segunda-feira, 31 de agosto de 2015

ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - PRIMEIRA EDIÇÃO

 


 

Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo - Editora Escritos

 

Autor: Cristiano Refosco Ilustrações: Cristiano Refosco Design Gráfico: Leandro Selister
 
 
    Segundo o último censo do IBGE, 23% da população brasileira apresenta algum tipo de deficiência. Nos últimos anos, cada vez mais crianças com deficiência vem sendo incluídas em escolas comuns. Sendo assim, a coleção de livros infantis “Era uma vez um conto de fadas inclusivo” serve como ferramenta em muitas escolas para que assuntos como inclusão, acessibilidade e respeito às diferenças seja discutido em sala de aula. Apresentando os tradicionais personagens dos contos de fadas com algum tipo de deficiência, a coleção tem títulos como “Chapeuzinho da cadeirinha de rodas vermelha” , “Aladown” “Alice no País da Inclusão”, “Cinderela sem pé”, “Branca Cega de Neve” e busca mostrar às crianças com e sem deficiência o universo das diferenças. Desta forma, crianças com deficiência acabam se identificando e se reconhecendo nos personagens, e crianças sem deficiência entram em contato com temas como inclusão e os diferentes tipos de deficiência através das histórias.
 
    No final de cada livro existe uma espécie de glossário, onde são evidenciados os termos mais adequados para se referir às deficiências, tais como “pessoa com deficiência” e não “portador de deficiência” e “criança com deficiência”, ao invés de “criança especial”.
 
    Outra característica da coleção é que alguns dos personagens carregam nos seus nomes as deficiências que possuem, como o João sem braços, por exemplo. É importante ser observado que estamos falando de nomes de personagens, assim como o Capitão Gancho, a Mula sem cabeça ou a menina do nariz arrebitado, e que em momento algum isso constitui um estímulo para que os alunos se apontem pelas suas diferenças. A ideia é valorizar a deficiência enquanto característica e não tratá-la como se fosse um demérito.
 
    A coleção é formada por 11 livros e ainda traz um CD com a audiodescrição das histórias.
 
Deficiências tratadas em cada livro:
 
Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha - paraplegia
 
Branca Cega de Neve - cegueira
 
João sem Braços e o pé de feijão - malformação congênita
 
O Pequeno Polegar que não conseguia caminhar - paralisia cerebral
 
Pinóquio das Muletinhas - Diplegia
 
Cinderela sem pé - malformação congênita
 
Cócegas na Floresta (João e Maria) - surdez
 
O segredo de Rapunzel - malformação congênita
Alice no País da Inclusão - autismo
 
Aladown e Lâmpada Maravilhosa - Síndrome de Down
 
A Bela Amolecida - doença neuromuscular
 
 
CRISTIANO REFOSCO: natural de Santa Maria-RS, é fisioterapeuta e trabalha há 15 anos com crianças com deficiência. "Era uma vez um conto de fadas inclusivo" é sua primeira experiência literária.

Relação dos contos: 

* Chapeuzinho da Cadeirinha de Rodas Vermelha * Branca Cega de Neve * Cinderela sem pé * O Pequeno Polegar que não conseguia caminhar * João sem braços e o pé de feijão * Pinóquio das muletinhas * O segredo de Rapunzel * Cócegas na floresta – João e Maria * A Bela Amolecida * Aladown e a lâmpada maravilhosa
* Alice no país da inclusão.
  1.  Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo. Era uma vez um Conto de Fadas Inclusivo. 1ª Edição ed. Porto Alegre: Editora Escritos (www.escritos.com.br), 2012.

domingo, 30 de agosto de 2015

CINEMA EM TIRAS - FÚRIA DE TITÃS - COMPLETO

 
 
 
Curiosidades sobre Fúria de Titãs
 
 
    Foi o último trabalho de animação e efeitos especiais feito pelo mestre do gênero, Ray Harryhausen, responsável pela animação de, além deste filme, Sinbad and the Eye of the Tiger (1977), Jason and the Argonauts (1963) e The 7th Voyage of Sinbad (1958), entre muitos outros. Este foi o único em que usou assistentes. As criaturas animadas por Ray Harryhausen foi o abutre, Calibos, Pégaso, Bubo, Medusa e o Kraken.
 
