domingo, 30 de outubro de 2016

CINEMA EM TIRAS - O NOME DA ROSA - PARTE 5





O Nome da Rosa - o livro
 
    Definir “O Nome da Rosa” em um só estilo não é tarefa fácil!

    Ele tanto pode ser lido como literatura policial, como romance gótico ou histórico, que mesmo assim é capaz de satisfazer o leitor em todos os sentidos. É um livro que pode ser abordado de várias maneira e mesmo assim consegue agradar de todas elas. É um verdadeiro universo de conhecimento, e tenho certeza que, se daqui há algum tempo eu reler esse livro (e com muito prazer farei isso), conseguirei me surpreender novamente com a sua injeção de conhecimento.
 
    A adaptação para o cinema é bastante fiel ao livro. No filme, Sean Connery (007) dá vida a William de Baskerville (no filme o personagem não é chamado de Guilherme) e Christian Slater (Entrevista com o Vampiro) interpreta Adson de Melk. O final do longa-metragem difere um pouco do livro, porém também consegue ser bastante convincente. A única mudança que me incomodou, se comparado ao livro, foi a biblioteca que, apesar de também ser gigantesca, não chega aos pés da apresentada no livro. O labirinto descrito por Umberto era bem melhor.
 
UMBERTO ECO: Nascido na Itália em 1932, Umberto Eco era um escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional. Era um notório escritor de romances, sendo eles, além de “O Nome da Rosa”, ‘O Pêndulo de Foucault’, ‘A Ilha do Dia Anterior’, ‘Baudolino’, ‘A Misteriosa Chama da Rainha Loana’ e ‘O Cemitério de Praga’. Faleceu no dia 19 de fevereiro de  2016 em Milão, na Itália.
 

sábado, 29 de outubro de 2016

ALICE - ORIGEM DOS CONTOS DE FADAS

 
 
 
1. UMA HEROÍNA MAIS REAL QUE 3D
 
     O nome da protagonista foi escolhido como uma homenagem à garotinha Alice Liddel, amiga do autor, o inglês Lewis Carroll. E o livro nasceu quase na marra. Após contar a história, que inventara na hora, para Alice e as duas irmãs da menina, Carroll foi convencido a colocar tudo no papel.
 
2. ANARQUISTAS GRAÇAS A DEUS
 
      O coelho atrasadinho e que está sempre estressado é interpretado como uma crítica do autor à repressora sociedade inglesa da época. Ironicamente, é ele quem atrai Alice para um mundo mágico e sem nexo em que não há liberdade para os indivíduos interferirem nos rumos da sociedade.
 
3. VIAJANDO NA LAGARTONA
 
     Tá tudo azul para a lagarta que Alice encontra fumando num baita narguilé. A geringonça e o fato de o bicho falar lentamente, "viajando" e filosofando, são até hoje associados ao consumo de ópio. A droga, que atualmente é ilegal, tinha uso medicinal na época da publicação do livro, em 1865.
 
4. COGUMELOS ALUCINÓGENOS
 
    A lagarta doidona explica que comer do cogumelo em que está sentada pode fazer Alice crescer ou diminuir de tamanho. Há quem veja nisso uma clara referência a cogumelos alucinógenos, embora não haja indícios, dentro ou fora da obra, relacionando o autor ao consumo dessa droga.
 
5. SORRISO DELIRANTE
 
    O habitante mais alucinado do País das Maravilhas aparece e desaparece em vários momentos da trama, seja de corpo inteiro, seja mostrando apenas algumas partes, como o sorriso. Especula-se que o gato possa ter surgido das terríveis enxaquecas do autor Lewis Carroll, que relatou vários episódios de alucinação em seus diários.
 
6. NA CASA DO CHAPÉU
 
    Alice topa com o Chapeleiro Maluco em um tradicional chá das cinco inglês. Na época em que a história foi escrita, muitos chapeleiros enlouqueciam de fato, por causa da exposição ao mercúrio usado na confecção dos chapéus. Os sintomas eram tremores nos olhos e membros, fala confusa e alucinações. O personagem serviu até de inspiração para um inimigo do Batman.
 
7. EXTINTO E POLITIZADO
 
      O dodô, ave extinta no século 17, é interpretado como uma caricatura do próprio Lewis Carroll, cujo nome real era Charles Dodgson. Para variar, o autor aproveitou o personagem para dar suas alfinetadas. O dodô organiza uma corrida sem rumo, que não chega a lugar nenhum, como nas reuniões políticas desde aquela época.
 
