quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

A CEGUEIRA HISTÉRICA DE HITLER - PARTE 2

 
 
    Ainda nas palavras de Weiss, numa sessão à noite, tendo apenas uma vela acesa, o psiquiatra, após examinar os olhos do paciente, lhe afirma que sua cegueira não tem cura dentro da medicina e em seguida a A.H. que ele poderá curar a si mesmo, despertando em seu interior forças espirituais curativas poderosas. Pede então ao paciente que se concentre na luz da vela enquanto o psiquiatra sussurra: “A Alemanha precisa de homens como você… A Áustria acabou… mas a Alemanha ainda persiste… para você tudo é possível! Deus irá ajudá-lo em sua missão se você ajudar a si mesmo agora”, e conclui com a sugestão: “Se você confiar cegamente nesta missão, sua cegueira desaparecerá!”
 
     Quando os alemães entraram em Paris, o escritor se matou, não sem antes avisar os amigos de que isso iria acontecer, deixando no ar a suspeita de um provável homicídio.
Na Alemanha, Forster foi expulso da Universidade de Greifswald, por conta de denúncias de “imoralidade e amor pelos judeus” feitas por um ex-aluno nazista. Dias depois o psiquiatra do Führer também se matou com um revólver que a família desconhecia que ele possuísse. Mais mistério.
 
    Outro médico, Karl Kroner, que endossara o diagnóstico de histeria do cabo Hitler, foi enviado a um campo de concentração, mas graças a um embaixador amigo de sua mulher fugiu para a Islândia. Lá, em 1943, deu um longo depoimento ao serviço secreto americano sobre Hitler, que acaba de ser liberado para o público pelos arquivos da CIA.
 
    Acusando Adolf de simular a cegueira, Kroner disse frases proféticas sobre os tempos: “Em eras conturbadas, os psicopatas nos governam; nos tempos calmos, nós os investigamos. A cura de Hitler foi alcançada, mas a Alemanha cegou-se. Só espero que isso passe logo e possamos dissecar o psicopata e, com o retorno da justiça, fazer com que os alemães voltem a enxergar”.
 
 
 

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