 
    Parte das filmagens do filme foi feita nos estúdios Pinewood onde foram rodados alguns dos filmes do agente 007, James Bond.]
 
RAY  HARRYHAUSEN
 
 
    O Kraken não é o nome de um Titã da mitologia grega e sim um monstro da mitologia escandinava.
 
 
    O ator Neil McCarthy só foi usado como Calibos em closes e tomadas de meio-corpo. Todas as outras cenas foram executadas com modelos em stop-motion.
 
 
    O nome do jogo Crash of the titans é uma paródia ao nome do filme.
 
 
    Este filme foi exibido na televisão portuguesa em 1991, no Canal 1 da RTP.
 
FONTE: WIKIPÉDIA
 
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sábado, 29 de agosto de 2015

NOVO TESTE QUER DESCOBRIR SE VOCÊ VIVE COM AUTISMO E NÃO SABE

 
 
    Você sabia que muita gente convive com o autismo sem sequer imaginar que pode ter essa condição? A maioria das pessoas possui uma imagem pré-concebida dos autistas, como sendo a de crianças com alto índice de inteligência, mas pouca habilidade de interação social.
 
    Porém, o que a muita gente não sabe é que o autismo possui uma variedade muito grande de sintomas e manifestações. Algumas pessoas com grau leve de autismo podem passar a vida toda sem nem imaginar que possuem esse distúrbio neurológico. Mas seria possível identificá-lo depois de adulto?
 
    Cientistas britânicos desenvolveram um teste que pode definir se um adulto possui algum grau de autismo e não sabe. O teste ainda está em estágios iniciais de estudo e requer um maior aprofundamento nos resultados para ser possível determiná-lo como eficiente.
 

Etapas do teste

    Algumas perguntas do teste parecem ser bastante perspicazes para identificar pessoas que vivem com autismo: “você gosta de organizar os itens em linha ou padrões?”, “você fica chateado com pequenas alterações nesses padrões?” e “você arruma esses itens repetidamente?” são alguns dos exemplos.
 
    Já outras questões tentam identificar um padrão de comportamento, devendo a pessoa responder se há uma identificação grande ou pequena com as afirmações: “Eu prefiro ir a uma biblioteca do que a um jogo de futebol”, “Eu escuto sons que ninguém mais escuta”, “Eu presto atenção em placas de carros ou números que ninguém costuma dar muita bola” e por aí vai.
 
    Os médicos também pedem que os pacientes descrevam as atividades que faziam quando eram crianças e as que fazem depois de crescidos. A principal vantagem desse tipo de teste é que adultos podem respondê-lo em casa, sem a necessidade de uma consulta médica para saber se elas possuem algum grau de autismo.
 
 

Movimentos repetitivos

    Uma das principais características do autismo está no padrão de repetição de movimentos, pensamentos ou comportamentos. Agitar muito os braços, as mãos ou os dedos, ficar obcecado por algum tipo de programa, balançar ou girar o corpo e catar objetos são algumas situações consideradas comuns nos pacientes que têm o distúrbio.
 
    Os médicos acreditam que esse tipo de comportamento repetitivo pode ter duas explicações: prazer e concentração. O prazer está em estimular os sentidos com um padrão aceitável e a concentração está em “anular” outros fatores do ambiente que causam estresse físico ou psicológico nas pessoas com autismo.
 
    “Muitas medidas utilizadas para a investigação e diagnóstico de autismo contam com os pais ou professores para relatar os comportamentos dos indivíduos com o distúrbio. O que nossa pesquisa tem feito é tentar desenvolver um teste no qual os indivíduos podem apresentar um relatório sobre seus próprios comportamentos e como estes os afetam”, explicou a professora Sue Leekam da Universidade de Cardiff e diretora do Centro de Pesquisa de Autismo de Wales.
 
    Entretanto, é preciso ressaltar que a presença de comportamentos repetitivos não é sinônimo de autismo, já que doenças como o Parkinson e o transtorno obsessivo-compulsivo também podem apresentar essas condições.
 