8. RAINHA SEM CORAÇÃO
 
     A Rainha de Copas é outra caricatura da sociedade da época, mais precisamente da rainha Vitória: apesar de sua importância no reino inglês, sua autoridade não valia nada diante do Parlamento e do primeiro-ministro. Do mesmo jeito, no País das Maravilhas o bordão "cortem a cabeça dele!", da Rainha de Copas, nunca é cumprido de fato.
Alucinação coletiva
 
      Para muita gente, Lewis Carroll escrevia sob efeito de drogas
 
      Uma lenda urbana engolida por muita gente é a que especula sobre o uso de substâncias alucinógenas por Lewis Carroll. Os rumores se baseiam na narrativa piradona e em elementos que remeteriam ao universo das drogas, como o narguilé e o cogumelo. Há quem jure que a inspiração do autor vinha do LSD, esquecendo-se que a droga só surgiu em 1938, décadas após a primeira edição da obra. Além disso, a complexidade dos enigmas lógicos e matemáticos dispostos ao longo do texto indicam que o autor escrevia lúcido. Sem falar que nada na biografia de Carroll sugere qualquer experiência com entorpecentes.
 
FONTE: MUNDO ESTRANHO
 
ILUSTRA Eduardo Belga

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

CINEMA EM TIRAS - O NOME DA ROSA - PARTE 4


 
   
      Se você pensa que a vida monástica era chata e entediante, dedicada apenas à contemplação, está muito enganado. Pelo menos na Literatura a vida nos mosteiro pode ser bem mais perigosa e emocionante do que parece. É o que acontecem em “O Nome da Rosa”, obra prima do escritor italiano Umberto Eco.


    A narrativa é a seguinte: Adso de Melk é um velho monge que, próximo da morte, decide escrever um crônica relatando os acontecimentos que se desenrolaram durante sua juventude, no período de sete dias em que ficou hospedado em um mosteiro com seu mestre. Ainda noviço, Adso é escrivão e discípulo de Guilherme de Baskerville (ou Willian, dependendo da tradução), um sábio franciscano com uma capacidade dedutiva extraordinária. Os dois partem para uma grandiosa abadia situada na Itália Medieval, com o objetivo de participarem de um debate entre beneditinos e franciscanos, porém uma série de acontecimentos bizarros fazem com que a atenção dos dois seja voltada para algo bem mais perigoso. Com o assassinato (ou seria suicídio) de um dos monges, Guilherme é convidado pelo abade à investigar quem seria o culpado deste crime. Entretanto, a cada dia que passa, mais monges vão sendo misteriosamente encontrados mortos.


    Os poucos vestígios dos crimes deixados para trás levam a crer que o “serial killer” mata baseando-se no livro do Apocalipse, especialmente na parte que diz respeito às sete trombetas. Cada assassinato se assemelha à carta apocalíptica de João, e Guilherme, guiado tanto pela curiosidade quanto pelo desejo de justiça, busca a todo custo descobrir quem ou o que está matando os monges. Os mistérios que cercam a abadia são numerosos, principalmente os que dizem respeito a grandiosa biblioteca que lá se encontra. A imensa biblioteca tem seu acesso vetado a todos os monges, com exceção do bibliotecário, Malaquias, que é bastante próximo de Jorge, um cego que é um dos mais velhos a residirem no mosteiro. Este velho monge nutre estranha aversão ao riso, sempre repreendendo qualquer um que ouse dar uma gargalhada perto dele.

    A biblioteca é, na verdade, um imenso labirinto, capaz de enlouquecer qualquer curioso que se atreva a quebrar as regras e entrar nela. Sem falar no risco de ficar preso para sempre, incapaz de encontrar a saída.

    A trama de “O Nome da Rosa”, observada de forma superficial, pode ser considerada bastante simples, porém, através dela, podemos ver o quanto Umberto é um estudioso dedicado, amante do conhecimento, da Literatura, de história e das artes. O romance é um grande mergulho no período medieval, nos costumes, religiosidade, entre outros aspectos daquela época.

    Outro fato interessante nesse livro são as referências a Sherlock Holmes, que não se resumem apenas ao nome do personagem principal (Guilherme de Baskerville, que é claramente uma homenagem ao romance ‘O Cão dos Baskervilles’, de Arthur Conan Doyle), mas se estendem durante toda a narrativa.







continua...
 


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

LEGO LANÇA BRINQUEDOS QUE PROMOVEM A INCLUSÃO




      A Lego traz para o Brasil o set Diversão no Parque, que inclui, entre diversos personagens, uma mini figura em cadeira de rodas, com o intuito de promover a inclusão entre as crianças. A novidade estará disponível a partir de novembro e será vendida pelo valor de R$289,99.
 
      O cenário conta com 14 figuras, sendo sete de cada gênero (um idoso, duas crianças e quatro adultos e um bebê em um carrinho).
 
