os trilhos. Bons tempos aqueles...
 
 
 
Cristiano Refosco



sábado, 16 de maio de 2015

sexta-feira, 15 de maio de 2015

QUAL A DIFERENÇA ENTRE AUTISMO E SÍNDROME DE ASPERGER?

 
 
    A Síndrome de Asperger tem se diferenciado muito recentemente do autismo típico e existe pouca informação sobre o prognóstico dessas crianças. Não obstante, considera-se que, comparado com jovens com outras formas de autismo, poderão com maior probabilidade converter-se em adultos independentes, com uma vida absolutamente normal.
 
    Frequentemente, quando são adultos, as pessoas com Asperger têm um trabalho ou profissão relacionados com suas áreas de interesse especial,  podendo ser muito competentes.
 
    O que diferencia o autismo de Asperger:

AUTISMO:
 
Coeficiente intelectual geralmente abaixo do normal;

Normalmente o diagnóstico se dá antes dos 3 anos;

Atraso no aparecimento da linguagem;

Cerca de 25% são não-verbais;

Gramática e vocabulário limitados;

Desinteresse geral nas reações sociais.
 
Não desejam ter amigos;

Um terço apresenta convulsões;

Desenvolvimento físico normal;

Nenhum interesse "obsessivo" de alto nível;

Os pais detectam problemas por volta dos 18 meses de idade;

As queixas dos pais são os atrasos da linguagem;
 
ASPERGER
 
Coeficiente intelectual geralmente acima do normal;

Normalmente o diagnóstico se dá depois dos 3 anos;

Aparecimento da linguagem em tempo normal;

Todos são verbais;

Gramática e vocabulário acima da média;

Interesse geral nas reações sociais.

Desejam ter amigos e se sentem frustrados pela dificuldade social;

Incidência de convulsões igual ao resto da população;

Nenhum interesse "obsessivo" de alto nível;

Os pais detectam problemas por volta dos 18 meses de idade;

As queixas dos pais são os problemas de linguagem, ou em socialização e conduta.


Se sente confuso;

Interesses obsessivos de alto nível;

Os pais detectam o problema por volta dos dois  anos e meio.


Fonte: Guia Infantil

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A REALIDADE DOS CONTOS DE FADAS: UMA ANÁLISE SOCIAL - O PEQUENO POLEGAR



      No conto o Pequeno Polegar (Le Petit Poucet), história que se perde no tempo, tendo a versão de Charles Perrault como sendo a mais conhecida, narra a história de uma pequena criança chamada de Polegar, devido a sua diminuta estatura. Polegar era um dos sete filhos de um lenhador, o qual em um período de fome, decide abandonar os filhos para tentar salvá-los e a salvar a si mesmo e a sua esposa. Não irei relatar a história em si, mas o conto diz que o Pequeno Polegar e seus irmãos acabam chegando no castelo de um ogro, onde tentam sobreviver a sua voracidade, neste caso o final da história é feliz. Contudo tal conto expressa uma realidade dura dos europeus e especialmente neste caso dos franceses, a falta de comida assolou a França desde a Idade Média até o século XVIII, períodos de longos invernos e de longas secas, pragas, falta de técnicas melhores para aumentar-se a produção de alimentos, gerava más colheitas e logo a escassez de alimentos, em especial o trigo com o qual se fazia a farinha de trigo, logo o pão de cada dia, principal alimento da população.
 

       "Durante quatro séculos - dos primeiros estragos da Peste Negra, em 1347, até o primeiro grande salto da população e produtividade, por volta de 1730 - a sociedade francesa permaneceu aprisionada em instituições rígidas e condições maltusianas". (DARNTON, 1986, p. 41).


       Para tentar-se salvar a vida dos filhos, algumas famílias expulsavam os mais velhos para fora de casa, para que estes procurassem seguir seu próprio rumo, em alguns casos, as crianças mais novas eram deixadas nas portas de mosteiros e de igrejas, ou eram dadas ou vendidas para famílias ricas para que pudessem criá-las, e logo as salvassem. Em casos mais extremos, ocorria o infanticídio.

 
       "Cerca de 45 por cento dos franceses nascidos no século XVIII morriam antes da idade dos dez anos". (DARNTON, 1986, p. 44).