 Fonte: Daily Mail/Madlen Davies

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

HQ RECRIA MITOS E HERÓIS DA MITOLOGIA GREGA

 
 
    Um garoto assiste a mais um desenho animado na TV, com super-heróis modernos, vestidos com trajes espaciais e muita tecnologia para defender o universo de vilões assombrosos. Quando seu avô comenta que reconhece ali semelhanças com os personagens da mitologia grega, o menino replica: “Mas mitologia é coisa de livro, vô. Mitologia é chato!”. Em Monstros e Heróis, o sábio Professor Lobato vai então mostrar ao neto como esses personagens do passado continuam presentes em nosso imaginário, e empolgantes até hoje. Com roteiro de Wellington Srbek e desenhos de Will, esta HQ é o mais novo título da série Mitos Recriados em Quadrinhos, da Editora Nemo.
 
 
    Monstros e Heróis recria a difícil batalha entre Hércules e a temida Hidra de Lerna, em que o filho de Zeus só consegue a vitória com a ajuda de seu atento amigo, Iolau. Conta também sobre a conquista da cabeça da medonha Medusa por Perseu, para livrar sua mãe de um casamento forçado. Passa, ainda, por uma apresentação de outros personagens gregos: o astuto Ulisses, que venceu o Ciclope; a terrível Quimera vencida por Belerofonte e seu cavalo alado, Pégaso; a luta entre o valente Teseu e o abominável Minotauro; e a história do jovem Édipo, o único capaz de decifrar o enigma da Esfinge.
 
 
 
    Por meio do traço marcante do desenhista Will, carregado de cores vivas, aliado à narrativa e ao texto claros de Srbek, esta HQ envolve os leitores nos mitos do passado, sugerindo que a força não é nada sem a inteligência, que a coragem, aliada à reflexão, pode vencer o medo, e até que os livros não são nem um pouco chatos, podendo trazer em suas páginas aventuras surpreendentes e muito legais.
 
    A série Mitos Recriados em Quadrinhos já conta com outros três títulos: Ciranda Coraci, que traz a história da criação do mundo segundo as mitologias indígenas brasileiras; O Senhor das Histórias, que apresenta Anansi, um velho tecedor africano, que sabia como ninguém tecer com fios e com palavras; e Das Areias do Tempo, que nos mostra a saga de Hórus para reconquistar o trono roubado de seu pai, segundo narrada pelo deus egípcio Toth.
 
    Sobre o roteirista – Wellington Serbek nasceu em Belo Horizonte em 1974, é formado em História, mestre e doutor em Educação pela UFMG. Pesquisador e professor de quadrinhos, recebeu os principais prêmios nacionais como roteirista e editor de HQs. Entre seus trabalhos mais conhecidos estão o álbum Estórias Gerais e a série Solar.
 
    Sobre o desenhista – Will nasceu na cidade de São Paulo em 1961. É ilustrador, designer gráfico e quadrinista. Ganhou três troféus HQ Mix, sendo o mais recente com o álbum O Louco, a Caixa e o Homem. Entre suas principais criações estão os personagens Sideralman e Demetrius Dante. Pela Editora Nemo, também desenhou a adaptação 20.000 Léguas Submarinas em Quadrinhos, baseada no clássico de Júlio Verne.
 
 
 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

INCLUSÃO LABORAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PSICOSSOCIAL - PARTE 2

 

 
 

[3] Para entrar na cota a pessoa com deficiência psicossocial apresentará um laudo de um psiquiatra?