 
 
      A criação de brinquedos inclusivos atende ao pedido do movimento #ToyLikeMe, que solicitou aos principais players do mercado de brinquedos o desenvolvimento de produtos que contemplassem pessoas com dificuldade de mobilidade.
 
FONTE: MUNDO DO MARKENTIG

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

CINEMA EM TIRAS - O NOME DA ROSA - PARTE 3

 

 
   
     O filme “O Nome da Rosa”, baseado no livro do escritor italiano Umberto Ecco, foi filmado em 1986. Estrelando Sean Connery no papel de William de Baskerville e Chistian Slater, como Adso, recebeu diversos prêmios da crítica.
 
    Pouca gente sabe que o filme foi gravado em um mosteiro na Alemanha, na região vinícola do Rheingau. Pois é, o Kloster Eberbach, além de ser palco de filme e ser um belo passeio, também produz vinhos de excelente qualidade.
 
    A filmagem na Alemanha foi para as áreas internas do filme, como dormitório dos monges e biblioteca. A arquitetura romanesca e gótica da sua construção datada de 1136, foi o cenário perfeito para retratar o filme, que se passava na Idade Média.
 
    A garota (Valentina Vargas) é a única personagem mulher do longa.
 
    Christian Slater tinha apenas 15 anos quando realizou a cena de sexo com a personagem de Valentina.







continua...



FONTES: http://www.alessandraesteves.com/
http://www.adorocinema.com/

terça-feira, 25 de outubro de 2016

DE ONDE VÊM OS NOMES DOS OCEANOS?

     

      Você, certamente, conhece os principais oceanos do planeta Terra. Mas já parou para pensar sobre a origem dos nomes de tais oceanos? Quem teria batizado, por exemplo, os oceanos Pacífico e Atlântico? De acordo com informações históricas, os nomes dos principais oceanos tiveram inspirações de diferentes origens, desde as fontes mitológicas até as grandes navegações e características geográficas das regiões.


Atlântico – O nome do Oceano Atlântico é uma referência à mitologia. A nomenclatura vem de Atlas, figura de um titã grego condenado por Zeus, Poseidon e Cronos a sustentar os céus eternamente. O nome foi utilizado pela primeira vez por Heródoto, mas foi reconhecido oficialmente por Mercator, que colocou o Oceano Atlântico no mapa no século XVI. Vale ressaltar que Atlas era filho de netuno, o deus dos mares.


Pacífico – O nome do Oceano Pacífico é resultado do ano de 1520, quando o navegador português Fernão de Magalhães navegou pelo litoral sul-americano, perto da Cordilheira dos Andes, pela primeira vez. Ele se impressionou com as águas tranquilas e resolveu batizar o oceano como Pacífico.


Índico – O nome do Oceano Índico é uma relação direta com a geografia da região, já que está nas proximidades da Índia e Indonésia.



Ártico – Por fim, o nome do Oceano Ártico tem origem na geografia e nas estrelas. O oceano fica exatamente sob a constelação Ursa Menor. A palavra “Ártico” vem do grego, arctos, que significa urso. Esse oceano está localizado no polo norte.



FONTE: SITE DE CURIOSIDADES


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

CINEMA EM TIRAS - O NOME DA ROSA - PARTE 2




    O filme nos leva à uma imersão na Idade Média, fazendo-nos transitar por diversos temas e fases da história, tornando-se uma grande aula de história e também de filosofia.
    A atmosfera sombria, a aparência doentia dos monges / frades, a rejeição a conceitos tidos como avançados pelos monges frequentadores do mosteiro e a abordagem à Santa Inquisição que passa a ser feita a partir da segunda metade do filme nos permite compreender um pouco do que foi a Idade Média.
    O filme retrata a história da investigação de uma série de assassinatos ocorridos em um monastério da Itália Medieval, (sete monges são mortos de maneira insólita, no período de sete dias e noites). Um monge franciscano, Willian de Baskervile, ex-inquisitor, chega ao mosteiro para participar de um conclave onde decidiriam se a Igreja doaria parte de suas riquezas; mas diante dos assassinatos desviou sua atenção e começou a investigar o caso acompanhado pelo seu noviço / discípulo: Adso de Melk. (outra característica da Id. Média; habitualmente o 3° filho do Senhor Feudal era “encaminhado” à Igreja aos cuidados de um preceptor).
    Willian é o representante da ciência, usa métodos de pesquisa sofisticados para reunir as provas necessárias e chegar à verdade; busca pistas que não são visíveis às demais pessoas; como as frases no pergaminho, apagadas com suco de limão, que revelam-se aos olhos do investigador sob a chama de uma vela. No filme, ele representa o Intelectual Renascentista, que com sua postura Humanista e Racional, consegue desvendar a verdade por trás das mortes do Mosteiro.
    Do lado oposto ao franciscano estão os monges que alimentam a idéia de que uma força sobrenatural, demoníaca, tomou conta do lugar, relacionando as mortes com a profecia do Apocalipse.
    No mosteiro beneditino, a biblioteca representa a fonte de saber que, para os monges, precisa ser protegida. A biblioteca tem que ser secreta, porque ela inclui obras que não estão devidamente interpretadas no contexto do cristianismo medieval. O acesso à esta é restrito, porque há ali um saber que é ainda estritamente pagão e que pode ameaçar a doutrina cristã. O pensamento dominante, impedia que o conhecimento fosse acessível a quem quer que seja, salvo os escolhidos. A biblioteca era um labirinto e aqueles que chegavam ao final eram mortos. Essa “prática” tem a ver com o pensamento da Idade Média, dominado pela Igreja. A informação restrita a alguns poucos representava a dominação e o poder. Era a idade das Trevas, em que se deixava todos os outros na ignorância.