        A comida passou a ser um assunto recorrente em alguns contos conhecidos e outros desconhecidos, o sonho de se ter uma mesa farta era para muitas pessoas sua maior realização.

        "Comer até se encher, comer até a exaustão do apetite (manger à sa faim), era o principal prazer que tentava a imaginação dos camponeses e que eles raramente realizavam em vida". (DARNTON, 1986, p. 53).

 
     
 

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O PLANO MIRABOLANTE PARA AFEMINAR HITLER

 



 
     Imagine que você se encontra em plena Segunda Guerra Mundial e que precisa desesperadamente encontrar uma forma de se livrar de Adolf Hitler. Com os recursos disponíveis na época, qual solução — que não fosse prejudicial demais os demais países europeus — você sugeriria?
 
     Segundo Hannah Keyser do site Mental_Floss, as forças aliadas chegaram a considerar a possibilidade de esconder explosivos no interior de latas de alimentos, liberar morcegos-bomba sobre os alemães, derrubar cobras venenosas nos acampamentos, besuntar as tropas com cola para grudá-las no caminho e evitar seu avanço, e até usar o “Panjandrum”, um dispositivo experimental que consistia em uma bomba autopropulsada para destruir fortificações.
 
     Bem, situações excepcionais requerem medidas excepcionais e, como você deve imaginar, os aliados estavam desesperados para conter o Führer. Tanto que além das ideias acima, uma das propostas foi a de neutralizar Hitler com hormônios femininos — usando essas substâncias para fazê-lo ficar mais parecido com sua irmã, uma moça pacífica chamada Paula que trabalhava como secretária em Viena.
 
     De acordo com Hannah, a ideia surgiu a partir de um estudo realizado pela Agência de Serviços Estratégicos dos EUA — serviço de inteligência que deu origem à atual CIA. Nesse relatório, uma equipe de pesquisadores concluiu que, no que diz respeito ao espectro de gênero, Hitler se encaixava bem no limiar entre o feminino e o masculino. Assim, por que não dar um “empurrãozinho” para que o Führer caísse mais para um lado do que para o outro?


     Existe certo debate sobre quais eram as reais intenções dos aliados no emprego de hormônios sexuais femininos para derrubar Hitler. Algumas fontes apontam que a ideia era a de que se ele se tornasse afeminado, o Führer, consequentemente, seria menos agressivo e, portanto, menos propenso a cometer atrocidades.
 
     Por outro lado, há quem acredite que o objetivo era o de fazer com que Hitler começasse a desenvolver mamas e que sua barba — e característico bigodinho — parasse de crescer para, dessa forma, minar a autoestima e carisma necessárias para que ele continuasse no comando como ditador maligno. Independente de qual era a finalidade exata do plano, os aliados pretendiam transformar Hitler em mocinha gradualmente por meio de sua comida.
 
     O plano era o de que agentes secretos das forças aliadas convencessem o jardineiro de Hitler — através de subornos — para que ele injetasse estrogênio nas cenouras consumidas pelo Führer. E, com o tempo, esse hormônio tornaria o chanceler mais... delicado. Mas, por que não envenenar o homem de uma vez, você deve estar se perguntando!


 
     Hitler não era bobo, e contava com um grupo de pessoas que provavam sua comida para garantir que ela não estava envenenada. Aliás, a escolha do estrogênio se baseou no fato de ele ser uma substância insípida cuja ação se daria de forma sútil e gradual — e tanto os provadores do Führer como o próprio chanceler só se dariam conta de que algo estava errado quando fosse tarde demais.
De acordo com Stephen Adams do The Telegraph, o plano mirabolante foi revelado pelo professor britânico Brian Ford da Universidade de Cardiff, que descobriu os detalhes enquanto pesquisava uma série de documentos secretos da época da guerra que recentemente foram divulgados para o público.
 
     Segundo Ford, o esquema provavelmente não deu certo porque as cenouras começaram a despertar suspeitas — ou porque o jardineiro de Hitler simplesmente preferiu embolsar o dinheiro do suborno e não se arriscar. No entanto, fica claro que, em vez de apenas pensar na possibilidade, os aliados realmente tentaram levar o projeto adiante — o que nos leva a indagar sobre o que teria acontecido se tivesse dado certo! Já pensou?
 
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