O Decreto n. 5.296, de 2/12/04, considerou "pessoas com deficiência" aquelas que se enquadram nas seguintes categorias de deficiência: deficiência física, deficiência intelectual, deficiência visual, deficiência auditiva e deficiência múltipla. Em termos situacionais, elas podem ser "pessoas com deficiência habilitadas" ou "pessoas com deficiência reabilitadas". O Decreto Legislativo n. 186, de 9/7/08, ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência com valor constitucional. Pelo Decreto n. 6.949, de 25/8/09, o Brasil assumiu o compromisso de executar e cumprir tudo o que está escrito na Convenção (por ex., em relação à pessoa com deficiência psicossocial). Então, graças ao Decreto Legislativo 186 e ao Decreto 6.949, as pessoas com deficiência psicossocial passaram a ser consideradas "pessoas com deficiência" e foram acrescentadas ao segmento das pessoas com deficiência acolhidas pelo Decreto n. 5.296/04. A Lei n. 12.764, de 27/12/12, prevê que a pessoa com transtorno do espectro do autismo (TEA) é considerada "pessoa com deficiência" para todos os efeitos legais, inclusive para a Lei de Cotas (Art. 1°, § 2°).

Portanto, para fins de comprovação do enquadramento da pessoa com deficiência psicossocial na Lei de Cotas, são necessários:

(a) Certificado de Reabilitação Profissional emitido pelo INSS.

(b) Laudo elaborado por profissional da saúde de nível superior, preferencialmente habilitado na área da deficiência psicossocial ou em saúde do trabalho, que deve contemplar as seguintes informações e requisitos mínimos:

I - identificação do trabalhador com deficiência psicossocial;

II - referência expressa quanto ao enquadramento nos critérios estabelecidos na legislação;

III - identificação do tipo de deficiência;

IV - descrição detalhada das alterações psicossociais e as interferências funcionais delas decorrentes;

V - data, identificação, n° de inscrição no Conselho Regional de Fiscalização da profissão correspondente e assinatura do profissional de saúde; e

VI - concordância do trabalhador com deficiência psicossocial para divulgação do laudo à Auditoria-Fiscal do Trabalho e ciência do seu enquadramento na reserva legal.

[4] Os auditores-fiscais do trabalho e os procuradores do MPT estão aceitando a deficiência psicossocial na cota? Percebemos que não é um consenso entre os auditores e isto gera muita dúvida para as empresas.

O debate entre os auditores-fiscais do trabalho e o debate entre os procuradores do MPT estão sendo conduzidos, ainda de forma incipiente, pontual, esparsa, mas séria e compromissada. O mesmo poderemos dizer sobre os profissionais do INSS que emitem laudos periciais. 

 
 
 
por Romeu Kazumi Sassaki

Romeu Kazumi Sassaki é consultor, autor de livros de inclusão social e presidente da Associação Nacional do Emprego Apoiado (Anea), gestão 2014/2016.
FONTE: http://www.revistareacao.com.br/


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

ALBINOS VIVEM ISOLADOS POR MEDO DE FEITIÇARIA

 



    Você já imaginou como é viver com albinismo? Enquanto algumas pessoas conseguem achar uma brecha contra o preconceito e se firmar dentro de seus ramos – como o caso da modelo Thando Hopa –, a maioria sofre estigmas sociais muito além das limitações físicas que sua condição lhe impõe.
 
    Os riscos de cegueira e câncer de pele são muito mais elevados entre os albinos, que têm um defeito genético que afeta a produção de melanina. Felizmente, apenas 0,005% da população mundial nasce com esse distúrbio.
 
    Na Tanzânia, porém, os albinos correm um risco ainda maior: a perseguição. E se engana quem pensa que é por causa do preconceito ou coisa parecida. O buraco é bem mais embaixo. Nesse país africano, há a crença popular de que os ossos dos albinos podem ser usados em feitiços para trazer fortuna e boa saúde.
 
Fotógrafa Jacquelyn aparece abraçada a duas mulheres albinas na Tanzânia
 
    A fotojornalista norte-americana Jacquelyn Martin tomou conhecimento dessa realidade em 2011 e publicou um ensaio com albinos da Tanzânia na revista Smithsonian. Ela visitou uma aldeia em que essas pessoas podem viver em paz, longe de supostos curandeiros que chegam a mutilar mãos e braços dos albinos para “roubar” os ossos e fazer os seus feitiços.
 
    “Sob pressão internacional, o governo da Tanzânia proibiu os feiticeiros no início de 2015”, explicou Jacquelyn. Porém, os crimes de mutilação continuam acontecendo. A jornalista relata a história de um menino de seis anos que teve a mão decepada em março deste ano, mesmo após a proibição da prática.
 