 Autor: Rachel Cretton
FONTE: http://pedagogiaaopedaletra.com/

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continua...

sábado, 22 de outubro de 2016

CINEMA EM TIRAS - O NOME DA ROSA - PARTE 1






    O Nome da Rosa (em alemão Der Name der Rose, italiano Il nome della rosa, francês Le nom de la rose) é um filme de 1986 dirigido por Jean-Jacques Annaud baseado no romance homónimo do crítico literário italiano Umberto Eco. Sean Connery é o frade franciscano Guilherme de Baskerville e Christian Slater é seu aprendiz Adso von Melk, que são chamados para resolver um mistério mortal em uma abadia medieval.
ELENCO:
FONTE: WIKIPÉDIA









CONTINUA...

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

CINDERELA SANGRENTA - ORIGEM DOS CONTOS DE FADAS



1. GOLPE DO BAÚ
 
Na versão de Giambattista Basile, chamada A Gata Borralheira, a heroína une forças com a governanta para matar a madrasta. Um dia, quando a megera vai tentar pegar roupas num baú, a moça fecha a tampa do móvel na cabeça dela, esmagando-a.
 
2. NA PONTA DOS PÉS
 
Os irmãos Grimm botam mais sangue no miolo da história. Quando o príncipe visita as casas para identificar o pé de sua amada, as irmãs malvadas de Cinderela se mutilam para tentar calçar o sapatinho, cortando os próprios dedos e calcanhares.
 
3. ORA, POMBOS
 
Na versão dos Grimm, a madrasta também não é morta por Cinderela. A malvada bate as botas com pombos comendo seus olhos e os das filhas.
 
FONTE: MUNDO ESTRANHO

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

ARTISTA BRASILEIRA GANHA FAMA COLORINDO O PASSADO - PARTE 2




     
      Desde abril do ano passado, Mariana Amaral passou a se dedicar quase exclusivamente a esse tipo de trabalho e avalia que a prática lhe permitiu sofisticar seu estilo e até mesmo desenvolver métodos próprios.



     
      Muitas das fotos nas quais trabalha são de domínio público, obtidas em bancos de imagens de fundações e instituições governamentais, como a Biblioteca do Congresso e o Arquivo Nacional dos Estados Unidos e a Biblioteca Britânica.




     
      São registros feitos em outros países e, principalmente, do início do século passado, quando a fotografia colorida ainda engatinhava. Marina diz ser "frustrante" não poder realizar o mesmo trabalho com imagens históricas do Brasil.



     
      "Tenho muita vontade, mas é difícil achar fotos brasileiras antigas com boa resolução. As poucas que existem não são de domínio público. Talvez seja só uma questão de ainda não ter achado a fonte adequada", diz ela.



     

      "Escolho as fotos de acordo com a qualidade e disponibilidade das imagens, mas não só isso. Adoro trabalhar com fotografias que retratam momentos históricos e ficaram marcadas na memória das pessoas."



     

      Colorir fotos antigas é um tipo de trabalho que vem ganhando muitos adeptos e fãs nos últimos anos. Chega a reunir, por exemplo, mais de 115 mil membros em um dos fóruns do site Reddit.




     
      Marina começou a divulgar suas obras em fóruns assim. Depois, passou a publicá-las em seus perfis em redes sociais e começou a receber encomendas para trabalhar em álbuns de família e pedidos de museus e empresas.


        A demanda cresceu tanto que Marina decidiu largar a faculdade de Relações Públicas. "Estava ficando sem tempo para os estudos", explica ela. "Colorir um retrato leva uma hora, mas imagens complexas podem levar meses para ficarem prontas."

FONTE:http://www.msn.com/