    “Existem várias ONGs internacionais que trabalham para aumentar a conscientização do que é o albinismo e por que esses ataques devem acabar”, conta a jornalista. Jacquelyn também falou que o caso não é isolado: ataques contra albinos já foram relatados em 24 países, como Quênia, Burundi e Malawi. Em todos eles, algo em comum: a busca pelos ossos dessas pessoas.
 
   
    Entretanto, o elevado número de albinos na Tanzânia e a crença popular na magia negra elevam a preocupação de ativistas no país. Ainda não se sabe, porém, por que há uma alta taxa de albinismo por lá – tanto que se acredita que esse seja o berço dessa mutação genética. É possível que isso também seja resultado do isolamento que os albinos enfrentam na Tanzânia, que gera casamentos entre pessoas que já possuem essa característica, perpetuando ainda mais a mutação.
 
FONTE:Smithsonia/Molly Roberts

terça-feira, 25 de agosto de 2015

ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO - NOVIDADES CHEGANDO!

     Novidades chegando! Tenho recebido muitos pedidos dos livros da coleção "Era uma vez um conto de fadas inclusivo" nestes últimos meses. Porém, a coleção encontra-se esgotada desde junho. Em breve, a Editora Escritos estará lançando a segunda edição repleta de novidades.
Só aguardar!
Cristiano Refosco
*ilustração de Thiago Luz

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

INCLUSÃO LABORAL DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PSICOSSOCIAL

 
* Romeu Kazumi Sassaki

  
    Foi realizado em 24/9/14 o 7° Reabilitação, Inclusão e Tecnologia de Curitiba/PR, um evento anual organizado conjuntamente pelo Conselho Paranaense de Cidadania Empresarial, pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná e pelo Serviço Social da Indústria, destinado aos profissionais de RH de empresas sediadas em Curitiba/PR.

     Na condição de palestrante para abordar o tema "Desafios da Inclusão de Pessoas com Deficiência Psicossocial no Mundo do Trabalho", recebi da comissão organizadora uma lista com nove perguntas sugeridas com antecedência pelos referidos RHs. Dada a relevância das perguntas, utilizei-as na parte inicial da minha palestra.

     Seguem-se aqui as perguntas das empresas e as respectivas respostas que dirigi à plateia. 






[1] Como diferenciar o transtorno mental das sequelas do transtorno mental que caracterizam a deficiência psicossocial? Como tem sido diagnosticado/avaliado que a pessoa está na “fase das sequelas” do transtorno mental para que a empresa possa colocar na cota como deficiência psicossocial?

Pessoa com transtorno mental é aquela que se encontra na fase aguda dessa condição. Pessoa com deficiência psicossocial é aquela que, passada a fase aguda, se encontra na fase crônica, estável, dessa condição. Esta distinção é adotada por especialistas que acompanham de perto os avanços teóricos, práticos e terminológicos dos dois setores envolvidos nesta questão: o da saúde mental e o das deficiências. A literatura de ambos os setores tem registrado o uso dos termos "pessoa com transtorno mental" e "pessoa com deficiência psicossocial" para se referir à mesma pessoa em momentos diversos, ou seja, como se eles fossem sinônimos. Isso é comum acontecer.

Hoje (especialmente após a ratificação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência) já existe a noção de que a mesma pessoa pode estar na fase aguda da doença mental (transtorno mental) em um momento de sua vida e pode, após tratamento e outras experiências (convívio com a família, os amigos e outras pessoas significativas), passar para a fase crônica, ou seja, a fase da sequela daquele transtorno mental. Tanto na primeira fase como na segunda fase, esta pessoa tem sido chamada como "pessoa com transtorno mental". Daí, lermos que determinadas pessoas com transtorno mental começaram a trabalhar ou a estudar em escola comum ou passaram a viver na comunidade.  
 

[2] Quais são as sequelas dos transtornos mentais que caracterizam as deficiências psicossociais? São características de comportamentos? Como descrevê-las em um laudo médico? Os transtornos mentais relacionados às sequelas posteriores são: transtorno bipolar, esquizofrenia e depressão grave?

Não apenas esses três tipos, mas também os seguintes: psicoses, síndrome de Asperger, transtorno do espectro do autismo, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, transtorno obsessivo-compulsivo. A lista não termina aí. O Manual de Diagnósticos e Estatísticas de Transtornos Mentais (DSM), da Associação Americana de Psiquiatria, em sua quinta edição, lançado em 2013, aumentou consideravelmente o número de transtornos mentais considerados atualmente. As características de cada tipo de deficiência psicossocial decorrem do respectivo tipo de transtorno mental. 


* Romeu Kazumi Sassaki

sábado, 22 de agosto de 2015

O SACI

 
 
     Saci, também conhecido como saci-pererê, saci-cererê,  é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro. Tem sua origem presumida entre os indígenas da Região das Missões, no Sul do país, de onde teria se espalhado por todo o território brasileiro.
 
     A figura do saci surge como um ser maléfico, como somente brincalhão ou como gracioso, conforme as versões comuns ao sul.
 
     Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também, da cultura africana, o pito, uma espécie de cachimbo e, da mitologia europeia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendário Trasgo (ser encantado do folclore do norte de Portugal, especialmente da região de Trás-os-Montes que usam gorros vermelhos e possuem poderes sobrenaturais).
 
      O Saci é um negro jovem de uma só perna, portador de uma carapuça sobre a cabeça que lhe concede poderes mágicos.
 
     Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assovios – bastante agudos e impossíveis de serem localizados. Assim é que faz tranças nos cabelos dos animais, depois de deixá-los cansados com correrias; atrapalha o trabalho das cozinheiras, fazendo-as queimar as comidas, ou ainda, colocando sal nos recipientes de açúcar ou vice-versa; ou aos viajantes se perderem nas estradas.
 
FONTE: WIKIPÉDIA


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

GRANDES PERSONAGENS DA LITERATURA - JOCASTA



   
    Personagem da obra "Édipo Rei", de Sófocles, Jocasta era a rainha de Tebas. Casada com o Rei Laio, ela deu luz a um menino. Porém, o oráculo previu uma grande tragédia para o recém nascido: ele mataria o próprio pai e casaria com a mãe.
 
    Para que isso não acontecesse, o Rei Laio determina que o  bebê seja morto e o entrega a um pastor, que fica com a incumbência de assassiná-lo. Apiedando-se do menino, o pastor não o mata e o entrega a outro rei, que  cria o bebê como seu filho e lhe dá o nome de Édipo.
 
    Muitos anos se passam. Certo dia,  Jocasta recebe a notícia de que seu marido Laio foi assassinado na estrada por um desconhecido. Além disso, outro problema perturba  a paz do reino: a temida Esfinge, que vive na porta de Tebas, ataca os viajantes fazendo-lhes uma pergunta e os devorando caso eles não respondam corretamente.
 
    Acuada, a rainha determina:
 
    - Aquele que matar a Esfinge, será o novo rei de Tebas e meu futuro marido.
 
    Um homem enfrenta a Esfinge e decifra o seu enigma, destruindo-a. Seu nome é Édipo.
 

ÉDIPO E A ESFINGE

 
    Jocasta então casa com Édipo em com ele tem 4 filhos, entre eles, Antígona.
 
    Desta forma, a profecia prevista pelo oráculo se confirma: Jocasta e Édipo descobrem que são mãe e filho. Um servo que presenciou a morte do Rei Laio reconhece Édipo como o seu assassino, e assim,  está armada uma das maiores tragédias da mitologia grega.
 
    Percebendo que casou com o próprio filho, Jocasta desespera-se a acaba tirando a própria vida. Com o broche da rainha, Édipo fura os dois olhos e cego, fica vagando pela Grécia até morrer.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

A HISTÓRIA DE BRAILLE - PARTE 4



    Um dia um garoto cego de nascença tocou muito bem para uma grande audiência. Todo mundo que estava presente ficou muito satisfeito. Então, o garoto levantou-se e disse que o povo não devia agradecer a ele, por tocar bem e sim agradecer a Louis Braille. "Foi Louis Braille, disse ele, que tornou possível que ele lesse a música e tocasse piano." Ele disse que Louis Braille era um homem muito doente e acrescentou que estava quase a morrer, subitamente muitas pessoas ficaram interessados por Louis Braille, jornais escreveram artigos sobre ele. O governo também ficou interessado no seu sistema de leitura para os cegos alguns amigos foram à sua casa vê-lo. Ele estava no leito. Eles disseram a Louis o que estava acontecendo e o Louis começou a chorar. Ele disse: "É a terceira vez na minha vida que choro: a primeira quando fiquei cego; a segunda quando ouvi falar na escrita noturna e agora eu sei que minha vida não foi um fracasso.
 
     Em Dezembro de 1851, com 42 anos, sofreu uma recaída e recolheu-se ao leito, e veio a falecer no dia 6 de Janeiro de 1852, dois dias após o seu aniversário de 43 anos, confiante em que seu trabalho não tinha sido em vão.
 
     Adaptado pela escola de cegos de Paris em 1854, logo se difundiu por todo o mundo. Cada matriz do sistema Braille é formada por duas fileiras verticais paralelas, que podem conter três pontos cada uma. Cada sinal de leitura, seja letra, cifra ou sílaba, tem em relevo uma das possíveis combinações dos seis pontos existentes. Assim, o tipo indicado pelas diferentes posições em que aparecem os pontos em relevo assinala uma letra, em número, um sinal matemático, etc.
 
     Em 1952, cem anos depois, seu restos mortais foram transferidos da cidade de Coupvray para o Pantheon em Paris, pelo Governo Francês. Recebeu homenagens por representantes de quarenta nações, na ocasião em que tomou seu lugar nos grandes homens da França.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

A VIDA IMITANDO A ARTE





    E a vida imita a arte. Há algum tempo atrás postei uma notícia sobre um cadeirante chinês que é ajudado pela sua cadelinha a ir para o trabalho. A cadela literalmente empurra a cadeira de rodas do seu dono. Foi então que lembrei de uma das ilustrações do meu livro "Chapeuzinho da cadeirinha de rodas vermelha", onde o Lobo Mau ajuda a menina a sair de um buraco, empurrando a cadeira de rodas com as suas patas.
 
    Baita semelhança.

Cristiano Refosco

terça-feira, 18 de agosto de 2015

FOTOS ANTIGAS SÃO TRANSFORMADAS EM IMAGENS MÁGICAS E COLORIDAS



   
    Colorir fotos em preto e branco é uma excelente maneira de revisitar o passado e compreender a história. Jane Long, uma fotógrafa australiana, transformou e adicionou um pouco de magia a uma coleção de imagens do artista romeno Costica Acsinte.
 
    Acsinte, que morreu em 1984, era um fotógrafo de guerra romeno que atuou durante a Primeira Guerra Mundial. Em 2013, suas fotos danificadas foram digitalizadas pelo Costica Acsinte Archive para preservá-las, e foi nesta coleção que Long baseou-se para criar esta maravilhosa série que você confere a seguir.
 
 
























 
 

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A HISTÓRIA DE BRAILLE - PARTE 3



    Louis Braille aprendeu com rapidez a usar os sistema e trocava correspondência com seus colegas de turma.
 
     A escrita era possível com uso de uma régua guia e de um estilete. Como o sistema de Barbier apresentava uma série de dificuldades, como impossibilidade de se representar símbolos matemáticos, sinais de pontuação, notação musical, acentos, números, além desses caracteres, serem lidos com dificuldade por aqueles que haviam perdido a visão no percurso de suas vidas, mas não tanto pelos cegos de nascença, Braille começou a estudar maneiras diferentes de fazer os pontos e traços no papel. Suas próprias férias foram dedicadas exclusivamente ao estudo do seu novo sistema. Passou noites experimentando incansavelmente sobre a régua e o estilete que ele próprio inventou. Quando voltou para as aulas, tinha seu invento pronto.
 
     Aos 15 anos de idade inventou o alfabeto braille, semelhante ao que se usa hoje, um sistema simples em que usava 6 buracos dentro de um pequeno espaço. Com esses 6 buracos dentro deste espaço, ele pôde fazer 63 combinações diferentes. Cada combinação indicava uma letra do alfabeto ou uma palavra. Havia também combinações para indicar os sinais de pontuação. Cedo Louis escreveu um livro usando o Sistema Braille.
 
     Louis apresentou sua invenção ao Diretor, e este, apreciou o seu trabalho e autorizou-o a experimentá-lo no Instituto. Seus colegas aprenderam rapidamente o método. Louis continuava seus estudos, embora continuasse sempre trabalhando em sua pesquisa. Como foi sempre um dos primeiros alunos, logo começou a ensinar álgebra, gramática e geografia.
 
     Mais tarde, aplicou seu sistema à notação musical. Seu alfabeto permitiu a transcrição de gramáticas e livros de textos para pessoas deficientes visuais. Um de seus alunos, Coltat, tornou-se seu grande amigo e mais tarde biógrafo, tendo escrito o livro em sua homenagem "Notas Históricas sobre Louis Braille", onde narra detalhes de sua vida na Instituição.
 
     Sua saúde era bastante deficiente, pois aos 26 anos contraiu tuberculose. Apesar disso, escreveu, "Novo método para Representação por Sinais de Formas de Letras, Mapas, Figuras Geométricas, Símbolo Musicais, para uso de Cegos".
 
     Mais tarde, na inauguração do novo prédio do Instituto Real Jovens Cegos, Braille teve a alegria de ver que o sistema foi demonstrado publicamente e declarado aceito. Foi este o primeiro passo para a aceitação geral. Daí, o seu uso começou a expandir-se na Europa. Nesta época, sua doença foi progredindo e sua saúde foi se tornando frágil. Em 1850, já com 41 anos, pediu demissão do cargo de professor, mas continuou dando lições de piano.
 
CONTINUA...
 

domingo, 16 de agosto de 2015

RAIO E ARCO-ÍRIS NA MESMA FOTO



    Um fotógrafo do estado do Arizona, EUA, conseguiu fazer na semana passada uma foto difícil de se ver. Um forte raio cruza o céu ao lado de um arco-íris ao fim de uma tempestade de verão, e isso em uma região desértica. Greg McCown postou a imagem com um relato de como fez o clique impressionante. "Depois de anos tentando, finalmente consegui minha foto de raio com arco-íris", comemorou.
 
    Enquanto fotografava com alguns amigos perto da pequena cidade de Marana, Greg foi pego de surpresa pela chuva e notou a formação do arco-íris. "Bryan e Chris (os amigos) voltaram para casa e eu segui na direção sudeste rumo ao arco-íris. Eu só queria um ângulo sem postes de telefone ou outras coisas no caminho", conta. Em vez dos postes, conseguiu um cacto para compor a cena.
 
    O fotógrafo encontrou o melhor quadro no momento exato. "Esse foi o último raio logo antes de a tempestade se dissipar e desaparecer", afirma. Em seu site e perfil do Flickr é possível ver a extensa coleção de fotos que Greg já fez pela região.
 
FONTE: G1

sábado, 15 de agosto de 2015

"ERA UMA VEZ UM CONTO DE FADAS INCLUSIVO" EM XANGRI-LÁ


 
    Pela terceira vez fui a Xangri-lá falar sobre os meus livros e sobre deficiências . Desta vez, o público era formado por alunos do primeiro ao nono ano que tinham trabalhado com a coleção "Era uma vez um conto de fadas inclusivo" em sala de aula.
 


 
 
    Foi super bacana! Além de trocarmos experiências sobre deficiência, sobre acessibilidade e outros assuntos relacionados com o tema INCLUSÃO, ganhei das crianças e adolescentes produções literárias baseadas nos contos inclusivos.
 
 
    Abaixo, algumas fotos da dinâmica que bolei com eles.
 
   
 
 
 
    Valeu, galera da escola Petronilha Maria Alves dos Santos!
 
Cristiano Refosco